Jornalista Jéssica Marques: Neodemia se encantou. A partida dela me trouxe uma reflexão: a certeza da importância dos registros históricos. Quanto é urgente e necessário materializar a nossa história para eternizá-la e transmiti-la às futuras gerações. Seja na linguagem que for. No processo de construção da curadoria da exposição comemorativa dos 80 do Fausto Nilo, percebi que precisava trazer a Neodemia, irmã do homenageado. A mostra chama-se “Fausto Nilo: o tempo e o lugar”, pois fala da história e obra do Fausto, mas também de Quixeramobim, sua cidade natal. E acontece na casa , a simbólica residência onde morou Fausto e família. A Neodomia é uma personagem importante pra trazer a visão das mulheres dessa cidade na década de 50. Uma mulher à frente do seu tempo, na medida que podia, expressou e lutou por isso. Com uma voz e beleza radiantes. Sempre de unhas e batom vermelho. Durante nossos encontros falávamos sobre memória afetiva. Hoje, percebi que ela construiu uma memória afetiva em mim. Seu sorriso largo e carinhoso. Através da exposição, conseguimos registrar Neodemia declamando suas poesias e uma roda de conversa com seus irmãos. É a pura memória coletiva de Quixeramobim. Registramos e colocamos em diálogo na sociedade. Bucólico e contemporâneo. Busquei equilíbrio entre os dois na mostra. Neodemia dialogou com os tempos modernos, seja por suas atitudes na década de 1950, ou, no agora. “A juventude de hoje em dia tem tudo, pois tem a liberdade! Aproveitem a juventude de vocês”, Neodemia Costa.
Jornalista Jéssica Marques: Neodemia se encantou. A partida dela me trouxe uma reflexão: a certeza da importância dos registros históricos. Quanto é urgente e necessário materializar a nossa história para eternizá-la e transmiti-la às futuras gerações. Seja na linguagem que for. No processo de construção da curadoria da exposição comemorativa dos 80 do Fausto Nilo, percebi que precisava trazer a Neodemia, irmã do homenageado. A mostra chama-se “Fausto Nilo: o tempo e o lugar”, pois fala da história e obra do Fausto, mas também de Quixeramobim, sua cidade natal. E acontece na casa , a simbólica residência onde morou Fausto e família. A Neodomia é uma personagem importante pra trazer a visão das mulheres dessa cidade na década de 50. Uma mulher à frente do seu tempo, na medida que podia, expressou e lutou por isso. Com uma voz e beleza radiantes. Sempre de unhas e batom vermelho. Durante nossos encontros falávamos sobre memória afetiva. Hoje, percebi que ela construiu uma memória afetiva em mim. Seu sorriso largo e carinhoso. Através da exposição, conseguimos registrar Neodemia declamando suas poesias e uma roda de conversa com seus irmãos. É a pura memória coletiva de Quixeramobim. Registramos e colocamos em diálogo na sociedade. Bucólico e contemporâneo. Busquei equilíbrio entre os dois na mostra. Neodemia dialogou com os tempos modernos, seja por suas atitudes na década de 1950, ou, no agora. “A juventude de hoje em dia tem tudo, pois tem a liberdade! Aproveitem a juventude de vocês”, Neodemia Costa.
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