A Secretaria de Cultura do Ceará lamenta a morte do escritor Carlos Emílio Corrêa Lima:
- Com profunda tristeza comunicamos a passagem do querido escritor, poeta, ensaísta, antidesigner, mestre em literatura brasileira Carlos Emílio. Talentoso, criativo, de personalidade forte, entusiasta, ácido, critico imprescindível para o debate aguerrido sobre política cultural.
Com seus textos intensos e densos, ocupava as rodas de leitura, calçadas, palcos, corações e mentes dos amantes da leitura e escrita. Figura marcante na cena cultural fortalezense, Carlos Emílio participou de inúmeros projetos de leitura, entre eles, a Leitura no Palco sob a Passarela, no Centro Cultural Dragão do Mar. Carlos Emílio Corrêa Lima formou muitos poetas, e abriu espaço para inúmeras gerações de escritores e leitores cearenses. Participou dos mais importantes festivais de escrita e leitura, de jornais. Em 2020, a história homônima de Carlos Emílio ganhou as telas, através do filme O Barco, do cineasta Petrus Cariry. E, neste último ano, ganhou a categoria de literatura em trajetórias, da Lei Aldir Blanc, realizada pela Secretaria da Cultura do Ceará. Necessário para as artes e cultura. A Secult se solidariza com amigos e familiares.
- Escutem minha caligrafia, seus ramos atentos e me façam felizes, pois sou muitos ouvindo devagar o sopro da brisa, afinal, voltante do mar”… Carlos Emílio Corrêa Lima".
Edna Maria - Morreu hoje em Fortaleza, vitima de uma septicemia, o escritor cearense Carlos Emilio Correia Lima. Ele era irmão da ex-miss Brasil, Emilia Correia Lima, primeira miss Brasil do Ceará, falecida em fevereiro último. Grande escritor cearense, autor de 8 livros: Solário – Contos infantis para adultos, escrito em 1970, quando o autor tinha menos de 14 anos; o romance A Cachoeira das Eras – A Coluna de Clara Sarabanda (1979); o romance Além, Jericoacoara – O Observador do Litoral (1982), livro que revelou a paisagem da praia do Nordeste brasileiro; Ofos (contos, 1984)
*24-02-1956
+02-04-2022
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