40 Dias dos Pais

Neste domingo (9), Dia dos Pais 2020, completa 14 Dias dos Pais, que não terei oportunidade de abraçar fisicamente meu pai Hildeberto Carneiro de Castro.

O último Dia dos Pais que passamos juntos, ele já doente, foi em 14 de agosto de 2005. Dois meses e quatro dias depois ele fez sua passagem (17 de outubro), aos 77 anos.

Mas nesta crônica quero lembrar os 40 Dias dos Pais que passamos juntos. 

Desde quando nasci em 1965 até sua partida em 2005 foram 40 segundos domingos de agostos festivos de Dias dos Pais.

Todas as comemorações destes 40 Dias dos Pais foram alegres. 

Melhor ainda quando lhe dei quatro netos. 

Primeiro a Cecília Braga para o Dia dos Pais de 1991, pois Cecília nasceu em novembro de 1990.

Segundo o Lauriberto Pompeu para o Dia dos Pais 1995, pois Lauriberto nasceu em janeiro de 1995.

Terceiro, Clara Carneiro para o Dia dos Pais 1996, pois Clara nasceu em junho de 1996.

Por último, Pedro Carneiro para Dia dos Pais 2000, pois Pedro nasceu em outubro de 1999.

Os 25 Dias dos Pais de 1965 até 1990 foram mais de reunião com a família inteira; pai Hildeberto, mãe Luzanira (que partiu em dezembro de 2019) e os sete irmãos: Luziberto, eu-Lauriberto, Luzirene, Laurilene, Lúcia, Pedro e Luciene.

De 1991 até 2005 foram 15 Dias dos Pais com os netos. A família aumentando e ele se orgulhando.

Lembro de um pai austero e até severo na Educação dos sete filhos e também dos netos e netas.

Lembro de um Seu Hildeberto administrador do Mercado São Sebastião.

Lembro de um Seu Hildeberto cuidador de seus carros: Jepp, Fusca, Corcel, Brasília e Corsa.

Lembro de um Seu Hildeberto agregador.

Lembro de um Seu Hildeberto pescador.

Lembro de um Seu Hildeberto torcedor do Ceará.

Lembro de um Pai sempre presente sempre...