Odorico Monteiro diz que legado deixa no Ministério da Saúde:
136 e Ouvidoria Ativa
"Uma das coisas que considero importante na Ouvidoria do SUS foi a gente ter saído do O800 para criar o 136. Foi o fato da gente ter criado um conceito de Ouvidoria Ativa. isso é muito importante. Para cada internação hospitalar produzida no SUS, para cada procedimento de alto custo produzido pelo SUS, nós enviamos uma carta para o usuário do SUS, pedindo para ele se manifestar sobre o atendimento. Com isso a gente tem encontrado distorções. Isso tem fortalecido para que a gente evite o desperdício. Por exemplo uma das denúncias mais frequentes dos pacientes que são provocados a partir do envio da carta, que nesse conceito de Ouvidoria Ativa, é por exemplo a cobrança dupla. A pessoa cobra do médico e cobra do SUS. Isso é algo que o Sistema não deve permitir e que o cidadão não deve permitir. Então é importante que nessa carta nós informamos o procedimento que foi feito, o valor que foi feito e quanto custou e que esse recurso é pago com imposto do cidadão, solicitando que o cidadão se manifeste sobre atendimento clínico, sobre atendimento de enfermagem, sobre a situação das enfermarias e também sobre se ele indicaria esse hospital para um amigo ou alguém da família. Isso foi um legado importante que nós estamos deixando aqui. De uma Ouvidoria Ativa e o 136.
Saúde LGBT
Na gestão participativa nós deixamos um legado importante nas políticas promotoras de equidade. Já em 2011 nós conseguimos publicar duas políticas importantes: Saúde da População LGBT e Saúde da População do Campo e da Floresta. Eu posso já garantir para você que políticas importantes já foram desdobradas a partir daí. Na Política da População LGBT uma conseguência imediata foi o fortalecimento e a ampliação dos centros de transexualizadores no Brasil. A cirurgia transexualizadora já é garantida pelo SUS. Trata-se de uma cirurgia extremamente complexa. Estamos ampliando os centros transexualizadores para aumentar o acesso da população.
Saúde do Campo e da Floresta
Outro coisa importante é a Saúde do Campo e da Floresta, que também foi publicada em 2011. Uma das demandas da população do Campo e da Floresta produziu o Mais Médicos. Porque eu visitei unidades de saúde na Amazônia, que você tem uma população ribeirinha imensa e essa população ribeirinha muitos são descendentes de cearenses, visitei centro de saúde que estava há cinco anos construído e nunca tinha recebido a visita de uma médico".
Continua
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