As meninas norte-americanas (fotos Fifa) são tetracampeãs mundiais de futebol. Neste domingo (7) em Lion (França), os Estados Unidos ganharam na final da Holanda por dois a zero.
As campeãs mundiais 2019 fizeram 21 pontos com campanha invicta de sete vitórias, marcando 26 gols e levando apenas três. Saldo de 23 gols.
Megan Rapineo dos Estados Unidos é bola de ouro, chuteira de ouro e melhor jogadora da final do Mundial da França.
O favoritismo era esperado e, com isso, o resultado não foi surpreendente. A seleção feminina dos Estados Unidos venceu neste domingo, em Lyon (França), a seleção holandesa por 2 a 0 e conquistou o bicampeonato consecutivo, quarto título mundial em oito edições de Copa do Mundo. As americanas se igualam as alemãs, que foram bicampeãs em 2003 e 2007. Para as holandesas, foi a melhor campanha numa Copa e o vice-campeonato das atuais campeãs europeias garante às Leoas Laranjas uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A Suécia, terceira colocada na Copa, e a Inglaterra, quarta colocada, são as outras representantes da Europa – na decisão de sábado, em Nice, as suecas venceram as inglesas por 2 a 1, gols de Asllani e Jakobsson; Kirby descontou para as inglesas.
A americana Megan Rapinoe foi o grande nome do jogo e da Copa. Ela foi eleita a melhor jogadora em campo, a melhor jogadora da Copa e ganhou o prêmio como artilheira do mundial. Ela passa a ser a jogadora mais velha a receber essa premiação, com 34 anos e dois dias de idade. A goleira holandesa Van Veenendaal foi eleita a melhor da Copa na posição.
A final, assistida por 57.900 pessoas, teve, ainda, outras marcas dignas de registro. Foi apenas a segunda vez na história das Copas Femininas em que duas mulheres estiveram à frente das equipes finalistas – a primeira foi em 2003, na final entre Alemanha e Suécia. Esse ano, a Holanda foi dirigida por Sarina Wiegman; os Estados Unidos, por Jill Ellis. A britânica entra para a história como a segunda técnica bicampeã do mundo – o italiano Vittorio Pozzo era o único detentor dessa marca, campeão com a Itália nas Copas de 1934 e 1938.
A seleção campeã recebeu um prêmio de 4 milhões de dólares – vale dizer que a França, campeã do mundo da Copa de 2018, faturou 38 milhões de dólares. A próxima Copa do Mundo de Futebol Feminino, a ser disputada entre julho e agosto de 2023, ainda não tem sede definida, e ela só será conhecida em março de 2020, em evento da Fifa em Miami (EUA). Nove países são candidatos a sediar o evento. Além do Brasil, África do Sul, Argentina, Austrália, Bolívia. Coreias (Norte e Sul), Colômbia, Japão e Nova Zelândia.
Pelos resultados apresentados pelas emissoras de TV em todo o mundo, com recordes de audiência, a expectativa é de que o futebol feminino ganhe maior apoio da Fifa a partir desse mundial na França. A partida Brasil x França, por exemplo, foi assistida por mais de 35 milhões de espectadores no Brasil e outros 10,6 milhões na França, superando o jogo EUA x Japão da Copa de 2015, com público estimado de 25 milhões de pessoas nos Estados Unidos e recorde anterior. No Reino Unido, EUA x Inglaterra foi visto por 11,7 milhões de espectadores, a maior audiência da BBC no ano.
Entre as medidas previstas pela Fifa para incremento do futebol feminino estão um Mundial Feminino de Clubes, a Liga Mundial Feminina, ampliar o número de participantes na próxima Copa para 32 seleções, investir 500 milhões de dólares no futebol feminino e dobrar a premiação para o próximo Mundial – o que ainda será insuficiente para chegar próximo aos prêmios estimados para a Copa do Catar: são 400 milhões de dólares previstos para os homens e 60 milhões de dólares para as mulheres.
As campeãs mundiais 2019 fizeram 21 pontos com campanha invicta de sete vitórias, marcando 26 gols e levando apenas três. Saldo de 23 gols.
Megan Rapineo dos Estados Unidos é bola de ouro, chuteira de ouro e melhor jogadora da final do Mundial da França.
O favoritismo era esperado e, com isso, o resultado não foi surpreendente. A seleção feminina dos Estados Unidos venceu neste domingo, em Lyon (França), a seleção holandesa por 2 a 0 e conquistou o bicampeonato consecutivo, quarto título mundial em oito edições de Copa do Mundo. As americanas se igualam as alemãs, que foram bicampeãs em 2003 e 2007. Para as holandesas, foi a melhor campanha numa Copa e o vice-campeonato das atuais campeãs europeias garante às Leoas Laranjas uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A Suécia, terceira colocada na Copa, e a Inglaterra, quarta colocada, são as outras representantes da Europa – na decisão de sábado, em Nice, as suecas venceram as inglesas por 2 a 1, gols de Asllani e Jakobsson; Kirby descontou para as inglesas.
A americana Megan Rapinoe foi o grande nome do jogo e da Copa. Ela foi eleita a melhor jogadora em campo, a melhor jogadora da Copa e ganhou o prêmio como artilheira do mundial. Ela passa a ser a jogadora mais velha a receber essa premiação, com 34 anos e dois dias de idade. A goleira holandesa Van Veenendaal foi eleita a melhor da Copa na posição.
A final, assistida por 57.900 pessoas, teve, ainda, outras marcas dignas de registro. Foi apenas a segunda vez na história das Copas Femininas em que duas mulheres estiveram à frente das equipes finalistas – a primeira foi em 2003, na final entre Alemanha e Suécia. Esse ano, a Holanda foi dirigida por Sarina Wiegman; os Estados Unidos, por Jill Ellis. A britânica entra para a história como a segunda técnica bicampeã do mundo – o italiano Vittorio Pozzo era o único detentor dessa marca, campeão com a Itália nas Copas de 1934 e 1938.
A seleção campeã recebeu um prêmio de 4 milhões de dólares – vale dizer que a França, campeã do mundo da Copa de 2018, faturou 38 milhões de dólares. A próxima Copa do Mundo de Futebol Feminino, a ser disputada entre julho e agosto de 2023, ainda não tem sede definida, e ela só será conhecida em março de 2020, em evento da Fifa em Miami (EUA). Nove países são candidatos a sediar o evento. Além do Brasil, África do Sul, Argentina, Austrália, Bolívia. Coreias (Norte e Sul), Colômbia, Japão e Nova Zelândia.
Pelos resultados apresentados pelas emissoras de TV em todo o mundo, com recordes de audiência, a expectativa é de que o futebol feminino ganhe maior apoio da Fifa a partir desse mundial na França. A partida Brasil x França, por exemplo, foi assistida por mais de 35 milhões de espectadores no Brasil e outros 10,6 milhões na França, superando o jogo EUA x Japão da Copa de 2015, com público estimado de 25 milhões de pessoas nos Estados Unidos e recorde anterior. No Reino Unido, EUA x Inglaterra foi visto por 11,7 milhões de espectadores, a maior audiência da BBC no ano.
Entre as medidas previstas pela Fifa para incremento do futebol feminino estão um Mundial Feminino de Clubes, a Liga Mundial Feminina, ampliar o número de participantes na próxima Copa para 32 seleções, investir 500 milhões de dólares no futebol feminino e dobrar a premiação para o próximo Mundial – o que ainda será insuficiente para chegar próximo aos prêmios estimados para a Copa do Catar: são 400 milhões de dólares previstos para os homens e 60 milhões de dólares para as mulheres.
O jogo - O Rei Willem-Alexander, da Holanda, e o campeão mundial, o francês Mbappé, estiveram entre os torcedores no estádio de Lyon. E viram um início de jogo bem estudado, que logo quebrou uma marca: pela primeira vez nessa Copa as americanas não marcaram um gol até os 12 minutos de jogo.
A primeira boa oportunidade foi aos 27, num chute forte de Ertz. Foi quando a goleira holandesa começou a se destacar. Van Veenendaal defendeu no reflexo. A Holanda não se perturbou e manteve seu esquema, segurando a pressão norte-americana e arriscando nos contra-ataques. As atuais campeãs só voltaram a ameaçar aos 37, mas novamente Van Veenendaal brilhou: primeiro numa cabeçada de Mewis e, logo em seguida, num chute rasteiro de Morgan, que a goleira rebate, a bola bate na trave e volta para as mãos dela. E teve mais: aos 39, Morgan chutou forte de fora da área para defesa segura de Van Veenendaal.
A expectativa só fez aumentar para o segundo tempo. Afinal, em toda a Copa, nem Estados Unidos, nem Holanda haviam ficado atrás no placar em qualquer dos jogos até então. A temperatura elevada de 30 graus, apesar do céu encoberto, não ajudava as equipes a acelerarem a velocidade do jogo. Com 30 segundos as americanas tiveram um primeiro escanteio e logo uma chance de gol, em cabeçada de Ertz. Mas o ritmo do primeiro tempo logo voltou a ser visto.
A Holanda tentou sair um pouco mais para o jogo, mas com cuidado. As americanas arriscavam em contra-ataques, sem sucesso. Mas aos 12 minutos, numa bola esticada na área para Morgan, a zagueira holandesa Van der Gragt, imprudente, levantou demais o pé e, além de errar a bola, acertou a atacante norte-americana. A árbitra francesa Stephanie Frappart marcou escanteiro, mas foi chamada pelo árbitro de vídeo. E após rever o lance, marcou o pênalti. Rapinoe deslocou Van Veenendaal e abriu o placar para as americanas: 1 a 0. Rapinoe entra para a história como primeira jogadora a marcar um gol de pênalti numa final de Copa e por ser, também, a mais velha a marcar numa final de Copa, com 34 anos e dois dias. Ela foi eleita a melhor jogadora em campo na final.
Não havia o que fazer e a Holanda foi ao ataque buscar o empate. Miedema quase empatou aos 19, mas errou ao insistir no drible em vez de finalizar. E o castigo veio em seguida. Lavelle, que se destacava pela movimentação, arrancou sozinha e ganhou campo diante do recuo da zaga holandesa. Na entrada da área, deu um drible curto e bateu forte no canto: 2 a 0, aos 24 minutos. Com este gol, os Estados Unidos chegaram a 26, na Copa da França, um recorde para uma única edição de Mundial Feminino.
A técnica holandesa Wiegman resolveu mexer no time. Mas foram as americanas que voltaram a pressionar, com Heath e Morgan. O jogo ficou mais aberto e as mudanças feitas pelas duas treinadoras não surtiram muito efeito. Vitória incontestável das novas bicampeãs, quatro vezes campeãs em oito edições de Copa do Mundo de Futebol Feminino.
Estados Unidos: Naeher, O´Hara (Krieger), Dahlkemper, Sauerbrunn e Dunn; Mewis, Ertz e Lavelle; Heath (Lloyd), Morgan e Rapinoe (Press). Técnica – Jill Ellis.
A primeira boa oportunidade foi aos 27, num chute forte de Ertz. Foi quando a goleira holandesa começou a se destacar. Van Veenendaal defendeu no reflexo. A Holanda não se perturbou e manteve seu esquema, segurando a pressão norte-americana e arriscando nos contra-ataques. As atuais campeãs só voltaram a ameaçar aos 37, mas novamente Van Veenendaal brilhou: primeiro numa cabeçada de Mewis e, logo em seguida, num chute rasteiro de Morgan, que a goleira rebate, a bola bate na trave e volta para as mãos dela. E teve mais: aos 39, Morgan chutou forte de fora da área para defesa segura de Van Veenendaal.
A expectativa só fez aumentar para o segundo tempo. Afinal, em toda a Copa, nem Estados Unidos, nem Holanda haviam ficado atrás no placar em qualquer dos jogos até então. A temperatura elevada de 30 graus, apesar do céu encoberto, não ajudava as equipes a acelerarem a velocidade do jogo. Com 30 segundos as americanas tiveram um primeiro escanteio e logo uma chance de gol, em cabeçada de Ertz. Mas o ritmo do primeiro tempo logo voltou a ser visto.
A Holanda tentou sair um pouco mais para o jogo, mas com cuidado. As americanas arriscavam em contra-ataques, sem sucesso. Mas aos 12 minutos, numa bola esticada na área para Morgan, a zagueira holandesa Van der Gragt, imprudente, levantou demais o pé e, além de errar a bola, acertou a atacante norte-americana. A árbitra francesa Stephanie Frappart marcou escanteiro, mas foi chamada pelo árbitro de vídeo. E após rever o lance, marcou o pênalti. Rapinoe deslocou Van Veenendaal e abriu o placar para as americanas: 1 a 0. Rapinoe entra para a história como primeira jogadora a marcar um gol de pênalti numa final de Copa e por ser, também, a mais velha a marcar numa final de Copa, com 34 anos e dois dias. Ela foi eleita a melhor jogadora em campo na final.
Não havia o que fazer e a Holanda foi ao ataque buscar o empate. Miedema quase empatou aos 19, mas errou ao insistir no drible em vez de finalizar. E o castigo veio em seguida. Lavelle, que se destacava pela movimentação, arrancou sozinha e ganhou campo diante do recuo da zaga holandesa. Na entrada da área, deu um drible curto e bateu forte no canto: 2 a 0, aos 24 minutos. Com este gol, os Estados Unidos chegaram a 26, na Copa da França, um recorde para uma única edição de Mundial Feminino.
A técnica holandesa Wiegman resolveu mexer no time. Mas foram as americanas que voltaram a pressionar, com Heath e Morgan. O jogo ficou mais aberto e as mudanças feitas pelas duas treinadoras não surtiram muito efeito. Vitória incontestável das novas bicampeãs, quatro vezes campeãs em oito edições de Copa do Mundo de Futebol Feminino.
Estados Unidos: Naeher, O´Hara (Krieger), Dahlkemper, Sauerbrunn e Dunn; Mewis, Ertz e Lavelle; Heath (Lloyd), Morgan e Rapinoe (Press). Técnica – Jill Ellis.
Holanda: Van Veenendaal; Van Lunteren, Dekker (Van de Sanden), Van der Gragt e Bloodworth; Groenen, Van de Donk e Spitse; Beerensteyn, Miedema e Martens (Roord). Técnica – Sarina Wiegman.
A árbitra do jogo foi a francesa Stephanie Frappart.
Com informações de Sérgio du Bocage (jornalista da TV Brasil e comentarista dos programas Stadium e No Mundo da Bola) e da Agência Brasil.
Com informações de Sérgio du Bocage (jornalista da TV Brasil e comentarista dos programas Stadium e No Mundo da Bola) e da Agência Brasil.
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