Com um arco-íris estampado no peito, Maria de Lima, de 46 anos, monta sua barraca e aproveita mais uma noite de Ciclo Carnavalesco em Fortaleza para complementar a renda de casa. De longe, chamam a atenção a bandeira LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) hasteada e a música pop funk que saí da caixa de som ao lado. A barraca de Maria, no Largo dos Tremembés, na Praia de Iracema, reúne a sua volta dezenas de jovens, todos dançando.
É o quarto ano consecutivo que a bandeira LGBT sinaliza a barraca. A aproximação com a causa LGBT se deu após presenciar uma cena de homofobia contra sua filha. “Minha filha é linda! Vou sempre estar do lado dela. Ela é a mulher!”, afirma. Outra motivação é o resultado comercial a cada noite: dinheiro no bolso e fidelização do cliente. Não à toa o mercado voltado para o público LGBT foi apontado como um dos que mais cresce no mundo, segundo a Out Leadership.
Cliente assíduo das festas populares, Bruno Lobo, de 24 anos, diz se sentir acolhido ao ver a bandeira LGBT. “Pelo símbolo, já me sinto acolhido. Independente da orientação sexual dela, ela está aí representando e dando essa força. A gente compra de quem nos apoia, de quem não tem vergonha de levantar nossa bandeira”, declara.
Lógica semelhante seguem os irmãos Pedro Henrique, de 18 anos, e Antônia Rejane, de 27 anos, que há três dos seis anos de trabalho no Carnaval da Praça João Gentil, no Benfica, ostentam uma grande bandeira LGBT que decora a barraca.
Cliente assíduo das festas populares, Bruno Lobo, de 24 anos, diz se sentir acolhido ao ver a bandeira LGBT. “Pelo símbolo, já me sinto acolhido. Independente da orientação sexual dela, ela está aí representando e dando essa força. A gente compra de quem nos apoia, de quem não tem vergonha de levantar nossa bandeira”, declara.
Lógica semelhante seguem os irmãos Pedro Henrique, de 18 anos, e Antônia Rejane, de 27 anos, que há três dos seis anos de trabalho no Carnaval da Praça João Gentil, no Benfica, ostentam uma grande bandeira LGBT que decora a barraca.
“A maioria dos meus clientes são LGBTs, então resolvemos abraçar a causa, até porque existe muito preconceito no mundo. A bandeira chama a atenção dessas pessoas que sabem que aqui serão bem atendidas”, explica Antônia, que percebeu o potencial consumidor do público LGBT com ajuda do irmão, que é gay.
“A maioria das pessoas daqui são LGBTs, então é claro que tem o objetivo de vender o produto, mas isso é legal. Seria melhor ainda se recebêssemos esse apoio o tempo todo e não só no Carnaval”, ressalta uma cliente.
O Ciclo Carnavalesco agita Fortaleza até 25 de fevereiro com diversas atrações em vários polos da cidade.
O Ciclo Carnavalesco agita Fortaleza até 25 de fevereiro com diversas atrações em vários polos da cidade.
A programação está disponível nas redes sociais da Secretaria de Cultura: https://cultura.fortaleza.ce.gov.br/, www.facebook.com/secretariadeculturadefortaleza e www.instagram.com/secultfor.
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