O setor de produção de frutas frescas no Ceará tende a viver um momento de expansão, com a garantia de maior oferta de água para a produção agrícola. A projeção de crescimento do consumo doméstico de frutas, além da liberação recente das autoridades chinesas para compra do melão produzido no estado aumenta, ainda mais, a confiança, animando produtores a renovar investimentos em área cultivada no território cearense.
“O Brasil todo planta 20 mil hectares por ano de melão, dos quais 10mil pra consumo interno e 10mil pra exportação. A China, só pra consumo próprio, no período de verão planta 430 mil hectares, quarenta vezes mais que a gente. Então a perspectiva é que se a gente conquistar um mercado de 10% do que eles plantam, a gente já tá falando em 40 mil hectares, que já é duas vezes mais do que a gente planta hoje”, afirma Barcelos.
O secretário-executivo do agronegócio da Secretaria do desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará (Sedet), Sílvio Carlos Ribeiro, avalia que já em 2021 o Ceará pode expandir em mais de 50% a área plantada de melão e abrir oportunidades de mercado para novas frutas, gerando ainda mais emprego no agronegócio.
Sílvio Carlos participou, no início de fevereiro, de umas das maiores feiras voltadas ao setor de frutas no mundo, na Alemanha. “Há interesse do mercado chinês também para outros tipos de frutas – banana, abacate, uva de mesa e coco. E isso gera otimismo para o setor”.
Exportação - O Ceará já começou a exportar frutas para países do Oriente Médio e há boas possibilidades no Vietnã. “Além disso, ainda em fevereiro estamos esperando uma delegação dos Estados Unidos para avaliar questões de sanidade das nossas frutas abrindo possibilidade de acesso àquele importante mercado”. O Ceará tem hoje 60 mil hectares de áreas irrigadas, “mas havendo garantia de água, existem condições de mercado para mais que dobrar a atual área plantada em questão de poucos anos”, acrescenta.
Segundo Luiz Barcelos, além de conquistar novos mercados, como o da China e outros países, importa aumentar o consumo de frutas no Brasil. Na avaliação do presidente da Abrafrutas, que congrega 78 empresas exportadoras, é possível alcançar crescimento de 50% na produção de frutas no Brasil nos próximos dez anos.
Garantia de água para a produção - O secretário estadual Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, menciona iniciativas que vão trazer mais segurança hídrica para potenciais investidores no agronegócio cearense, como a chegada das águas do Rio São Francisco ao Açude Castanhão.
“Além das águas do São Francisco, há um projeto de uma usina dessalinizadora de água do mar na capital cearense e também pesquisas recentes que apontam para grandes reservas de águas subterrâneas no Ceará”, informa.
“O Ceará é reconhecido pela gestão responsável de recursos hídricos. Com mais investimentos e projetos recentes, vamos vivenciar um novo momento não apenas para o agronegócio, mas também outros setores econômicos”, conclui Maia Júnior.
Com informações de Darlan Moreira e fotos da Coordenadoria de Imprensa do Governo do Ceará.
Com a abertura do Mercado Chinês, os produtores de melão terão acesso a um mercado que possui 1,4 bilhão de habitantes – mais de seis vezes a população brasileira. Mas atender o imenso mercado da China é um desafio, sendo preciso ampliar a área plantada. É o que explica o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Luiz Barcelos.
“O Brasil todo planta 20 mil hectares por ano de melão, dos quais 10mil pra consumo interno e 10mil pra exportação. A China, só pra consumo próprio, no período de verão planta 430 mil hectares, quarenta vezes mais que a gente. Então a perspectiva é que se a gente conquistar um mercado de 10% do que eles plantam, a gente já tá falando em 40 mil hectares, que já é duas vezes mais do que a gente planta hoje”, afirma Barcelos.
O secretário-executivo do agronegócio da Secretaria do desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará (Sedet), Sílvio Carlos Ribeiro, avalia que já em 2021 o Ceará pode expandir em mais de 50% a área plantada de melão e abrir oportunidades de mercado para novas frutas, gerando ainda mais emprego no agronegócio.
Sílvio Carlos participou, no início de fevereiro, de umas das maiores feiras voltadas ao setor de frutas no mundo, na Alemanha. “Há interesse do mercado chinês também para outros tipos de frutas – banana, abacate, uva de mesa e coco. E isso gera otimismo para o setor”.
Exportação - O Ceará já começou a exportar frutas para países do Oriente Médio e há boas possibilidades no Vietnã. “Além disso, ainda em fevereiro estamos esperando uma delegação dos Estados Unidos para avaliar questões de sanidade das nossas frutas abrindo possibilidade de acesso àquele importante mercado”. O Ceará tem hoje 60 mil hectares de áreas irrigadas, “mas havendo garantia de água, existem condições de mercado para mais que dobrar a atual área plantada em questão de poucos anos”, acrescenta.
Segundo Luiz Barcelos, além de conquistar novos mercados, como o da China e outros países, importa aumentar o consumo de frutas no Brasil. Na avaliação do presidente da Abrafrutas, que congrega 78 empresas exportadoras, é possível alcançar crescimento de 50% na produção de frutas no Brasil nos próximos dez anos.
Garantia de água para a produção - O secretário estadual Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, menciona iniciativas que vão trazer mais segurança hídrica para potenciais investidores no agronegócio cearense, como a chegada das águas do Rio São Francisco ao Açude Castanhão.
“Além das águas do São Francisco, há um projeto de uma usina dessalinizadora de água do mar na capital cearense e também pesquisas recentes que apontam para grandes reservas de águas subterrâneas no Ceará”, informa.
“O Ceará é reconhecido pela gestão responsável de recursos hídricos. Com mais investimentos e projetos recentes, vamos vivenciar um novo momento não apenas para o agronegócio, mas também outros setores econômicos”, conclui Maia Júnior.
Com informações de Darlan Moreira e fotos da Coordenadoria de Imprensa do Governo do Ceará.
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