"Grupos que pregam a intolerância e o ódio tentam avançar no Brasil. Defendem o fechamento de instituições democráticas e a volta da ditadura. Agem de forma repugnante diante de uma pandemia com trinta mil mortos. Para eles o caos será sempre o melhor cenário. Resistiremos sempre!", destaca o governador do Ceará, Camilo Santana (PT) sobre as manifestações deste domingo (31) em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Integrantes de grupos que participavam de manifestação em defesa da democracia e apoiadores do governo federal entraram em confronto na tarde de hoje (31) na Avenida Paulista, no centro da cidade de São Paulo. A Polícia Militar (PM) disparou balas de borracha e bombas de gás em direção aos manifestantes. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado informou que houve “briga generalizada na avenida” e que a "PM atuou para impedir o conflito entre os grupos antagonistas”.
De acordo com a secretaria, um homem de 43 anos foi levado para a Santa Casa após ser agredido pelos investigados. A nota informa que cinco pessoas foram detidas e levadas ao 78° Distrito Policial (DP).
“O objetivo do protesto era bem claro, era a favor da democracia, era fazer uma manifestação pacífica. Porque a gente entende o que está posto no Brasil é uma guerra de narrativas”, disse o organizador do Somos Democracia, Danilo Pássaro. Ele contou à Agência Brasil que estava combinado com a PM a dispersão às 14h, mas algumas pessoas ficaram na avenida. O grupo reunia, entre outros, torcedores de times de futebol, incluindo de torcidas organizadas.
Segundo Danilo Pássaro, havia um grupo usando símbolos neonazistas e roupas camufladas que passou no meio do que havia restado da manifestação a favor da democracia, o que acabou gerando provocação e tumulto, quando então a PM interveio.
A Tropa de Choque da PM foi deslocada para a Paulista. Os manifestantes espalharam materiais na avenida para impedir o avanço da polícia. Alguns reagiram jogando objetos contra os PMs.
A reportagem procurou os organizadores da manifestação a favor do governo, mas não conseguiu contato com eles até a publicação desta matéria.
De acordo com a secretaria, um homem de 43 anos foi levado para a Santa Casa após ser agredido pelos investigados. A nota informa que cinco pessoas foram detidas e levadas ao 78° Distrito Policial (DP).
“O objetivo do protesto era bem claro, era a favor da democracia, era fazer uma manifestação pacífica. Porque a gente entende o que está posto no Brasil é uma guerra de narrativas”, disse o organizador do Somos Democracia, Danilo Pássaro. Ele contou à Agência Brasil que estava combinado com a PM a dispersão às 14h, mas algumas pessoas ficaram na avenida. O grupo reunia, entre outros, torcedores de times de futebol, incluindo de torcidas organizadas.
Segundo Danilo Pássaro, havia um grupo usando símbolos neonazistas e roupas camufladas que passou no meio do que havia restado da manifestação a favor da democracia, o que acabou gerando provocação e tumulto, quando então a PM interveio.
A Tropa de Choque da PM foi deslocada para a Paulista. Os manifestantes espalharam materiais na avenida para impedir o avanço da polícia. Alguns reagiram jogando objetos contra os PMs.
A reportagem procurou os organizadores da manifestação a favor do governo, mas não conseguiu contato com eles até a publicação desta matéria.
Rio de Janeiro - No Rio de Janeiro, manifestantes de posições divergentes entraram em confronto na Avenida Atlântica, na Praia de Copacabana, na manhã deste domingo. De um lado estavam apoiadores do governo federal e que protestavam contra o Supremo Tribunal Federal (STF), vestindo roupas verdes e amarelas e levando bandeiras do Brasil. Na outra pista da avenida, acontecia uma manifestação de um grupo que se autodenominou antifascista, que se vestia de preto, gritava palavras de ordem e carregava faixas contra Bolsonaro. A Polícia Militar usou spray de pimenta e bombas de gás para dispersar os manifestantes.
De acordo, com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar, um policial do 19º Batalhão de Polícia Militar (Copacabana) ficou ferido no rosto, após um manifestante jogar uma garrafa contra a equipe e foi encaminhado para o Unidade de Pronto Atendimento de Copacabana. Ainda conforme a secretaria, duas pessoas foram levadas para a 12ª Delegacia de Polícia.
De acordo, com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar, um policial do 19º Batalhão de Polícia Militar (Copacabana) ficou ferido no rosto, após um manifestante jogar uma garrafa contra a equipe e foi encaminhado para o Unidade de Pronto Atendimento de Copacabana. Ainda conforme a secretaria, duas pessoas foram levadas para a 12ª Delegacia de Polícia.
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