Medimentação de fotografias, folhas, palavras e outros detritos. 'Perecível' traz retratos nos bairros históricos de Fortaleza revelados sobre a clorofila das folhas, o projeto surge no intento de partilhar vivências e encontros de um corpo a envelhecer junto de sua urbe.
A exposição do artista Felipe Camilo estreia no site do Cinetatro São Luiz (https://www.cineteatrosaoluiz.com.br/exposicoes), equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), nesta sexta-feira (31), às 18 horas.
Se por um lado as folhas da arquitetura contemporânea constrangem as formas dos rostos, por outro a bricolagem de faces captura a efemeridade do ‘suporte-folha’ para indagar sobre as relações entre memória e duração – sobre a passagem do tempo na cidade e nos citadinos.
Serviço
A exposição do artista Felipe Camilo estreia no site do Cinetatro São Luiz (https://www.cineteatrosaoluiz.com.br/exposicoes), equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), nesta sexta-feira (31), às 18 horas.
Se por um lado as folhas da arquitetura contemporânea constrangem as formas dos rostos, por outro a bricolagem de faces captura a efemeridade do ‘suporte-folha’ para indagar sobre as relações entre memória e duração – sobre a passagem do tempo na cidade e nos citadinos.
“Trata de um perambular pelo centro comercial, pela praia de Iracema, mas sobretudo pela Jacarecanga, bairro órfão das elites da metrópole – lá onde se percebe em seus casarões e idosos vestígios de uma cidade que envelhece. Aqui um corpo é vetor de ressignificação de memórias em ampla devoração. Do sol, dos pés, da construção civil, das histórias, das políticas, das poesias. Aqui a brevidade é soberana”, disserta o artista Felipe Camilo.
Com pesquisa iniciada em 2015, ‘Perecível’ foi amadurecido no projeto Imagens Não-Reveladas conduzido por Silas de Paula e Rian Fontenele entre 2016/2017. Ganha forma expográfica em 2018 na parceria com o Curador Júnior Pimenta. Também em 2015, o projeto ganha formato de livro de retratos, haicais e outros escritos. É o primeiro livro e exposição do artista na seara da fotografia e da literatura. Por fim, 'Perecível' encontra potência na ruína e ruína na imagem. Tem por princípio que a arte põe à vista a ruína para devolver à memória da coletividade.
Com pesquisa iniciada em 2015, ‘Perecível’ foi amadurecido no projeto Imagens Não-Reveladas conduzido por Silas de Paula e Rian Fontenele entre 2016/2017. Ganha forma expográfica em 2018 na parceria com o Curador Júnior Pimenta. Também em 2015, o projeto ganha formato de livro de retratos, haicais e outros escritos. É o primeiro livro e exposição do artista na seara da fotografia e da literatura. Por fim, 'Perecível' encontra potência na ruína e ruína na imagem. Tem por princípio que a arte põe à vista a ruína para devolver à memória da coletividade.
Felipe Camilo - Negro. Cearense. Nordestino. Artista Visual com enfoque em fotografia e cinema. Dedica-se ao documental e à experimentação. Pesquisador pela UFC/CAPES, desenvolve tese nas áreas de antropologia, imagem, memória e periferia. Publicou o fotolivro do projeto ‘Perecível’ em 2018 com fitotipia, relatos e haicais. Expôs o trabalho na Fotográfica Bogotá 2019. É realizador do documentário Oestemar (Projeto MAPADOC 2019/2020) e do curta ‘Memórias do Subsolo ou o Homem que cavou até encontrar uma redoma’ (roteiro premiado no Cine Ceará 2017).
Serviço
- Exposição Perecível de Felipe Camilo
- Sexta (31), às 18 horas.
- Acesso gratuito na galeria virtual do Cineteatro São Luiz: https://www.cineteatrosaoluiz.com.br/exposicoes
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