Mais de 90,1 mil (90.134) brasileiros morreram de Covid-19 até às 19 horas desta quarta-feira (29). O dado é do Boletim Epidemiológico da Covid-19 divulgado pelo Ministério da Saúde,.
O movimento marca uma inversão da curva. De acordo com os dados da pasta, a média diária de casos confirmados estava relativamente estável ao longo do mês de julho. Na 28ª semana epidemiológica, a média diária bateu os 37.549, caindo para os 33.573 na semana seguinte (29ª), antes de voltar a subir.
Já curva das mortes também subiu, mas em ritmo menor. Na 29ª semana epidemiológica (SE) foram registrados 7.303 óbitos, índice que foi para 7.677 na 30ª semana. Foi a primeira elevação após 1 mês de estabilização dos números ao longo de julho.
“A curva de óbito tem se mantido constante desde a 22ª SE. Quando comparamos a 29ª com a 30ª, tivemos um aumento de 300 casos. A gente verifica que desde o dia 20 de julho a gente teve aumento de casos registrados quando comparamos a 28ª da 29ª, quando houve queda, com a 29ª para a 30ª, quando houve aumento”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo de Medeiros, em entrevista coletiva na sede do órgão.
Acerca dos casos confirmados, os maiores incrementos se deram em:
O secretário de Vigilância em Saúde atribui esse acréscimo à mudança na forma de diagnóstico (permitindo a análise clínica para além dos testes laboratoriais) e ao crescimento da testagem.
"É importante lembrarmos que estamos fazendo diagnóstico mais precoce da doença a medida que o Ministério disponibilizou orientações em que posso confirmar os casos que seja não apenas por testagem mas por diagnóstico clínico. O programa de testagem aumentou nas últimas semanas. Tudo isso associado contribui para que o número de casos [notificados] aumente", declarou.
A soma das pessoas infectadas desde o início da contagem atinge 2.552.265. Nas últimas 24 horas, foram 69.074 novas notificações incorporadas no sistema do Ministério da Saúde. Na terça-feira (28) o total era de 2.483.191.
Há 675.712 pacientes em acompanhamento e 1.787.419 pessoas já se recuperaram da Covid-19.
Foram 1.595 novos registros de mortes nas últimas 24 horas. O alto número se deveu à inclusão dos dados de São Paulo de terça (28). No balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na terça (28), o painel marcava 88.539 falecimentos.
Há 675.712 pacientes em acompanhamento e 1.787.419 pessoas já se recuperaram da Covid-19.
Foram 1.595 novos registros de mortes nas últimas 24 horas. O alto número se deveu à inclusão dos dados de São Paulo de terça (28). No balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na terça (28), o painel marcava 88.539 falecimentos.
- São Paulo - 21.676.
- Rio de Janeiro - 13.033.
- Ceará - 7.643.
- Pernambuco - 6.484.
- Pará - 5.694.
As cinco Unidades da Federação com menos falecimentos pela Pandemia do Novo Coronavírus são:
- Mato Grosso do Sul -328.
- Tocantins - 364
- Amapá - 449.
- Roraima - 493.
- Acre -510.
CURVA VOLTA A SUBIR - A curva de casos confirmados da Covid-19 voltou a subir no Brasil após uma sinalização de queda há duas semanas.
Segundo o boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (29), na última semana epidemiológica (30ª, de 19 a 25 de julho), a média diária de casos foi de 45.665, um aumento de 36% em relação à semana anterior (29ª), quando a média foi de 33.573.
O movimento marca uma inversão da curva. De acordo com os dados da pasta, a média diária de casos confirmados estava relativamente estável ao longo do mês de julho. Na 28ª semana epidemiológica, a média diária bateu os 37.549, caindo para os 33.573 na semana seguinte (29ª), antes de voltar a subir.
Situação Epidemiológica Brasil - Ministério da Saúde
“A curva de óbito tem se mantido constante desde a 22ª SE. Quando comparamos a 29ª com a 30ª, tivemos um aumento de 300 casos. A gente verifica que desde o dia 20 de julho a gente teve aumento de casos registrados quando comparamos a 28ª da 29ª, quando houve queda, com a 29ª para a 30ª, quando houve aumento”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo de Medeiros, em entrevista coletiva na sede do órgão.
Situação Epidemiológica Brasil - Ministério da Saúde
DISTRIBUIÇÂO REGIONAL - A evolução da Pandemia difere em Regiões e Estados. O boletim epidemiológico aponta que entre as semanas epidemiológicas 29 e 30 houve aumento de casos em 18 Estados e de óbitos em 12. O cenário de estabilidade ocorreu, respectivamente, em três e sete Estados. Já a redução foi identificada em seis Unidades da Federal (no quesito casos confirmados) e oito (no quesito óbitos).
Acerca dos casos confirmados, os maiores incrementos se deram em:
- Goiás (180%).
- Rondônia (146%).
- Mato Grosso (102%).
Já as maiores quedas ocorreram no:
- Amapá (-32%) .
- Amazonas (-24%).
Já nos óbitos, as elevações mais significativas foram notadas em:
- Rondônia (80%).
- Amapá (53%).
- Tocantins (41%).
Já as reduções mais efetivas aconteceram no:
- Acre (-32%).
- Amazonas (-24%).
“A gente apresenta os dados do país todo, mas é como se tivéssemos a pandemia se comportando de forma diferente em distintos locais. Estamos vivendo inverno onde tá mais propício a termos doenças respiratórias”, comentou Medeiros.
Segue o movimento de interiorização da Pandemia, com 58% dos casos em localidades do interior e 42% nas regiões metropolitanas. Quando consideradas as mortes, aquelas ocorridas em metrópoles ainda são maioria (53%), mas aproximando-se das notificadas em cidades do Interior (47%).
Segue o movimento de interiorização da Pandemia, com 58% dos casos em localidades do interior e 42% nas regiões metropolitanas. Quando consideradas as mortes, aquelas ocorridas em metrópoles ainda são maioria (53%), mas aproximando-se das notificadas em cidades do Interior (47%).
Situação Epidemiológica Brasil - Ministério da Saúde
"É importante lembrarmos que estamos fazendo diagnóstico mais precoce da doença a medida que o Ministério disponibilizou orientações em que posso confirmar os casos que seja não apenas por testagem mas por diagnóstico clínico. O programa de testagem aumentou nas últimas semanas. Tudo isso associado contribui para que o número de casos [notificados] aumente", declarou.
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