As cargas movimentadas pelo Porto do Mucuripe, em Fortaleza já ocupam, neste início de julho, todos os Berços na Faixa do Cais.
Entre Combustível, Trigo e Manganês, são mais de 30 mil toneladas de importação longo curso, exportação longo curso e embarque/desembarque via cabotagem (percurso entre portos dentro do país), além de 300 unidades de contêineres e o abastecimento do rebocador Netuno no Berço 102.
A diretora-presidente da Companhia Docas do Ceará, engenheira Mayhara Chaves, destaca que as linhas de cabotagem devem se tornar frequentes no Porto de Fortaleza, impulsionando ainda mais a movimentação de cargas.
A programação para este Segundo Semestre deve confirmar o crescimento que foi registrado nos seis primeiros meses do ano, quando foram movimentados 2,34 milhões de toneladas, representando 9% superior ao mesmo período do ano passado e 53% do balanço do fechamento de 2019 (4,4 milhões de toneladas).
- O Píer Petroleiro Externo está recebendo 8 mil toneladas de diesel (navio Turquose veio de Itaqui e seguirá para Belém);
- O Píer Interno 3 mil toneladas de GLP (navio Forte Copacabana, veio de Barra do Riacho e retorna para o mesmo local após o abastecimento).
- No Berço 103, está sendo descarregado 19.304 toneladas de trigo (navio Bamboo Star, vindo dos Estados Unidos).
- No Berço 106, estão sendo movimentados 300 unidades de contêineres (navio Marfret Guyane veio de Vila do Conde e seguirá para Natal).
- No Berço 105 atracará no final da tarde desta quinta-feira (9), vindo dos Estados Unidos, o navio Seahope, que carregará 19.700 toneladas de manganês com destino à China.
Esse bom desempenho no Porto de Fortaleza vem sendo puxado pelos principais operadores portuários, que programam até dezembro movimentar:
- Cerca de meio milhão de toneladas de cargas diversas (Multlog).
- Aproximadamente meio milhão de trigo (Tergran).
- 250 mil toneladas (Termaco).
- 152.800 toneladas - incluindo produtos siderúrgicos.
- 22 mil unidades de contêineres (BF Fortship).
De janeiro a junho deste ano, os granéis sólidos responderam por 46% de tudo o que foi movimentado e os granéis líquidos por 45%. No mesmo período ano passado, respectivamente, foram 43% e 48%. A carga geral se manteve estável em 9%.
A diretora-presidente da Companhia Docas do Ceará, engenheira Mayhara Chaves, destaca que as linhas de cabotagem devem se tornar frequentes no Porto de Fortaleza, impulsionando ainda mais a movimentação de cargas.
“A cabotagem possui um grande potencial de transporte de carga com baixo custo e é ambientalmente sustentável. Para tornar mais viável, nós defendemos melhorias na regulação do setor, com redução de taxas e impostos, unificando os valores das tabelas para incentivar esse modal”, ressalta Mayhara Chaves.
NÚMEROS - Confira os números do Primeiro Semestre de 2020
NÚMEROS - Confira os números do Primeiro Semestre de 2020
- Granéis Sólidos: 1.080.406 toneladas (crescimento de 19% em relação ao mesmo período de 2019).
- Carga Geral: 214.929 toneladas (crescimento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2019).
- Granéis Líquidos: 1.041.000 toneladas (movimentação estável em relação ao mesmo período de 2019, que registrou 1.030.956 toneladas).
COVID-19 - De acordo com a diretoria da Companhia Docas do Ceará (CDC), um importante passo foi dado durante este período de isolamento social, onde todos os colaboradores foram treinados e já iniciam na próxima semana a utilização do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), do Ministério da Infraestrutura. Com esta plataforma, os novos processos passam a ser todos digitais e se reduz a burocracia daqueles documentos que antes necessitavam da presença física e já estão sendo resolvidos de forma satisfatória por e-mail. Além disso, algumas lições serão tiradas da Pandemia da Covid-19 na área administrativa, com a continuidade de alguns protocolos como a higienização correta das mãos e reuniões online.
Na área operacional, a automação existente nos processos de carregamento e descarregamento de cargas já é realidade no Porto de Fortaleza, com o trigo e o combustível. Cabe destacar, também, que a companhia sempre adotou o foco no meio ambiente em relação às atividades portuárias desenvolvidas em suas instalações. E mesmo durante esta pandemia permanece a preocupação, onde, além da segurança do meio ambiente para a movimentação e armazenamento das cargas, foi reforçada a segurança sanitária nas áreas de circulação de pessoas.
A destinação dos resíduos para evitar riscos sanitários para a cidade também é outra preocupação da administração da CDC, independente do atual cenário de pandemia da Covid-19. Ao receber embarcações vindas de outros lugares, os resíduos gerados a bordo são coletados e encaminhados aos locais de destinação final, licenciados pelos órgãos ambientais competentes. Já os resíduos que necessitam de tratamento com incineração são encaminhados diretamente pelo prestador de serviço especializado.
Na área operacional, a automação existente nos processos de carregamento e descarregamento de cargas já é realidade no Porto de Fortaleza, com o trigo e o combustível. Cabe destacar, também, que a companhia sempre adotou o foco no meio ambiente em relação às atividades portuárias desenvolvidas em suas instalações. E mesmo durante esta pandemia permanece a preocupação, onde, além da segurança do meio ambiente para a movimentação e armazenamento das cargas, foi reforçada a segurança sanitária nas áreas de circulação de pessoas.
A destinação dos resíduos para evitar riscos sanitários para a cidade também é outra preocupação da administração da CDC, independente do atual cenário de pandemia da Covid-19. Ao receber embarcações vindas de outros lugares, os resíduos gerados a bordo são coletados e encaminhados aos locais de destinação final, licenciados pelos órgãos ambientais competentes. Já os resíduos que necessitam de tratamento com incineração são encaminhados diretamente pelo prestador de serviço especializado.
Com informações e foto da Assessoria de Comunicação da Companhia Docas do Ceará.
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