O Instituto Butantan vai exportar 500 mil doses da Vacina contra a Gripe (Influenza) para Países Asiáticos, a pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação foi dada nesta sexta-feira (28) pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas (foto).
O acordo comercial é inédito, já que o Instituto Butantan não exportava as vacinas que produz. “São Paulo exporta, pela primeira vez na história, 550 mil doses da Vacina contra a Gripe para Países Asiáticos. É a primeira vez que isso acontece nos 119 anos do Instituto Butantan. A Organização Mundial da Saúde solicitou vacinas para a Mongólia e para as Filipinas”, disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
A ação ainda está em fase final de tratativas entre o Butantan e a OMS. Mas, se for viabilizado, o acordo prevê a destinação de 300 mil doses para a Mongólia e 250 mil doses para as Filipinas.
O Instituto Butantan tem a maior Fábrica de Vacinas contra a Gripe do Hemisfério Sul e, neste ano, bateu recorde de produção. Um total de 80 milhões de doses foram fornecidas ao Ministério da Saúde, para a Campanha de Vacinação contra a Gripe.
CoronaVac - O diretor do Butatan, Dimas Covas, disse que a Vacina contra o Novo Coronavírus (Covid-19), a CoronaVac, desenvolvida pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science, vem se mostrando uma das mais promissoras no Mundo.
Segundo Dimas Covas, até o momento, os estudos chineses sobre a CoronaVac já foram feitos com 24 mil voluntários chineses e demonstraram apenas 5,2% de efeitos colaterais, sendo 3,3% deles de efeitos mais graves (dor no local da aplicação) e apenas 0,18% de manifestações febris. “Perfil de segurança muito próximo à nossa vacina da Influenza”, disse.
Dimas Covas informou que solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esta semana que acompanhe de perto o andamento da Terceira Fase de Testes da Vacina Chinesa no Brasil para que, caso seja confirmada a sua eficácia e segurança, o seu registro ocorra de forma rápida.
O Governo Paulista espera que 45 milhões de doses da Vacina possam estar disponíveis ao Sistema Único de Saúde (SUS) já em dezembro deste ano. Como a Vacina é aplicada em duas doses, cerca de 22,5 milhões de brasileiros poderiam ser vacinados.
Essa quantidade inicial de doses viria da China. O cronograma da parceria do Butantan com a China, de acordo com Dimas Covas, prevê a entrega de 15 milhões de doses prontas, já com as seringas, até o final do ano, em lotes de cinco milhões distribuídos em outubro, novembro e dezembro. Ainda em outubro, outros 30 milhões serão entregues em doses para serem transformadas em vacina no Butantã, a partir da matéria-prima.
O cronograma previsto por Dimas Covas é de que o Butantan entregue 45 milhões de doses da CoronaVac ao SUS em dezembro deste ano, 60 milhões de doses em março e 100 milhões em maio de 2021. "Asseguramos ao ministro que, em dezembro teremos 45 milhões de doses disponível para o nosso SUS e que ele poderá iniciar já a sua preparação para desencadear uma Campanha Nacional de Vacinação", disse Dimas Covas.
Esta semana, o diretor do Butantan esteve em Brasília, reunido com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Nessa reunião, Dimas Covas solicitou investimentos de R$ 85 milhões para os estudos clínicos da vacina avançarem mais rapidamente; R$ 60 milhões para reestruturação da fábrica do Butantan, visando aumento de sua capacidade de produção, além de uma quantia extra para o fornecimento das doses. "Adiantamos [ao ministro] que necessitaríamos de valores aproximados a R$ 2 bilhões para integralizar as 100 milhões de doses”, disse Dimas Covas.
Ele informou que os dois primeiros pleitos, para a reestruturação de fábrica e avanço dos estudos, foram inicialmente acatados pelo Ministério da Saúde e agora aguarda a formalização de como esses recursos podem chegar a São Paulo de forma rápida.
Testes - A CoronaVac já está na Fase 3 de Testes em Humanos LINK 1 no Brasil e começou em julho. Ao todo, os Testes com a CoronaVac estão sendo realizados em nove mil voluntários em Centros de Pesquisas de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A Pesquisa Clínica é coordenada pelo Instituto Butantan e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, bancado pelo Governo Paulista.
A CoronaVac é uma das Vacinas contra o Novo Coronavírus em fase mais adiantada de testes, junto com a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford. O Laboratório Chinês já realizou Testes do produto em cerca de mil voluntários na China, nas Fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra as proteínas do vírus.
A Vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus inativos. Com a aplicação da dose, o Sistema Imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da Covid-19. No Teste, metade das pessoas receberão a Vacina e metade receberá Placebo, substância inócua. Os voluntários não sabem o que vão receber.
Com informações e fotos da Agência Brasil.
A ação ainda está em fase final de tratativas entre o Butantan e a OMS. Mas, se for viabilizado, o acordo prevê a destinação de 300 mil doses para a Mongólia e 250 mil doses para as Filipinas.
O Instituto Butantan tem a maior Fábrica de Vacinas contra a Gripe do Hemisfério Sul e, neste ano, bateu recorde de produção. Um total de 80 milhões de doses foram fornecidas ao Ministério da Saúde, para a Campanha de Vacinação contra a Gripe.
CoronaVac - O diretor do Butatan, Dimas Covas, disse que a Vacina contra o Novo Coronavírus (Covid-19), a CoronaVac, desenvolvida pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science, vem se mostrando uma das mais promissoras no Mundo.
Segundo Dimas Covas, até o momento, os estudos chineses sobre a CoronaVac já foram feitos com 24 mil voluntários chineses e demonstraram apenas 5,2% de efeitos colaterais, sendo 3,3% deles de efeitos mais graves (dor no local da aplicação) e apenas 0,18% de manifestações febris. “Perfil de segurança muito próximo à nossa vacina da Influenza”, disse.
Dimas Covas informou que solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esta semana que acompanhe de perto o andamento da Terceira Fase de Testes da Vacina Chinesa no Brasil para que, caso seja confirmada a sua eficácia e segurança, o seu registro ocorra de forma rápida.
O Governo Paulista espera que 45 milhões de doses da Vacina possam estar disponíveis ao Sistema Único de Saúde (SUS) já em dezembro deste ano. Como a Vacina é aplicada em duas doses, cerca de 22,5 milhões de brasileiros poderiam ser vacinados.
Essa quantidade inicial de doses viria da China. O cronograma da parceria do Butantan com a China, de acordo com Dimas Covas, prevê a entrega de 15 milhões de doses prontas, já com as seringas, até o final do ano, em lotes de cinco milhões distribuídos em outubro, novembro e dezembro. Ainda em outubro, outros 30 milhões serão entregues em doses para serem transformadas em vacina no Butantã, a partir da matéria-prima.
O cronograma previsto por Dimas Covas é de que o Butantan entregue 45 milhões de doses da CoronaVac ao SUS em dezembro deste ano, 60 milhões de doses em março e 100 milhões em maio de 2021. "Asseguramos ao ministro que, em dezembro teremos 45 milhões de doses disponível para o nosso SUS e que ele poderá iniciar já a sua preparação para desencadear uma Campanha Nacional de Vacinação", disse Dimas Covas.
Esta semana, o diretor do Butantan esteve em Brasília, reunido com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Nessa reunião, Dimas Covas solicitou investimentos de R$ 85 milhões para os estudos clínicos da vacina avançarem mais rapidamente; R$ 60 milhões para reestruturação da fábrica do Butantan, visando aumento de sua capacidade de produção, além de uma quantia extra para o fornecimento das doses. "Adiantamos [ao ministro] que necessitaríamos de valores aproximados a R$ 2 bilhões para integralizar as 100 milhões de doses”, disse Dimas Covas.
Ele informou que os dois primeiros pleitos, para a reestruturação de fábrica e avanço dos estudos, foram inicialmente acatados pelo Ministério da Saúde e agora aguarda a formalização de como esses recursos podem chegar a São Paulo de forma rápida.
Testes - A CoronaVac já está na Fase 3 de Testes em Humanos LINK 1 no Brasil e começou em julho. Ao todo, os Testes com a CoronaVac estão sendo realizados em nove mil voluntários em Centros de Pesquisas de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A Pesquisa Clínica é coordenada pelo Instituto Butantan e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, bancado pelo Governo Paulista.
A CoronaVac é uma das Vacinas contra o Novo Coronavírus em fase mais adiantada de testes, junto com a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford. O Laboratório Chinês já realizou Testes do produto em cerca de mil voluntários na China, nas Fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra as proteínas do vírus.
A Vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus inativos. Com a aplicação da dose, o Sistema Imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da Covid-19. No Teste, metade das pessoas receberão a Vacina e metade receberá Placebo, substância inócua. Os voluntários não sabem o que vão receber.
Com informações e fotos da Agência Brasil.
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