Sou da Praia da Baleia desde menino. Isso lá pelos anos 1970.
Mas a Praia preferida por meu pai, Hildeberto Carneiro de Castro, não era a Baleia, em Itapipoca.
Era Mundaú, em Trairi, onde ele morou e passou a juventude, até se mudar para Fortaleza.
Nossa casa na Praia da Baleia é herança de nossos avós paternos (Antônio Batista Carneiro e Francisca Praciano Carneiro). Daí com o terreno de herança já na década de 1980, nossa família construiu esta Casa da Baleia, antes no anos 1970 vínhamos nas férias para vá, mas para ficar na Casa da Tia Rocicler.
Era uma saga chegar na Baleia. Não tinha estrada asfaltada. O jeito era chegar até Mundaú, atravessar a Barra de Balsa e andar mais de légua (12 quilômetros) até chegar na Baleia. Cansativo, mas gostoso.
Estou aqui há três dias explorando a Praia da Baleia. Cheguei sexta (22) e volto na quarta (27), dando uma passada no Canaã e Mundaú.
Neste domingo (24) fui no rumo das praias de Amontada. Claro que não cheguei lá...
Vi casas abandonadas, outras bem cuidadas.
Vi jangadas chegando com pouco peixe.
Vi o caminho das pedras.
Vi jumentos passeando.
Vi um empreendimento de chalés embargado.
Vi a largada dos Rally Amigos de Passeio.
Tomei um gostoso banho de mar.
Derrubei coco verde e não racharam na queda...
Comi caranguejo. Vai, estavam pequenos...
Comentários
Postar um comentário