O presidente Jair Bolsonaro reafirmou nesta sexta-feira (26), em visita a Tianguá, no Ceará e afirmou na quinta-feira (25) durante sua Live Semanal nas Redes Sociais, que o valor do novo Auxílio Emergencial a ser proposto pelo Governo será de R$ 250,00. O benefício, segundo ele, deve começar a ser pago ainda em março, por um período total de quatro meses (março, abril, maio e junho).
- A princípio, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, R$ 250,00 de auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado, está sendo conversado ainda, em especial, com os presidentes da Câmara [Arthur Lira (PP-AL)] e do Senado [Rodrigo Pacheco (DEM-MG)]. Porque a gente tem que ter certeza de que o que nós acertarmos, vai ser em conjunto”.
A expectativa, segundo o presidente, é que os quatros meses complementares de auxílio possam fazer a "Economia pegar de vez". “Nossa capacidade de endividamento está, acredito, no limite. Mais quatro meses pra ver se a Economia pega de vez, pega pra valer", afirmou.
O novo Auxílio Emergencial deve substituir o auxílio pago ao longo do ano passado, como forma de conter os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais.
Inicialmente, o auxílio emergencial, em 2020, contou com parcelas de R$ 600,00 ou R$ 1,2 mil (no caso de mães chefes de família), por mês, para cada beneficiário. Projetado para durar três meses, o benefício foi estendido para um total de cinco parcelas.
Em setembro do ano passado, foi liberado o Auxílio Emergencial Extensão, de R$ 300,00 (R$ 600,00 para as mães chefes de família), com o pagamento de quatro parcelas mensais. O último pagamento do benefício ocorreu no final de janeiro. Cerca de 67 milhões de pessoas foram contempladas com o programa.
A renovação do benefício ainda precisa ser proposta pelo Governo ao Congresso Nacional e, em seguida, aprovada pelos parlamentares.
Bares e restaurantes - Durante a Live, Bolsonaro também anunciou que o governo deve lançar em breve um programa de adiamento, refinanciamento e parcelamento de impostos e contribuições tributárias (Refis) para o Setor de Bares e Restaurantes.
- Está na iminência de publicar o Refis do pessoal aí dos bares e restaurantes, que estão numa situação bastante complicada", afirmou o presidente Bolsonaro.
Com mais de 1 milhão de estabelecimentos em todo o país, que empregam cerca de 6 milhões de pessoas, o Setor de Bares e restaurantes diz que houve queda de 70% nas vendas ao longo do ano passado.
Com informações da Agência Brasil.
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