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Futricas Cearenses

Minha última passagem pelo Diário do Nordeste há dez anos (2011) escrevi também para o Blog Diário Zona Norte na Internet e fazia boletins para o Rádio Notícias Verdes Mares da 810 Verdinha AM. Ali eram os primórdios do Diário do Nordeste Digital. 

Permitam-me colocar uma das centenas de reportagens feitas para o Blog Diário Zona Norte, para o Diário do Nordeste Regional e 810 Verdinha nesta época. É sobre o Museu de Pré-História Itapipoca (Muphi):

Itapipoca - O Museu de Pré-História de Itapipoca (Muphi) está instalado na Sala 15 do Shopping Clacita, na Rua Eubia Barroso, 2959, no Centro de Itapipoca, desde 2008. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 e das 14 às 18 horas. Para a visita de uma só pessoa, o atendimento é de curiosidade do visitante.

“Quando a pessoa vem individualmente, ela encontra aqui uma exposição de mais de 500 peças fósseis e pelo menos umas 70 peças arqueológicas. Ela vai ter a oportunidade de ver peças originais de animais que viveram aqui entre 60 mil e 10 mil anos atrás”, explica o diretor do Muphi, Sílvio Teixeira.

Já para visitas programadas de turmas, o atendimento é diferenciado. “Quando é uma turma que marca a visita, nós fazemos aqui todo o percurso, explicando cada expositor, cada peça, e também detalhando a evolução climática que levou a extinção desses animais”, diz.

“Nós explicamos a chegada do homem, e damos a introdução à Paleontologia, à Arqueologia. Falamos um pouco de Geologia também e depois da visita a gente segue até um dos sítios que é o mais visitado, o Jirau I”, complementa Teixeira.

O diretor destaca que as visitas aos sítios são feitas no período em que não há chuvas. “A gente vai lá com a turma nesses meses (no fim e no começo do ano), que é quando esses tanques estão secos, e os visitantes têm a oportunidade de ver uma pequena escavação que a gente mesmo faz com eles”, informa Sílvio Teixeira.

Um levantamento realizado em documentos dos arquivos do Museu mostra que, nós últimos dois anos, mais de cinco mil pessoas visitaram a exposição permanente no Shopping Clacita e que estiveram em visitas aos sítios paleontológicos ou receberam a visita do diretor Sílvio Teixeira em escolas e universidades, através de exposições itinerantes e palestras.

A última das exposições de destaque foi a comemorativa aos 50 anos da Expedição do Museu Nacional do Rio de Janeiro aos tanques de João Cativo em Itapipoca. A exposição, feita em 2011, foi levada a oito escolas e uma universidade. (LB)

Itapipoca - Ao pé da letra, Itapipoca significa pedra lascada. São exatamente essas pedras que dão o nome a esta cidade na Zona Norte cearense e servem como peças de estudos de Paleontologia e Arqueologia. Para tanto, foi criado o Museu de Pré-História de Itapipoca (Muphi), que neste ano ganhará uma sede definitiva. O Museu tem hoje 500 peças fósseis e 70 peças arqueológicas em exposição.

Todo este trabalho do Muphi é contado com entusiasmo pelo diretor do Museu, Sílvio Teixeira. “Era uma tarde de março de 2005, quando o prefeito João Barroso, recém-eleito, chegando de uma visita à localidade sertaneja de Lagoa do Juá, adentrou o gabinete da Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto com dois fragmentos de fósseis em suas mãos. O prefeito perguntou o que era aquilo e o que poderia ser feito com aquilo. Estas duas perguntas foram os pilares de construção do Muphi”, recorda Teixeira.

O diretor do Museu explicou ao prefeito que aquelas peças eram fósseis de animais que viveram em Itapipoca há muito tempo, e que esse tipo de achado estava sendo frequente em grandes fendas no sertão. Foi aí que entrou na história o geólogo Celso Ximenes. Ele havia escavado uma dessas fendas em 2001.

Criação - “Com as habilidades e o conhecimento de Celso Ximenes, foi questão de tempo para que, em 17 de outubro de 2005, o prefeito João Barroso sancionasse a Lei Municipal 52/2005, que criava o Muphi, órgão ligado à Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto”, destaca Teixeira.

Ainda no final de 2005, o Museu realizou sua primeira escavação paleontológica, após um hiato de quase quatro décadas desde a expedição do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Foi no tanque fossilífero Jirau I que, em um jazigo escavado por Celso Ximenes, Sílvio Teixeira, Carlos Santos e Wagner Moura, surgiram mais peças da pré-história de Itapipoca.

Então, o prefeito João Barroso criou, no prédio da antiga rodoviária, um espaço para abrigar o material coletado. A partir daí foi instalado o Departamento do Patrimônio Pré-Histórico de Itapipoca, que já em 2006 teve a importante missão de abrigar fósseis e dar condições para que fossem feitos os trabalhos de higienização, classificação e acondicionamento de uma enorme quantidade de sedimento retirado do Jirau I.

Em 2006,teve início uma bateria de exposições. “Assim começou a disseminação do fazer ciência em Itapipoca”, comemora Sílvio Teixeira. A partir de 2009, atividades como a Semana Nacional de Museus e a Primavera dos Museus passaram a fazer parte do quadro anual do Museu de Pré-História de Itapipoca.

Já 2010 foi o ano em que o Museu mais se projetou em termos de publicação científica, principalmente por pesquisas realizadas a partir de uma nova triagem do material fóssil por Sílvio Teixeira e a identificação de mil peças pela equipe formada pelo professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais, Cástor Cartelle, pelos paleontólogos Celso Ximenes, Felipe Augusto Monteiro, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e Luciano Vilaboim, da PUC-Minas Gerais.

Em 2007, o Muphi se mudou para o Shopping Clacita, onde está até hoje. Para 2012, há a promessa de uma sede definitiva, que está nos planos da Prefeitura. Celso Teixeira informa com entusiasmo um edital ganho junto ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Projeto - “A partir de agora, de janeiro até dezembro, o Ibram está contemplando Itapipoca com um projeto no valor de R$ 127 mil. O valor vai nos permitir ter 30 monitores, sendo 20 universitários do Curso de Biologia e dez secundaristas do Liceu de Itapipoca, que vão ser bolsistas”, afirma.

Os universitários irão receber R$ 200 por mês para estudar a Paleontologia e a Arqueologia, no caso os alunos do Curso de Biologia. E o pessoal do Liceu, que são os secundaristas, vão ser treinados para serem guias turísticos, segundo informa.

Com este projeto, o Muphi fará, durante o ano, várias exposições itinerantes nas escolas e várias palestras utilizando os monitores. E o projeto do Ibram prevê mais: “Ao longo do ano, vamos fazer ainda uma filmagem dentro desse projeto que vai ser apresentada no final do ano. E junto vai publicado um livro meu chamado ´Caminhos da Megafauna´. Ao fim do projeto, nós vamos fazer um encontro regional de Paleontologia e Arqueologia de Itapipoca”. O edital do Ibram, que é de renovação de museus, vai culminar com a instalação da sede definitiva do Museu de Pré-História de Itapipoca. (LB)

Acervo - 70 peças arqueológicas, que são utilizadas em pesquisas e exposições, também estão presentes no Museu de Pré-História de Itapipoca.

Vista como marco para a Paleontologia no Ceará, a expedição criou um vínculo entre estudiosos cearenses e cariocas

Para averiguar relatos de ossadas pré-históricas, o Museu Nacional do Rio de Janeiro enviou para Itapipoca, em 1961, os paleontólogos Carlos Couto e Fausto Luiz.

A expedição do Museu Nacional do Rio de Janeiro a este Município completa cinco décadas. Realizada entre 1961 e 1962, a expedição consistiu em um marco para as pesquisas de Paleontologia em Itapipoca. “Para se ter uma ideia, já se passaram 50 anos e, até hoje, o material que foi recolhido, fósseis da megafauna pré-histórica, está depositado no Museu Nacional, que é sediado no Rio de Janeiro”, revela o diretor do Museu da Pré-História de Itapipoca (Muphi), Sílvio Teixeira.

E ele comemora algo mais. “Todo esse material até hoje tem servido para fazer trabalho de universitários nas áreas de Biologia, de Paleontologia, de História e de Arqueologia”. Teixeira ressalta que o Muphi recebe estudantes vindos da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de outras instituições cariocas.

“Aqui eles vêm fazer publicações com este material riquíssimo de história. Eles pegam a coleção lá do Museu Nacional e vêm fazer comparações com a nossa aqui de Itapipoca, que deve girar em torno de dez mil fósseis. E o que foi levado daqui até o Rio de Janeiro foi em torno de três mil peças”, salienta.

O material, além de criar uma ponte entre estes estudantes dos dois estados, teve grande importância para as pesquisas feitas no período. “Na década de 1950, o Museu Nacional praticamente era a única instituição científica no Brasil que possuía uma equipe de pesquisadores em Paleontologia devidamente qualificada e equipada, não só de paleovertebrados, mas também de invertebrados e vegetais fósseis”, relata o artigo científico “Paleontologia: Cenários de Vida”, dos pesquisadores Celso Lira Ximenes e Sílvio Teixeira, apresentado em 2011 no Congresso Brasileiro de Paleontologia.

O artigo científico destaca a conjuntura histórica daquele período. “Neste contexto, pessoas leigas e administradores públicos de todo o Brasil recorriam a essa instituição para informar descobertas ocasionais e ocorrências regionais de fósseis. Seguindo este padrão, em 1953, chega ao Museu Nacional uma carta escrita por um cidadão comum de Itapipoca, o então jovem José Paurilo Barroso, falando sobre grandes ossadas pré-históricas”, relata o documento.

Para averiguar a ocorrência, o Museu Nacional enviou a Itapipoca, em 1961, os paleontólogos Carlos de Paula Couto e Fausto Luiz de Souza Cunha, para uma campanha de campo que durou 44 dias.

Somente depois de mais de 40 anos da expedição do Museu Nacional, o paleontólogo Celso Ximenes retomou as pesquisas em Itapipoca. “E, após a primeira eleição do atual prefeito, o João Barroso, ele criou o Museu local, por meio da Lei 52/2005. E desde então, a gente vem fazendo trabalhos nas áreas tanto de Paleontologia como também de Arqueologia”, informa Sílvio Teixeira.

Sítio Histórico - Itapipoca como um todo tem se mostrado um grande sítio histórico. “Nós temos aqui praia, serra e sertão. E, nessas três regiões geográficas, nós encontramos materiais fósseis e material arqueológico”, ilustra.

Ainda há fósseis nos tanques de Itapipoca. Na última escavação, feita em 2005, foram recolhidas cinco mil peças de dentro do tanque Jirau I e os pesquisadores acreditam que não tiraram nem 10% do material que tem ali. “Só nesse tanque Jirau I, a perspectiva é de 100 mil peças lá dentro. E como esse do Jirau, existem vários”, diz Teixeira.

Mas o diretor do Muphi faz uma ressalva. “Normalmente as pessoas confundem Paleontologia e Arqueologia. Na verdade, a Paleontologia é a ciência que estuda os restos de animais e plantas que viveram no passado, que são os fósseis. E a Arqueologia estuda as produções humanas”.

Em Itapipoca, tem se constatado uma Arqueologia das mais modernas – se é que se permite esse trocadilho. “A gente tem encontrado peças feitas de pedra lascada, sílex e de quartzo lascado dentro dos tanques juntos dos fósseis, o que leva a idade da chegada do homem aí por perto dos seus seis mil anos aqui nessa região”, destaca. É em cima desses achados que o Muphi está debruçando seus atuais estudos.

FIQUE POR DENTRO - Cidade possui vasto material pré-histórico - Além da Paleontologia, Itapipoca reúne rico acervo arqueológico. Na região, as nações nativas deixaram registrada sua passagem através de pinturas rupestres da tradição nordestina. São desenhos elaborados de zoomorfos, antropomorfo e grafismos puros. 

Essas pinturas estão espalhadas na região serrana de Itapipoca na localidade de Arara, onde existem alguns abrigos sob rocha e matações. Também em Arara, nasce o Rio Sororô, onde há a Pedra Ferrada. Este é o sítio com pintura rupestre mais conhecido de Itapipoca. O local, que possui vários painéis, deve ter servido como ponto de observação aos paleoíndios.

Pesquisadores já realizaram estudos que colocaram, segundo Studart Filho, aquelas pinturas entre as mais antigas já encontradas no Estado. Existem ainda sítios arqueológicos dunares pré-históricos que apresentam cerâmica pintada Tupi, artefatos de pedra lascada e polida, malacológicos e restos alimentares. Há também sítios arqueológicos que revelam o momento em que os colonizadores mantiveram os primeiros contatos com os nativos em Itapipoca.

Dados extraídos do livro “Caminhos da Megafauna”

Mais informações:

  • Museu de Pré-História de Itapipoca
  • Shopping Clacita
  • Rua Eubia Barroso, 2959 – Sala 15 Centro de Itapipoca
  • Telefone: (88) 9274.9161
  • LAURIBERTO BRAGA
  • REPÓRTER.


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