As mudanças nas relações de trabalho com o regime de home office e nos hábitos rotineiros dos brasileiros em função da pandemia do novo coronavírus podem agravar doenças ortopédicas, como problemas de coluna.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1IDfHunhLvoFl_PNNzlgsR36bco4bGgSUDUN_FZTp_MNGwJJPXftfLzsHk72PWijPPnX8lt1G7V9QtE27ozgYXQVMtqYHhlaayskOxegK3TH4sq3ftIMOxIJmNlAT8Dk8AER0Xa0OXahv/w640-h426-rw/perfil-retrato-de-uma-mulher-no-estiramento-da-mesa-positio-da-dor-nas-costas_1163-2124.jpg)
Hábitos como uma postura inadequada, sedentarismo, uso de calçados de má qualidade e lesões por cargas muito pesadas, por exemplo, são as principais causas dos problemas de coluna, que estão entre os maiores e mais frequentes problemas ortopédicos enfrentados atualmente.
Além disso, o uso de celulares e outros equipamentos eletrônicos no sofá, ou mesmo em cadeiras inapropriadas à utilização ininterrupta por várias horas, é um dos grandes vilões desse período de pandemia.
Com o intuito de elaborar uma visão global a respeito do problema, o Facebook e a Associação Americana de Quiropraxia realizaram, em abril de 2020, uma pesquisa com 231 profissionais da área. O estudo revelou que, dentre os profissionais de saúde, por volta de 92% afirmaram que seus pacientes passaram a se queixar mais de dores ou transtornos musculoesqueléticos desde o início da quarentena.
Dor nas costas, por exemplo, foi um dos termos mais procurados nas ferramentas de busca entre os meses de fevereiro, quando houve início da pandemia no país, e no mês de junho, de acordo com pesquisa do Google Trends – ferramenta de estudo de tendências da plataforma. Esse cenário aponta para uma elevação de 76% por informações sobre dor nas costas no referido período.
O professor e coordenador do curso de Fisioterapia da Uninassau- Centro Universitário Maurício de Nassau, em Fortaleza, Olavo Ximenes, explica que, em caso de dores, é importante o paciente buscar tratamento o mais rápido possível.
"Primeiramente, é preciso cuidar do processo inflamatório com medicação, assim como eletrotermofototerapia de acordo com a gravidade existente para que ocorra alívio do processo inflamatório por meios físicos e adequação da terapia manual e/ou outras terapias que darão suporte para amenizar e curar”. Se o paciente não buscar ou tiver um tratamento adequado, poderá sofrer sérias consequências na saúde: “ O paciente pode ficar com limitações que podem dificultar a rotina dele, além de dores crônicas e lesões repetitivas na área acometida”, alerta o profissional.
Ainda de acordo com Ximenes, a fisioterapia tem diversas áreas que poderão ajudar nesse processo, como as terapêuticas com usos de aparelhos que proporcionam analgesia, reeducação funcional, rpm, terapia manual, osteopatia, acupuntura (se o fisioterapeuta for especializado em alguma área específica), fisioterapia aquática, entre outras.
“O profissional vai acompanhar a evolução do paciente e realizar constantes avaliações de acordo com a frequência adequada. Vale ressaltar que o tratamento varia de acordo com cada caso e o processo ocorrido junto à lesão demora em média de 30 dias a 60 dias para ser curado, mas o ideal mesmo é prevenir o problema adotando hábitos saudáveis”, finaliza.
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Hábitos como uma postura inadequada, sedentarismo, uso de calçados de má qualidade e lesões por cargas muito pesadas, por exemplo, são as principais causas dos problemas de coluna, que estão entre os maiores e mais frequentes problemas ortopédicos enfrentados atualmente.
Além disso, o uso de celulares e outros equipamentos eletrônicos no sofá, ou mesmo em cadeiras inapropriadas à utilização ininterrupta por várias horas, é um dos grandes vilões desse período de pandemia.
Com o intuito de elaborar uma visão global a respeito do problema, o Facebook e a Associação Americana de Quiropraxia realizaram, em abril de 2020, uma pesquisa com 231 profissionais da área. O estudo revelou que, dentre os profissionais de saúde, por volta de 92% afirmaram que seus pacientes passaram a se queixar mais de dores ou transtornos musculoesqueléticos desde o início da quarentena.
Dor nas costas, por exemplo, foi um dos termos mais procurados nas ferramentas de busca entre os meses de fevereiro, quando houve início da pandemia no país, e no mês de junho, de acordo com pesquisa do Google Trends – ferramenta de estudo de tendências da plataforma. Esse cenário aponta para uma elevação de 76% por informações sobre dor nas costas no referido período.
O professor e coordenador do curso de Fisioterapia da Uninassau- Centro Universitário Maurício de Nassau, em Fortaleza, Olavo Ximenes, explica que, em caso de dores, é importante o paciente buscar tratamento o mais rápido possível.
"Primeiramente, é preciso cuidar do processo inflamatório com medicação, assim como eletrotermofototerapia de acordo com a gravidade existente para que ocorra alívio do processo inflamatório por meios físicos e adequação da terapia manual e/ou outras terapias que darão suporte para amenizar e curar”. Se o paciente não buscar ou tiver um tratamento adequado, poderá sofrer sérias consequências na saúde: “ O paciente pode ficar com limitações que podem dificultar a rotina dele, além de dores crônicas e lesões repetitivas na área acometida”, alerta o profissional.
Ainda de acordo com Ximenes, a fisioterapia tem diversas áreas que poderão ajudar nesse processo, como as terapêuticas com usos de aparelhos que proporcionam analgesia, reeducação funcional, rpm, terapia manual, osteopatia, acupuntura (se o fisioterapeuta for especializado em alguma área específica), fisioterapia aquática, entre outras.
“O profissional vai acompanhar a evolução do paciente e realizar constantes avaliações de acordo com a frequência adequada. Vale ressaltar que o tratamento varia de acordo com cada caso e o processo ocorrido junto à lesão demora em média de 30 dias a 60 dias para ser curado, mas o ideal mesmo é prevenir o problema adotando hábitos saudáveis”, finaliza.
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