O dia a dia de uma unidade hospitalar envolve muitas decisões complexas, estratégia, força e humanização. No Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), esse cotidiano é gerido por um grupo diretor totalmente feminino.
Neste Dia Internacional da Mulher, a unidade de atendimento de crianças e adolescentes, que tem mais de 80% do corpo profissional formado por elas, parabeniza todas as profissionais e usuárias e celebra uma atenção à saúde construída por maioria feminina.
Para a médica diretora geral do Hias, Patrícia Jereissati Sampaio, a humanização e o compromisso resultam na ponta, nas mulheres, mães, tias e avós, que são a maioria das usuárias do atendimento do Hospital.
- Essa maioria feminina se dá tanto na parte de gestão, na área administrativa, e também no corpo clínico. Nós levamos o hospital com maestria e é preciso muita força e investimento profissional. E o resultado disso é esse acolhimento e atendimento de alta complexidade que prestamos às nossas crianças e adolescentes”, afirma Patrícia Jereissati Sampaio.
Ao lado de Patrícia Sampaio, atuam no grupo gestor do Hias Fábia Linhares, diretora médica; Euzenir Pires, diretora técnica; e Ana Cláudia de França Moraes, diretora administrativa. De acordo com Linhares, diante do desafio tão complexo como o enfrentamento à Covid-19, a celebração da data no Hias é também um momento de agradecimento.
- A todas as mulheres do Hias, neste dia, o nosso muito obrigada. Temos muita gratidão por elas trazerem para o dia a dia do hospital um pouco do talento, da força e da coragem de cada uma”, agradece Patrícia Jereissati Sampaio.
Protagonismo Feminino na Saúde - “Ser mulher em um hospital pediátrico em que somos muitas é uma grande inspiração”, conta a psicóloga Vanilla Oliveira. Segundo ela afirma, há muitos desafios em ser uma mulher profissional da Saúde numa sociedade que ainda reproduz constantemente o machismo estrutural.
- Quando nos unimos, quando estamos juntas, as coisas acontecem e são possíveis. A gente se coloca uma do lado da outra, e ocupar esse lugar com minhas colegas profissionais é um privilégio e um aprendizado diário”, destaca Vanilla Oliveira.
Atuando há mais de 20 anos no Hias, a auxiliar de serviços gerais Francisca Amâncio vê o seu dia a dia na unidade como um conjunto de possibilidades.
- Eu lutei muito na minha vida. Foi quando eu entrei no Albert Sabin que as coisas começaram a mudar. É por causa desse trabalho que eu tenho minha casa e compro o que meus filhos e minha neta precisam. Eu sou dona da minha vida”, orgulha-se Francisca Amâncio.
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