O senador cearense Tasso Jereissati admite participar de prévias do PSDB para a escolha do candidato para as eleições de 2022.
- Se meu nome servir para unir, em algum momento, vamos trabalhar nessa direção”, disse em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo edição deste domingo (25 de abril).
@EstadaoPolitica Tasso Jereissati admite disputar prévias no PSDB para candidatura à Presidência https://bit.ly/3tQe2a1
Confira os principais trechos da entrevista de Tasso ao Estadão:
- O senhor aceitaria disputar uma prévia no partido com João Doria, Eduardo Leite e Arthur Virgílio?
- Eu sempre fui defensor de prévias. Mas ponderando que essa prévia seja feita dentro do limite da coerência, de um posicionamento ético. E que sirva para unir, não para desunir. Nunca falei isso, mas acho que as prévias deveriam ficar um pouco para mais tarde, para que nós pudéssemos conversar com os outros partidos. Quando defendo essa união, eu acho que não deve ser só dentro do PSDB.
- Mas, com tanta divisão no PSDB, é possível um consenso, sem necessidade de prévia?
- As prévias são boas. Eu não sei se são oportunas agora (em outubro). Até o início do ano que vem, muita coisa vai acontecer. Mas isso é minha opinião. Vai prevalecer, evidentemente, a visão do partido, dos dirigentes.
- Esse vácuo não beneficia a polarização Bolsonaro-Lula?
- Não tem vácuo, não. Tem é candidato demais. Daqui a pouco, um começa a dar cotovelada no outro. Ainda tem muita água para rolar debaixo da ponte. Um exemplo de como as coisas mudam: eu não sabia (em 2018) que tinha uma extrema direita tão radical e tão organizada. Foi uma surpresa gigantesca. E esse movimento se uniu ao antipetismo e à facada (sofrida pelo então candidato Bolsonaro). Ninguém sabia o tamanho dessa direita porque ela estava enrustida há muito tempo. Bolsonaro soube catalisar isso através das redes sociais.
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