A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor), em parceria com o Instituto Cultural Iracema, realiza o evento de abertura do 72º Salão de Abril, nesta quinta-feira (29 de julho), às 16 horas, no Centro Cultural Casa do Barão de Camocim (fotosThiago Matine).
Diante das restrições decorrentes da pandemia, o evento de abertura será fechado ao público, com a presença dos artistas contemplados e da curadoria. O espaço abre para visitação a partir da próxima terça-feira (3 de agosto).
Em 78 anos de existência, o principal Salão de Artes do Ceará é realizado após longo período de ajustes, ocupando com Fotografia, Pintura, Escultura, Desenho, Colagem, Performance, Videoarte e Instalação o Centro Cultural Casa do Barão de Camocim.
Para receber o evento, o espaço foi adaptado seguindo todas as regras de higiene, capacidade e distanciamento determinadas por decreto municipal. O público poderá conferir a mostra, que segue aberta ao público até o dia 16 de setembro deste ano, de terça a sexta-feira, das 10 às 17 horas, e no sábado, das 9 às 16 horas.
Em 2021, o Salão de Abril presta uma homenagem ao artista sobralense Raimundo Cela. Foram avaliadas 221 obras de artistas inscritos, pela equipe técnica e curatorial da mostra formada pelas profissionais Ana Cecília Soares (CE), Luise Malmaceda (SP) e Luciara Ribeiro (SP).
Nesta edição, 35 projetos foram contemplados, número maior do que os 30 selecionados nas mostras anteriores. O valor da premiação será equiparado entre todos os artistas, sendo destinado R$ 5 mil para cada. A mudança atende solicitação da categoria artística da cidade.
Obras - As obras expostas no 72º Salão de Abril são:
- "Chá de cadeira", de Ana Mundim (Fotografia).
- "Sob muitos sóis", de Anie Barreto (Pintura).
- "Invenção do meu avô", de Bruna Bortolotti e Gabrielle Tavares (Instalação).
- "Macho quer macho", de Charles Lessa (Pintura).
- "Série Tecituras", de Célio Celestino (Fotografia).
- "Ame as Deusas", de Marcelina e Natalia Coehl (Registro da Intervenção Urbana).
- "Tanto Mar", do Coletivo Ponto (Videoarte).
- "Armar uma rede", de David Felício e Jorge Silvestre (Escultura).
- "Fantasma Hereditário - Trilogia Fantasma", de Diego de Santos (Desenho).
- "Revista Capricha", de Diego Landin e Yuri Marrocos (Colagem).
- "Assentamento", de Eliana Amorim (Instalação).
- "Menu do dia ou um prato que se come frio", de Eliézer (Colagem).
- "Álbum Preto", de Felipe Camilo (Instalação/Livro de Artista).
- "Oxigênio", de Fernanda Siebra (Fotografia).
- "Árvore-Lágrima", de Fernando Jorge (Fotografia).
- "Eu-Não", de Flávia Almeida, Hailla Krulicoski e Caio Erick (Videoarte).
- "XAXARÁ", de George Ulysses Rodrigues de Sousa (Videoarte).
- "A margem de um rio que correm meus ancestrais", de Iago Barreto Soares (Videoarte).
- "Indicador social para jardim", de Jared Domício (Intervenção).
- "Corpografias em Contexto", de Jefferson Skorupski (Videoarte).
- "Cena de Assassinato", de João Paulo Duarte de Sousa (Performance).
- "Gaiola - Paisagem Interior", de Juliana Saavedra Mendoza (Videoarte).
- "Jogo da Memória - Para não esquecer", de Karl William (Instalação).
- "A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa [1500-1822-1871-1888-1889-1932-1960-1964-2016-2018 e contando]", de Lívio (Instalação).
- "Campo de Passagem'", de M Dias Preto (Instalação).
- "Dança para um futuro cego", de Maria Macêdo (Videoperformance).
- "Corpo_Santo", de Mario Sanders (Instalação).
- "Ecologia é poesia", de Naiana Magalhães (Escultura).
- "Árido Brejo", de Nataly Rocha (Videoarte).
- "Protótipo de inserção da experiência jangadeira no Brasil", do coletivo No Barraco da Constância tem! (Instalação).
- "Cartossangrias", de Núbia Agustinha (Instalação).
- "Nada pode ser feito até o tempo moderar", de Samuel Tomé (Objeto).
- "As finas tramas que nos unem", de Thaís de Campos (Fotografia).
- "Permitir o afeto - Viver o desejo - Esquecer o tempo", de Victor Cavalcante (Instalação).
- "Máquina de Costurar", de Virginia Pinho (Fotografia).
Raimundo Cela - Pintor, gravador, professor, Raimundo Brandão Cela nasceu em Sobral, em 1890. Tem como temática abordada a tipologia da terra, isto é, os tipos humanos regionais, com perspectiva formal estética. Com telas luminosas e claras, retratou em suas obras a força do trabalhador, representadas pelos pescadores, vaqueiros, artesãos, operários e jangadeiros. O artista representa um grande marco para a arte regional, tornando-se um pintor renomado para o patrimônio artístico cearense e brasileiro. Raimundo Cela faleceu no Rio de Janeiro em 6 de novembro de 1954.
Leitura de Portfólio - Na sexta-feira (30) e no sábado (31 de julho), as curadoras Luise Malmaceda e Luciara Ribeiro irão realizar a leitura de portfólio dos artistas contemplados na 72ª edição do Salão de Abril, no Centro Cultural Casa do Barão de Camocim. A curadora Ana Cecília Soares realizará a leitura de portfólio na segunda-feira (2 de agosto). A ação faz parte da programação formativa da mostra.
Serviço
- Abertura do 72º Salão de Abril
- Quinta-feira (29 de julho), às 16 horas.
- Centro Cultural Casa do Barão de Camocim
- O evento será fechado ao público, mas a partir de terça-feira (3 de agosto) o espaço abre para visitação, respeitando a capacidade máxima do equipamento e as regras de higiene e distanciamento determinadas por decreto municipal. Horário de visitação: terça a sexta-feira, das 10 às 17 horas, e aos sábado, das 9 às 16 horas.
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