Neste sábado (3) e domingo (4 de julho), o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), unidade da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), recebeu o XXVIII Encontro do Grupo Multi-institucional para Tratamento de Extrofia de Bexiga para realização de cirurgias reparadoras por meio da Técnica de Kelly.
Esta foi a segunda vez que o grupo vem ao Estado; a primeira cirurgia foi realizada em setembro de 2019. “Devido à pandemia de Covid-19, não pudemos realizar a cirurgia no ano passado, por isso, neste ano, faremos dois procedimentos”, destaca Augusto César Filho, coordenador da cirurgia pediátrica do Hias.
Segundo o médico, anteriormente, a intervenção precisava ser feita em três etapas. A Técnica de Kelly, realizada apenas em meninos, todavia, diferentemente de outros métodos, consiste em um único procedimento que corrige a má formação do aparelho gênito urinário da criança (bexiga, uretra e genitália), melhorando a continência urinária e o aspecto estético e funcional do pênis.
Segundo o médico, anteriormente, a intervenção precisava ser feita em três etapas. A Técnica de Kelly, realizada apenas em meninos, todavia, diferentemente de outros métodos, consiste em um único procedimento que corrige a má formação do aparelho gênito urinário da criança (bexiga, uretra e genitália), melhorando a continência urinária e o aspecto estético e funcional do pênis.
- Trata-se de uma cirurgia complexa e demorada, que pode levar até 12 horas e com um pós-operatório difícil, por isso é fundamental que seja feita por profissionais experientes”, complementa.
Os procedimentos serão liderados por Nicanor Macêdo, coordenador do Grupo Multi-institucional, com a participação de alguns membros da equipe, entre eles os cirurgiões do Hias Augusto César e Manoel Luis Oliveira. Os demais médicos presentes poderão acompanhar as cirurgias do auditório do hospital, por meio de transmissão ao vivo.
Os procedimentos serão liderados por Nicanor Macêdo, coordenador do Grupo Multi-institucional, com a participação de alguns membros da equipe, entre eles os cirurgiões do Hias Augusto César e Manoel Luis Oliveira. Os demais médicos presentes poderão acompanhar as cirurgias do auditório do hospital, por meio de transmissão ao vivo.
- Como se trata da doença mais complexa existente e bastante rara, cuja proporção é de um caso para cada cem mil nascidos vivos, para que os profissionais ganhem experiência é importante que eles participem do nosso grupo”, acrescenta Nicanor Macêdo.
Devido à complexidade do procedimento, é necessário que ele seja realizado em um hospital que possua toda a infraestrutura necessária durante a cirurgia e também no pós-operatório.
Devido à complexidade do procedimento, é necessário que ele seja realizado em um hospital que possua toda a infraestrutura necessária durante a cirurgia e também no pós-operatório.
- Precisamos de um centro cirúrgico e de uma UTI [Unidade de Terapia Intensiva] muito bem equipados, pois, após a cirurgia, os pacientes precisam ficar sete dias intubados, cinco deles sem poder se mexer. No total, são duas semanas de UTI. Além disso, é fundamental o acompanhamento de uma equipe especializada e tudo isso temos no Hias”, reforça o cirurgião pediátrico da unidade, Augusto César.
Comitiva itinerante - O Grupo Multi-institucional para Tratamento de Extrofia de Bexiga foi uma iniciativa da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (Cipe), em parceria com o médico cearense Nicanor Macêdo, cirurgião que vem conduzindo todos os procedimentos. O Grupo foi criado para compartilhar a Técnica de Kelly entre cirurgiões de vários estados do Brasil, com o objetivo de operar todos os casos existentes no País. A comitiva começou a realizar as cirurgias em janeiro de 2019 e, desde então, 28 crianças já foram beneficiadas.
Comitiva itinerante - O Grupo Multi-institucional para Tratamento de Extrofia de Bexiga foi uma iniciativa da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (Cipe), em parceria com o médico cearense Nicanor Macêdo, cirurgião que vem conduzindo todos os procedimentos. O Grupo foi criado para compartilhar a Técnica de Kelly entre cirurgiões de vários estados do Brasil, com o objetivo de operar todos os casos existentes no País. A comitiva começou a realizar as cirurgias em janeiro de 2019 e, desde então, 28 crianças já foram beneficiadas.
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