No Brasil, todos os dias, em torno de 32 pessoas dão fim à própria vida. O número corresponde a uma morte a cada 45 minutos. Dez de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
Setembro Amarelo - A 'Setembro Amarelo' se constitui uma Campanha Nacional, que marca o mês dedicado à prevenção ao suicídio, uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), da Associação Brasileira de Psiquiatria e do Conselho Federal de Medicina.
Grandes Debates da ALCE - 'Prevenção ao Suicídio: porque falar é a melhor solução' é o tema dos 'Grandes Debates-Parlamento Protagonista' da Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE), de setembro, com a participação do:
- Promotor de Justiça, Hugo Magalhães.
- Psicóloga e educadora Alessandra Xavier.
- Deputada estadual Érika Amorim (PSD).
- Mediação do jornalista Ruy Lima.
O Programa Grandes Debates-Parlamento Protagonista será exibido, nesta sexta-feira (24 de setembro), às 21 horas, na TV Assembleia (Canal 31.1), Rádio Assembleia FM 96.7 e Redes Sociais da ALCE.
Perfis - Confira o perfil dos convidados dos 'Grandes Debates–Parlamento Protagonista' sobre Setembro Amarelo:
- Hugo Frota Magalhães Porto Neto é promotor de Justiça de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Fortaleza-Ceará, coordenador do Programa 'Vidas Preservadas', do Ministério Público do Ceará (MPCE), membro do Grupo de Trabalho (GT) 'Direitos da Pessoa com Deficiência', ex-membro do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) e membro da Associação Nacional do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência.
- Professora doutora Alessandra Xavier é da Comissão Permanente Intersetorial de Políticas Públicas de Prevenção ao Suicídio/Ceará; graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC); com mestrado em Educação pela UFC; doutora em Psicologia Clinica pela Universidade Santiago de Compostela (Espanha); especialista em Psicoterapia Psicanalítica; professora fundadora Curso de Psicologia da Universidade Estadual do Ceará (Uece); coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos, Pesquisas e Intervenções sobre a Saúde da Criança e da Adolescência (Nusca); membro da Unidade de Transtornos Depressivos-Universidade Santiago de Compostela; membro do Programa 'Vidas Preservadas'; e autora de livros e artigos sobre Desenvolvimento Humano, Psicanálise, Psicoterapia e Suicídio.
- Deputada estadual Érika Amorim (PSD) é formada em Administração de Empresas e mestranda em Ciências Políticas, Na 30ª Legislatura da ALCE, assumiu a presidência da Comissão da Infância e Adolescência da Casa. Em 2021-2022 é a terceira secretaria da Mesa Diretora, sendo a única mulher presente na nova composição. No Parlamento, defende as causas da Infância, da Adolescência e da Valorização da Família. É uma importante representante do Protagonismo Feminino na Política. É a presidente estadual do PSD Mulher e responde pela coordenação do PSD, em Caucaia, município do qual é a principal representante na Assembleia. A deputada faz parte da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Mental e Combate à Depressão; da Frente Parlamentar Cristã em Defesa da Família, da Vida e da Liberdade Religiosa; da Frente Parlamentar pela Superação da Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência e da Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de Assistência.
CVV - Estudo do CVV aponta que, para cada Suicídio, um grupo de até 20 pessoas é impactado diretamente A Campanha deste ano vai além do falar. O tema é 'Agir salva vidas'. A data foi criada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar a atenção de governos e da sociedade civil para a importância do assunto.
Apesar dos mitos envolvendo o tema, a Prevenção ao Suicídio avança e ganha novas dimensões. Se antes, acreditava-se que o ato acontecia pela imitação de comportamento e calar era a política ideal, hoje a OMS vai em direção contrária, dizendo que, sim, precisamos falar sobre Suicídio, para esclarecer e prevenir.
Os especialistas alertam que só não podemos falar de forma errada. É errado 'glamourizar' ou tornar herói quem tirou a própria vida, assim como jamais se deve ensinar ou divulgar técnicas que facilitem ou incentivem. Afinal, na maioria das vezes, o suicida sofre de transtornos mentais que podem ser controlados ou tratados.
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