A Pedra Fundamental para a construção do Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz, que será erguido no antigo Centro de Convenções, em Fortaleza, foi lançada na manhã desta quinta-feira (24 de março de 2022) pela Fundação Edson Queiroz.
Luiz Deusdará (arquiteto do projeto); Edson Queiroz Neto (GEQ), Manoela Queiroz Bacelar (vice-presidente da FEQ); vereador Antônio Henrique (presidente da Câmara Municipal); Igor Queiroz Barroso (presidente do Conselho do GEQ); governador do Ceará, Camilo Santana; Renata Queiroz Jereissati (do Conselho Curador da FEQ); Lenise Queiroz Rocha (presidente da FEQ); prefeito de Fortaleza, Sarto Nogueira; reitora da Unifor, professora Fátima Veras; e Otávio Queiroz (foto Fabiane de Paula)
Com Projeto Arquitetônico do cearense Luiz Deusdará, o novo equipamento de arte, cultura e educação do Ceará terá uma estrutura moderna com museu, teatro, auditórios, restaurantes e lanchonetes.
O espaço começará a ser construído no início de 2023 em três etapas. A primeira fase, dedicada ao Museu, deve durar entre dois anos e dois anos e meio. O Teatro será levantado e finalizado em seguida no prazo de até quatro anos. Já as duas torres finais contemplam a terceira parte da obra e serão feitas ao longo dos sete anos de obras.
- Queremos colocar na rota turística das pessoas que amam a arte, que amam cultura e vai ser um paraíso, porque nós temos o turismo do sol. Se você acrescenta o turismo da cultura, eu acho que é uma evolução e vai nos deixar comparáveis apenas aos polos do Sul e do Sudeste", destacou Lenise Queiroz Rocha.
Para Camilo Santana, o equipamento reforça a vocação do Ceará para o turismo, além de gerar novos empregos.
- Aqui será um novo espaço para trazer turistas, trazer conhecimento, informação, gerar oportunidades e movimentar a economia do nosso Estado".
O prefeito de Fortaleza, José Sarto, reforçou que o legado de Yolanda e Edson Queiroz não está apenas no campo econômico e acadêmico, mas na arte perpetuada de geração em geração.
- Quero parabenizar a Lenise Queiroz, lembrando dos saudosos Edson Queiroz e Yolanda Queiroz, que deram o nome a esse grande empreendimento da arte e cultura de Fortaleza. É tradição da família, que deixa um legado para filhos e filhas cultuar o bom gosto pela Arte".
Contrapartida - A assinatura do documento de devolução do terreno de 14 mil m² do antigo Centro de Convenções por parte do Governo do Estado à Fundação Edson Queiroz ocorreu em 7 de junho de 2019. Antes disso, o trâmite já constava no Diário Oficial do Estado (DOE) através da Lei 16.900, de 28 de maio daquele ano.
Camilo Santana chegou a mencionar à época que o Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz trará "retorno imensurável em diversos aspectos, desde o incremento do turismo à elevação do status do Ceará como um polo artístico e cultural nordestino".
Além de Museu, Teatro, Auditório, Salas Multifuncionais e Espaço de Convivência, o Complexo acolherá a coleção de obras de arte da Fundação Edson Queiroz e receberá exposições nacionais e internacionais que atualmente acontecem no Espaço Cultural Unifor.
Linha do tempo - Em 1973, quando o Ceará ainda não possuía um espaço para abrigar eventos de grande porte, o chanceler Edson Queiroz resolveu doar o terreno ao governo estadual, mediante convênio e por prazo indeterminado, para a construção do Centro de Convenções, aberto em 1974.
Com a inauguração do Centro de Eventos, em 2012, o antigo equipamento foi desativado. No ano seguinte, a Fundação Edson Queiroz e o Governo do Estado iniciaram negociações para a devolução do terreno.
Em junho de 2014, foi formalizado um protocolo de intenções estabelecendo que o Governo ficaria com a propriedade definitiva de parte do terreno e devolveria à Fundação Edson Queiroz uma área de 9.775 metros quadrados. O protocolo regularizou ainda a doação de cerca de 3 mil metros quadrados para o alargamento da Avenida Washington Soares.
Já em dezembro de 2018, o Governo do Ceará e a Fundação estabeleceram novas tratativas para a devolução dos 14 mil metros quadrados. Em 28 de maio do mesmo ano, o Governo publicou a Lei 16.900, com os termos da decisão, como a construção do complexo cultural.
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