Vereador Ronivaldo Maia reassumiu nesta quinta-feira (28) sua cadeira na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), após licença.
Ronivaldo Maia (PT) se pronunciou oficialmente pela primeira vez acerca do inquérito que o envolve.
Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (28), o parlamentar defendeu a sua inocência, disse confiar no Poder Judiciário e classificou como erro a acusação de "tentativa de feminicídio".
Durante o discurso, Ronivaldo explicou que tentou sair do local de forma impulsiva, mas foi categórico ao afirmar que não atropelou nem arrastou ninguém.
Durante o discurso, Ronivaldo explicou que tentou sair do local de forma impulsiva, mas foi categórico ao afirmar que não atropelou nem arrastou ninguém.
- Para esclarecer, ela não estava na frente do carro, estava ao lado do veículo e quando saí, não a vi segurar o limpador, de modo que ela ficou com a mão presa nele. Se naquele momento tivesse percebido que a mão dela estava presa, jamais teria saído de lá, pois nunca foi minha intenção machucá-la", narra.
O vereador disse que está com a consciência limpa sobre os fatos e que a própria vítima endossa a versão narrada por ele, por "lealdade aos fatos".
O vereador disse que está com a consciência limpa sobre os fatos e que a própria vítima endossa a versão narrada por ele, por "lealdade aos fatos".
O parlamentar afirmou ainda que, ao perceber o que houve, teve a iniciativa de prestar socorro.
- Voltei à casa dela e sugeri levá-la ao hospital imediatamente. Eu jamais a deixaria naquela situação", afirmou Ronivaldo, ao reforçar também que a discussão foi um momento isolado.
O vereador lamentou profufundamento a situação e se solidarizou com todos que se sentiram afetados pelo ato.
O vereador lamentou profufundamento a situação e se solidarizou com todos que se sentiram afetados pelo ato.
- Antes de mais nada, gostaria de pedir desculpas a todas as mulheres! Estendo e enfatizo o meu pedido de desculpas a cada uma das minhas colegas e meus colegas vereadores; a cada moradora e morador da cidade de Fortaleza; a minha família; e, principalmente, desculpas à Fernanda, a quem sempre tive e ainda tenho muita estima e respeito", disse.
Ainda durante o discurso, Ronivaldo declarou que continuará defendendo valores humanistas e socialistas que nortearam a sua trajetória política, que remonta ao ano de 1988, quando ele assumiu a presidência da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES).
Ainda durante o discurso, Ronivaldo declarou que continuará defendendo valores humanistas e socialistas que nortearam a sua trajetória política, que remonta ao ano de 1988, quando ele assumiu a presidência da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES).
O parlamentar, de volta à Casa, afirmou que vai continuar prezando pela defesa da igualdade social, de gênero, de raça e de credos e que lutará contra toda forma de opressão, violência e discriminação.
- Tenho certeza e a consciência tranquila de que não sou um agressor, não é isso que me define e que eu não tentei matar a Fernanda. Eu jamais faria isso contra ela ou contra qualquer outra pessoa. Confio e acredito na Justiça, neste parlamento e na Democracia Brasileira", concluiu.
- Tenho certeza e a consciência tranquila de que não sou um agressor, não é isso que me define e que eu não tentei matar a Fernanda. Eu jamais faria isso contra ela ou contra qualquer outra pessoa. Confio e acredito na Justiça, neste parlamento e na Democracia Brasileira", concluiu.
DESCULPAS - Primeiramente eu gostaria de lamentar profundamente toda essa situação e antes de mais nada, gostaria de pedir desculpas a todas as mulheres!
Estendo e enfatizo o meu pedido de desculpas a cada uma das minhas colegas e meus colegas vereadores; a cada moradora e morador da cidade de Fortaleza; a minha família; e, principalmente, desculpas à Fernanda, a quem sempre tive e ainda tenho muita estima e respeito.
Peço desculpas também ao meu partido, no qual milito há 34 anos. O PT foi o único partido que militei e nele aprendi a importância da organização para a emancipação da classe trabalhadora. Graças a ele fui gestor público, parlamentar e, acima de tudo, militante socialista.
Diferentemente do que imediatamente me acusaram e do que foi veiculado de modo ostensivo pela mídia sem que antes apurassem os detalhes do fato, jamais tentei matar a Fernanda. A acusação de tentativa de feminicídio foi um erro e eu sei que isso será sentenciado em breve pela competência do Poder Judiciário.
Infelizmente, num momento de discussão no qual os ânimos se acirraram, dei partida no veículo, acabando por atingir inevitavelmente a Fernanda.
EU não a atropelei e não a arrastei do modo como foi noticiado. Trata-se de um acidente lamentável.
Para esclarecer, ela não estava na frente do carro, estava ao lado do veículo e quando saí, não a vi segurar o limpador, de modo que ela ficou com a mão presa nele e foi isso que a fez cair. Se naquele momento tivesse percebido que a mão dela estava presa, jamais teria saído de lá, pois nunca foi minha intenção machucá-la. Tenho certeza e a consciência tranquila de que não atentei contra a vida dela, em nenhum momento joguei o carro em sua direção. Como disse e reafirmo, ela estava ao lado e não na frente do carro e é ela própria, com lealdade aos fatos, quem afirma isso. Como disse, estou certo que o desenrolar do processo judicial confirmará que não pratiquei tentativa de feminicídio.
Dizer o mais ou o menos que isso é faltar com a verdade.
Não me eximo das minhas responsabilidades, na exata medida delas.
Peço perdão por todo esse transtorno causado, mas preciso dizer que esse fato foi um infortúnio, um momento isolado na minha relação com a Fernanda que sempre foi pautada no acordo, no afeto, no respeito e na cumplicidade. Todo ser humano pode ter um momento de descontrole emocional do qual se arrependerá para sempre, mas nunca tive a intenção de machucá-la. Assim que percebi o que houve, voltei à casa dela
e sugeri levá-la ao hospital imediatamente. Eu jamais a deixaria sem assistência.
Minha formação nas Comunidades Eclesiais de Base-CEBS, me ensinou que perdoar tem a ver com o processo de reconstrução. Trata-se de reconhecermos o mal que houve com honestidade de seu impacto em nós mesmos e no outro, admitindo nossa fragilidade e a fragilidade do outro. Por isso, peço perdão publicamente e confesso o meu mais absoluto arrependimento.
Espero que esse acidente não apague minha trajetória de conquistas que começou como presidente da UMES (1988), de todos os dias dedicados à luta dos trabalhadores e das causas populares. Como militante de esquerda, reafirmo os valores humanistas e socialistas que sempre me nortearam, a defesa da igualdade social, de gênero, de raças e
de credos.
Continuarei na luta contra toda forma de opressão, violência e discriminação.
Tenho certeza e a consciência tranquila de que não sou um agressor, não é
isso que me define e que eu não tentei matar a Fernanda. Eu jamais faria isso contra ela ou contra qualquer outra pessoa.
Confio e acredito na Justiça, neste parlamento e na Democracia Brasileira.
Muito obrigado, Ronivaldo Maia".
- Vereadores Michel Lins (Cidadania), Kátia Rodrigues (Cidadania), Cláudia Gomes (PSDB) e Julierme Sena (União Brasil) entram de licença da CMFor.
- Assumem por 120 dias Pedro França (Cidadania), Maria Valdenoce Pinto Lima-Nega (Cidadania), Adams Gomes (União Brasil) e Daniel Borges Vigilante (Avante).
- CMFor aprovou hoje (28) Mensagem Prefeiturável para criação de duas mil vagas de professores.
Comentários
Postar um comentário