Confira Boletim da Varíola do Macaco (Monkeypox), no Ceará, posição deste sábado (10 de setembro de 2022):
- Primeiro caso em criança. Uma menina, na faixa etária de 0 a 9 anos, moradora de Fortaleza. A criança apresentou erupção cutânea, dor de garganta, cefaleia, perda de força, lesão na boca e náusea.
- São seis casos confirmados em mulheres.
- São 99 casos confirmados, sendo 93 homens.
- Fortaleza tem 82 casos.
- Caucaia - três.
- Sobral - dois.
- Russas - dois.
- Maracanaú - dois.
- Outros Estados - dois.
- Barbalha - um.
- Eusébio - um.
- Itaitinga - um.
- Jijoca de Jericoacoara - um.
- Massapê - um.
- Pacajus - um.
- 836 notificações.
- 364 descartados.
- 342 suspeitos.
- 31 prováveis.
Campanha - A Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos faz parte das ações do Ministério da Saúde em combate à doença. O objetivo é esclarecer a população sobre a transmissão, os sintomas e as orientações sobre o que fazer em caso de suspeita.
Com o tema “Varíola dos Macacos. Fique bem com a informação certa”, estão sendo veiculadas recomendações didáticas e de fácil compreensão na TV, Rádio, Jornais Nacionais e Internacionais de grande circulação, bem como em sites de notícias e nas Redes Sociais do Governo.
Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o conhecimento é fundamental no enfrentamento da Doença.
- No caso da varíola dos macacos, a maior prevenção é a informação correta da forma de contágio dessa doença”.
DOENÇA - Monkeypox é uma doença causada pelo Monkeypox vírus, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958. Trata-se de uma doença zoonótica viral, cuja transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal silvestre ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus. Apesar do nome, é importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus e, como os humanos, também podem ser acometidos pela doença.
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal próximo, incluindo:
DOENÇA - Monkeypox é uma doença causada pelo Monkeypox vírus, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958. Trata-se de uma doença zoonótica viral, cuja transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal silvestre ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus. Apesar do nome, é importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus e, como os humanos, também podem ser acometidos pela doença.
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal próximo, incluindo:
- Contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de uma pessoa infectada (secreções, sangue)
- Contato com objetos e superfícies contaminadas (roupas, roupas de cama, toalhas).
- Contato com secreções respiratórias
Outra forma contágio é entrar em contato com objetos contaminados, tais como toalhas, roupas de cama, talheres, pratos e outros utensílios que foram manuseados pela pessoa infectada. Dessa maneira, trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos ficam mais expostos ao risco de infecção.
Os principais sinais e sintomas são:
- Erupção Cutânea
- Febre
- Linfonodos Inchados
- Dor de Cabeça
- Dores Musculares
- Exaustão
- Calafrios
Sua incubação dura de 6 a 16 dias, em média, podendo chegar a 21 dias. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões nas áreas genital e anal e acometimento de mucosas (oral, retal e uretral). Em caso de contato com uma pessoa diagnosticada ou com suspeita da doença, recomenda-se isolamento.
A principal forma de prevenção é a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção. Também é indicado lavar regularmente as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel, principalmente após o contato com a pessoa infectada, suas roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções.
Orienta-se também, como forma de prevenção, lavar as roupas de cama, roupas, toalhas, lençóis, talheres e objetos pessoais da pessoa doente com água morna e detergente. Limpe e desinfete todas as superfícies contaminadas e descartar os resíduos contaminados (por exemplo, curativos) de forma adequada.
Em caso de sinais e sintomas procure imediatamente uma Unidade Saúde. O teste laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra será coletada, preferencialmente, da secreção das lesões.
O tratamento é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações, bem como de evitar sequelas. Ainda não existe um medicamento específico aprovado para o combate ao vírus.
No entanto, o medicamento antiviral Tecovirimat tem sido utilizado em alguns países, de forma compassiva, apenas para casos graves e que sejam elegíveis para receber o tratamento.
O Ministério da Saúde recebeu os primeiros medicamentos contra a varíola dos macacos. Os 12 tratamentos recebidos pela pasta foram doados ao Brasil pelo laboratório fabricante.
Os critérios para dispensação e elegibilidade dos pacientes graves que receberão o tecoviromat ficará a cargo do Centro de Operação de Emergências para Monkeypox (COE), que segue os padrões internacionais de uso do medicamento.
AÇÕES - O Ministério da Saúde abriu a Sala de Situações para monitorar a doença, em 23 de maio de 2022, quando foi confirmado o primeiro caso no Reino Unido. Em 9 de maio der 2022, ocorreu o primeiro diagnóstico no Brasil.
Em 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Na semana seguinte, dia 29, o Ministério da Saúde ativou o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Monkeypox (COE-Monkeypox).
Em 1º agosto, o ministério publicou em seu site, uma página dedicada a orientações sobre a doença, disponível aqui. Também no dia 1º, uma Nota Técnica com orientações para profissionais de saúde, gestantes, puérperas e lactantes foi publicada.
Em 4 de agosto, foram ampliados de 4 para 8 laboratórios de referência utilizados para o diagnóstico da doença. No dia seguinte, houve o lançamento do Plano de Contingência Nacional para Varíola dos Macacos.
Em 10 de agosto, os profissionais da Saúde receberam treinamento, por meio de um Webnário, para a identificação, manejo e medidas de prevenção para o controle da doença. Um dia depois, foram veiculados materiais com informações específicas para orientar o atendimento de pacientes. O Ministério da Saúde solicitou a excepcionalidade para uso dos kits da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 16 de agosto. Em 19 de agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução para a importação de medicamentos e vacinas contra a varíola dos Macacos.
A Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos foi lançada em 22 de agosto de 2022, junto com a divulgação do 8º Boletim Epidemiológico.
Em 4 de agosto, foram ampliados de 4 para 8 laboratórios de referência utilizados para o diagnóstico da doença. No dia seguinte, houve o lançamento do Plano de Contingência Nacional para Varíola dos Macacos.
Em 10 de agosto, os profissionais da Saúde receberam treinamento, por meio de um Webnário, para a identificação, manejo e medidas de prevenção para o controle da doença. Um dia depois, foram veiculados materiais com informações específicas para orientar o atendimento de pacientes. O Ministério da Saúde solicitou a excepcionalidade para uso dos kits da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 16 de agosto. Em 19 de agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução para a importação de medicamentos e vacinas contra a varíola dos Macacos.
A Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos foi lançada em 22 de agosto de 2022, junto com a divulgação do 8º Boletim Epidemiológico.
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