A estudante Ana Daline do Nascimento Cartaxo, que cursa a 3ª série na Escola de Ensino Médio (EEM) Ana Facó, em Beberibe, foi escolhida para representar o Ceará no Programa Jovem Senador, promovido pelo Senado Federal. A iniciativa seleciona um vencedor em cada estado e no Distrito Federal para vivenciar uma semana de atividades legislativas em Brasília. A vivência na capital do país ocorrerá entre os dias 21 e 25 de agosto próximo. Os ganhadores são selecionados por meio de um concurso de redação, que ocorre anualmente. Em 2023, o tema para nortear as produções textuais foi “Saúde mental nas escolas públicas”.
Uma das novidades do projeto em 2023 foi a forma de anúncio dos vencedores. Ana Daline, assim como os demais alunos vitoriosos, recebeu uma “caixa especial”, criada exclusivamente para a ocasião, comunicando que havia ganhado o concurso e participaria da experiência em Brasília. O secretário executivo de Equidade e Direitos Humanos da Seduc, Helder Nogueira, esteve presente na EEM Ana Facó no momento do anúncio da seleção da estudante de Beberibe. Ana Daline foi orientada pela professora Kelli Schmiguel.
“Esse reconhecimento representa todo o esforço que eu tenho feito. Vou representar a minha escola, a minha família e o meu estado em Brasília. Isso é uma honra muito grande. A saúde mental nas escolas públicas deve ser discutida, justamente, por ser silenciada. As pessoas não levam muito esse tema em consideração, apesar de ser corriqueiro, por isso é importante discuti-lo, para que não vire tabu”, comenta Ana Daline.
A jovem entende que o protagonismo estudantil precisa ser exercido, e afirma ter espaço de voz na unidade de ensino em que estuda. “A partir de nós, alunos, a gestão vai tendo novas ideias para a melhoria da escola. Além do mais, é muito importante o jovem conhecer os seus direitos e deveres, saber se comunicar, estar por dentro do que acontece ao seu redor e saber se posicionar ainda na juventude”, ressalta a aluna.
Percepção de si
A professora Kelli Schmiguel aponta que o prêmio de Ana Daline é a concretização de um trabalho antigo que vem sendo desenvolvido na escola. “Fazer com que eles os alunos se percebam como parte de um processo civilizatório, de um processo democrático e de uma coletividade, é muito importante para que as relações sociais sejam estabelecidas. O jovem protagonista é aquele que consegue se colocar no mundo, testando suas habilidades nas ciências, nas artes, na mobilização social e em outras áreas. É muito importante que a escola possibilite essa diversidade de oportunidades aos alunos”, frisa.
O secretário executivo Helder Nogueira enaltece a conquista obtida por Ana Daline, com o suporte da EEM Ana Facó. “Esta é uma escola inspiradora, que fortalece o protagonismo estudantil, que compreende a importância da cidadania e da democracia representativa. Nossa estudante vai prestar boas contribuições ao programa Jovem Senador, em Brasília. Vamos juntos seguir trabalhando em prol do desenvolvimento de lideranças estudantis e das aprendizagens significativas nas escolas”, enfatiza.
Na capital federal, os 27 jovens passarão pelo processo de discussão e elaboração de sugestões legislativas. Os jovens irão simular todo o procedimento, começando com a posse e eleição da Mesa e terminando com a aprovação dos projetos. Essas ações, se forem acatadas pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, seguirão para discussão e votação no Senado, tal como as propostas apresentadas pelos senadores.
Participação
Em 2023, o Ceará duplicou a quantidade de escolas inscritas no programa, em comparação com o ano anterior. Foram 240 unidades de ensino participantes nesta edição, contra 120 na de 2022.
A seleção dos jovens senadores que vão representar seus estados ocorre em etapas. Primeiro, a escola realiza internamente o concurso de redação e elege o texto que vai representá-la na fase estadual. Em seguida, as Secretarias Estaduais de Educação escolhem, entre as redações recebidas, as três melhores para enviar ao Senado Federal. Cabe à Casa Legislativa a seleção final, que aponta as 27 redações vencedoras. A fase nacional contou com a participação de mais de 20 mil estudantes que, juntamente com a orientação dos professores, desenvolveram pesquisas, estudos e discussões sobre o tema.
O projeto conta com a parceria do Ministério da Educação (MEC), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o apoio das secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal. Neste ano, diferentemente das edições anteriores, não houve o ranqueamento das três melhores redações do país. Contudo, na edição de 2022, o Ceará ficou em primeiro lugar no ranking nacional e, em 2019, em segundo lugar.
Ana Daline (Foto; Governo do Ceará/Divulgação) |
Uma das novidades do projeto em 2023 foi a forma de anúncio dos vencedores. Ana Daline, assim como os demais alunos vitoriosos, recebeu uma “caixa especial”, criada exclusivamente para a ocasião, comunicando que havia ganhado o concurso e participaria da experiência em Brasília. O secretário executivo de Equidade e Direitos Humanos da Seduc, Helder Nogueira, esteve presente na EEM Ana Facó no momento do anúncio da seleção da estudante de Beberibe. Ana Daline foi orientada pela professora Kelli Schmiguel.
“Esse reconhecimento representa todo o esforço que eu tenho feito. Vou representar a minha escola, a minha família e o meu estado em Brasília. Isso é uma honra muito grande. A saúde mental nas escolas públicas deve ser discutida, justamente, por ser silenciada. As pessoas não levam muito esse tema em consideração, apesar de ser corriqueiro, por isso é importante discuti-lo, para que não vire tabu”, comenta Ana Daline.
A jovem entende que o protagonismo estudantil precisa ser exercido, e afirma ter espaço de voz na unidade de ensino em que estuda. “A partir de nós, alunos, a gestão vai tendo novas ideias para a melhoria da escola. Além do mais, é muito importante o jovem conhecer os seus direitos e deveres, saber se comunicar, estar por dentro do que acontece ao seu redor e saber se posicionar ainda na juventude”, ressalta a aluna.
Percepção de si
A professora Kelli Schmiguel aponta que o prêmio de Ana Daline é a concretização de um trabalho antigo que vem sendo desenvolvido na escola. “Fazer com que eles os alunos se percebam como parte de um processo civilizatório, de um processo democrático e de uma coletividade, é muito importante para que as relações sociais sejam estabelecidas. O jovem protagonista é aquele que consegue se colocar no mundo, testando suas habilidades nas ciências, nas artes, na mobilização social e em outras áreas. É muito importante que a escola possibilite essa diversidade de oportunidades aos alunos”, frisa.
O secretário executivo Helder Nogueira enaltece a conquista obtida por Ana Daline, com o suporte da EEM Ana Facó. “Esta é uma escola inspiradora, que fortalece o protagonismo estudantil, que compreende a importância da cidadania e da democracia representativa. Nossa estudante vai prestar boas contribuições ao programa Jovem Senador, em Brasília. Vamos juntos seguir trabalhando em prol do desenvolvimento de lideranças estudantis e das aprendizagens significativas nas escolas”, enfatiza.
Na capital federal, os 27 jovens passarão pelo processo de discussão e elaboração de sugestões legislativas. Os jovens irão simular todo o procedimento, começando com a posse e eleição da Mesa e terminando com a aprovação dos projetos. Essas ações, se forem acatadas pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, seguirão para discussão e votação no Senado, tal como as propostas apresentadas pelos senadores.
Participação
Em 2023, o Ceará duplicou a quantidade de escolas inscritas no programa, em comparação com o ano anterior. Foram 240 unidades de ensino participantes nesta edição, contra 120 na de 2022.
A seleção dos jovens senadores que vão representar seus estados ocorre em etapas. Primeiro, a escola realiza internamente o concurso de redação e elege o texto que vai representá-la na fase estadual. Em seguida, as Secretarias Estaduais de Educação escolhem, entre as redações recebidas, as três melhores para enviar ao Senado Federal. Cabe à Casa Legislativa a seleção final, que aponta as 27 redações vencedoras. A fase nacional contou com a participação de mais de 20 mil estudantes que, juntamente com a orientação dos professores, desenvolveram pesquisas, estudos e discussões sobre o tema.
O projeto conta com a parceria do Ministério da Educação (MEC), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o apoio das secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal. Neste ano, diferentemente das edições anteriores, não houve o ranqueamento das três melhores redações do país. Contudo, na edição de 2022, o Ceará ficou em primeiro lugar no ranking nacional e, em 2019, em segundo lugar.
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