A falta de acesso ao Esgotamento Sanitário é uma realidade, que reflete também na Saúde Pública. No Ceará, em 2023, o número de casos de Diarreia Aguda liderou as notificações de atendimento registradas pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa-CE).
Crianças e idosos são os mais afetados pelas doenças relacionadas à falta de Coleta e Tratamento de Esgoto, conforme destaca pesquisa recente do Instituto Trata Brasil, que apresenta dados sobre o Saneamento Básico no Ceará.
André Facó ressalta a importância de as pessoas realizarem a conexão à Rede de Esgoto.
A doença, que tem relação com o acesso ao Saneamento Básico, ultrapassou os 236 mil casos, de acordo com a Planilha de Notificações da Sesa-CE.
- O Esgoto a Céu Aberto, o despejo irregular de Lixo e a falta de acesso à Água Potável são fatores que põem em risco a Saúde das pessoas, principalmente em situações de vulnerabilidade”, explica o superintendente da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), Luciano Pamplona de Góes Cavalcanti.
Crianças e idosos são os mais afetados pelas doenças relacionadas à falta de Coleta e Tratamento de Esgoto, conforme destaca pesquisa recente do Instituto Trata Brasil, que apresenta dados sobre o Saneamento Básico no Ceará.
Para mudar essa realidade, a Ambiental Ceará, em Parceria Público-Privada (PPP) com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), tem trabalhado para garantir os Serviços de Esgotamento Sanitário para mais de 4,3 milhões de pessoas de 24 municípios cearenses, até 2033.
A expectativa é que a universalização do acesso à coleta e ao tratamento de Esgoto e da distribuição de Água Tratada, no Ceará, reduza em R$ 1,2 bilhão os custos com Saúde, entre 2023 e 2040, como aponta o Estudo do Trata Brasil.
A expectativa é que a universalização do acesso à coleta e ao tratamento de Esgoto e da distribuição de Água Tratada, no Ceará, reduza em R$ 1,2 bilhão os custos com Saúde, entre 2023 e 2040, como aponta o Estudo do Trata Brasil.
O diretor-presidente da Ambiental Ceará, André Facó, observa que as transformações trazidas pelo saneamento básico estão associadas diretamente com a melhora na Saúde da população.
- Não investir nessa área é como abrir mão de avanços no cuidado das crianças, jovens e idosos. O combate à vulnerabilidade social tem que iniciar com o básico, que é saneamento”, afirma André Facó.
André Facó ressalta a importância de as pessoas realizarem a conexão à Rede de Esgoto.
- De nada adianta ter o Sistema de Esgotamento Sanitário disponível na Rua se o Esgoto das residências não for adequadamente destinado e tratado. Por isso, este é um trabalho coletivo, no qual todos precisam fazer a sua parte”, reforça André Facó.
Doenças de veiculação hídrica: O superintendente da ESP/CE, Luciano Pamplona, destaca que a ausência do serviço de esgotamento sanitário traz problemas à Saúde, com a incidência das doenças de veiculação hídrica, que incluem:
Doenças de veiculação hídrica: O superintendente da ESP/CE, Luciano Pamplona, destaca que a ausência do serviço de esgotamento sanitário traz problemas à Saúde, com a incidência das doenças de veiculação hídrica, que incluem:
- Infecções Gastrointestinais (Diarreia, Vômito e Dor de Barriga).
- Enfermidades transmitidas por mosquitos, como Dengue, Chikungunya e Zika.
- O contato com o esgoto não tratado expõe a população a parasitas, vírus e bactérias causadores de doenças. Muito se fala sobre a ‘Virose da Mosca’, por exemplo. Mas o que precisamos reforçar é que ela é uma transmissora de um ambiente contaminado. Ou seja, a Mosca atua como um vetor: pousa em efluentes, lixos e matéria orgânica em decomposição, e em seguida entra em contato com outras superfícies, como alimentos, corpo humano ou animais. A ausência de saneamento básico também favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em água parada, seja limpa ou suja”, analisa Luciano Pamplona, que é especialista em Vigilância Epidemiológica e mestre em Saúde Pública.
Para Luciano Pamplona, além dos investimentos na universalização do saneamento básico, o trabalho de conscientização é fundamental.
Para Luciano Pamplona, além dos investimentos na universalização do saneamento básico, o trabalho de conscientização é fundamental.
- Ações de Educação Sanitária são essenciais para que a população compreenda a importância da destinação correta do Esgoto e o descarte adequado do Lixo, medidas, que contribuem para a redução das doenças de veiculação hídrica. Somente com a união de esforços e a implementação de medidas urgentes será possível mudar essa realidade e garantir um futuro mais saudável para o Ceará”, ressalta Luciano Pamplona.
PPP do Esgotamento Sanitário: Por meio da Parceria Público-Privada (PPP) firmada com a Cagece, a Ambiental Ceará é responsável pela ampliação, operação e manutenção do Sistema de Esgotamento Sanitário em 24 municípios das Regiões Metropolitanas de Fortaleza e do Cariri. A PPP atende 4,3 milhões de cearenses e, ao todo, R$ 6,2 bilhões serão investidos em obras. A PPP visa promover o avanço do Esgotamento Sanitário para 90% da população até o ano de 2033, avançando para 95% em 2040.
PPP do Esgotamento Sanitário: Por meio da Parceria Público-Privada (PPP) firmada com a Cagece, a Ambiental Ceará é responsável pela ampliação, operação e manutenção do Sistema de Esgotamento Sanitário em 24 municípios das Regiões Metropolitanas de Fortaleza e do Cariri. A PPP atende 4,3 milhões de cearenses e, ao todo, R$ 6,2 bilhões serão investidos em obras. A PPP visa promover o avanço do Esgotamento Sanitário para 90% da população até o ano de 2033, avançando para 95% em 2040.
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