Perder uma pessoa querida pode ser um dos momentos mais difíceis para familiares. Daí a delicadeza na hora de decidir sobre a Doação de Órgãos. No entanto, o ato pode ser a chance de ressignificar um momento de dor, sendo esperança de uma nova vida para quem os recebe.
A Morte Encefálica é a constatação irremediável e irreversível da lesão nervosa e significa Morte Clínica, Legal e Social. Quando a Morte Cerebral acontece, há perda irreversível das funções vitais que mantêm a vida, entre elas a perda da consciência e da capacidade de respirar. O paciente pode ser um potencial doador de Órgãos, entre eles Córneas, Rins, Fígado, Coração, Pulmão e Pâncreas. Um único doador pode salvar até oito vidas.
- O Protocolo é realizado em Emergências e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A UPA segue as orientações do Ministério da Saúde ao realizar a detecção e avaliação do corpo até que se comprove que o paciente foi a óbito. É feito todo um trabalho em equipe, desde a equipe da assistência que faz a avaliação do corpo até a equipe administrativa que busca potenciais doadores para receber esses Órgãos”, explica o médico chefe de equipe da UPA Praia do Futuro, Sandro Bandeira.
Na noite de 9 de janeiro de 2024, por exemplo, a UPA da Praia do Futuro realizou todos os procedimentos necessários para salvar a vida de um paciente, entretanto, ele não sobreviveu. De forma cautelosa, a unidade chegou ao diagnóstico e reconhecimento de Morte Encefálica por dois profissionais distintos e devidamente habilitados para a função, conforme a Legislação. Após a constatação por meio de Exames, a família foi comunicada do fato e autorizou a Captação de Rins e Fígado, que foi realizada pela equipe do Hospital Geral de Fortaleza (HGF).
- Na UPA, há profissionais legalmente habilitados para reconhecer a suspeita, confirmar a Morte Encefálica e prestar os cuidados necessários ao potencial doador. A Captação dos Órgãos no HGF, neste caso, foi possível porque houve um trabalho na condução clínica e de suporte à Doação, que foi iniciado na UPA”, pontua a diretora-geral das UPAs geridas pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), Patrícia Santana.
UPAs realizam o protocolo de Morte Encefálica que é essencial na Captação de Órgãos: É feito o reconhecimento de paciente em Morte Encefálica nas Emergências e UTIs até o momento da Captação. Destacamos o empenho dos profissionais em preparar o órgão para a Captação. A UPA faz a manutenção dos Órgãos para preservá-los em boas condições, pois é fundamental mantê-los em bom estado para que não haja problemas nesse processo”, explica Ismênia Marques, coordenadora do serviço assistencial da UPA Praia do Futuro. A última vez que a referida unidade passou por uma situação do tipo foi em meados de 2019.
Após a suspeita de Morte Encefálica, é aberto o Protocolo em que são feitos testes. Em caso positivo, a equipe da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) é acionada para fazer abordagem com a família e fornecer as devidas orientações e encaminhamento do corpo para o hospital que vai fazer a Captação.
- Nesta situação, é a família quem autoriza ou não a Doação de Órgãos a partir do momento em que é confirmada a Morte Encefálica. Após isso, Órgãos como Coração, Pulmões, Fígado, Rins, Pâncreas e Intestino podem ser doados”, informa o diretor clínico das UPAs, Tarcylio Esdras.
Doação de Órgãos e Tecidos: Para ser doador de Órgãos e Tecidos, é necessário avisar à família sobre essa vontade, já que, após a Morte, são os familiares que autorizam a Doação e retirada. Após a Morte Encefálica constatada, as doações são direcionadas para pacientes, que necessitam de um Transplante e estão aguardando em Lista de Espera. A Lista de Espera é única, organizada por Estado ou Região e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
De acordo com a Central de Transplantes da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), o Ceará realizou 1.687 transplantes de Órgãos e Tecidos em 2023. O diagnóstico de Morte Encefálica é o ponto inicial para o desencadeamento do Processo de Captação. E esse Protocolo é realizado em diversos estabelecimentos de Saúde, a exemplo das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
A Morte Encefálica é a constatação irremediável e irreversível da lesão nervosa e significa Morte Clínica, Legal e Social. Quando a Morte Cerebral acontece, há perda irreversível das funções vitais que mantêm a vida, entre elas a perda da consciência e da capacidade de respirar. O paciente pode ser um potencial doador de Órgãos, entre eles Córneas, Rins, Fígado, Coração, Pulmão e Pâncreas. Um único doador pode salvar até oito vidas.
- O Protocolo é realizado em Emergências e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A UPA segue as orientações do Ministério da Saúde ao realizar a detecção e avaliação do corpo até que se comprove que o paciente foi a óbito. É feito todo um trabalho em equipe, desde a equipe da assistência que faz a avaliação do corpo até a equipe administrativa que busca potenciais doadores para receber esses Órgãos”, explica o médico chefe de equipe da UPA Praia do Futuro, Sandro Bandeira.
Na noite de 9 de janeiro de 2024, por exemplo, a UPA da Praia do Futuro realizou todos os procedimentos necessários para salvar a vida de um paciente, entretanto, ele não sobreviveu. De forma cautelosa, a unidade chegou ao diagnóstico e reconhecimento de Morte Encefálica por dois profissionais distintos e devidamente habilitados para a função, conforme a Legislação. Após a constatação por meio de Exames, a família foi comunicada do fato e autorizou a Captação de Rins e Fígado, que foi realizada pela equipe do Hospital Geral de Fortaleza (HGF).
- Na UPA, há profissionais legalmente habilitados para reconhecer a suspeita, confirmar a Morte Encefálica e prestar os cuidados necessários ao potencial doador. A Captação dos Órgãos no HGF, neste caso, foi possível porque houve um trabalho na condução clínica e de suporte à Doação, que foi iniciado na UPA”, pontua a diretora-geral das UPAs geridas pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), Patrícia Santana.
UPAs realizam o protocolo de Morte Encefálica que é essencial na Captação de Órgãos: É feito o reconhecimento de paciente em Morte Encefálica nas Emergências e UTIs até o momento da Captação. Destacamos o empenho dos profissionais em preparar o órgão para a Captação. A UPA faz a manutenção dos Órgãos para preservá-los em boas condições, pois é fundamental mantê-los em bom estado para que não haja problemas nesse processo”, explica Ismênia Marques, coordenadora do serviço assistencial da UPA Praia do Futuro. A última vez que a referida unidade passou por uma situação do tipo foi em meados de 2019.
Após a suspeita de Morte Encefálica, é aberto o Protocolo em que são feitos testes. Em caso positivo, a equipe da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) é acionada para fazer abordagem com a família e fornecer as devidas orientações e encaminhamento do corpo para o hospital que vai fazer a Captação.
- Nesta situação, é a família quem autoriza ou não a Doação de Órgãos a partir do momento em que é confirmada a Morte Encefálica. Após isso, Órgãos como Coração, Pulmões, Fígado, Rins, Pâncreas e Intestino podem ser doados”, informa o diretor clínico das UPAs, Tarcylio Esdras.
Doação de Órgãos e Tecidos: Para ser doador de Órgãos e Tecidos, é necessário avisar à família sobre essa vontade, já que, após a Morte, são os familiares que autorizam a Doação e retirada. Após a Morte Encefálica constatada, as doações são direcionadas para pacientes, que necessitam de um Transplante e estão aguardando em Lista de Espera. A Lista de Espera é única, organizada por Estado ou Região e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
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