O Grêmio lamenta profundamente o falecimento do jornalista Ruy Carlos Ostermann. Um dos maiores nomes da história da imprensa esportiva brasileira, e dono de um estilo único, Ruy contou as glórias do nosso esporte com competência e elegância. Nos solidarizamos com a família e amigos neste momento de profunda dor. Vai em paz, Professor!
- Radialista Cláudio Teran: A MORTE DO FILÓSOFO DO FUTEBOL-Ruy Carlos Ostermann foi ícone da crónica e do comentário esportivo. Brilhante. Notável. Partiu aos 90 anos. 60 deles dedicado ao Futebol. Gaúcho de São Leopoldo, vozeirão, começou a trajetória como homem de Rádio. E falava com a fluência dos raros. E vasto conhecimento. Entre 1966 e 2014 cobriu presencialmente a Copa do Mundo e viu e viveu e registrou com sua aguda percepção e sensibilidade. Sua coluna na Zero Hora, e a participação no Sala de Redação da Gaúcha por 33 anos eram aulas diárias de filosofia e lucidez que viam as situações do lado de fora senso comum. Mas ele e Lauro Quadros juntos com todo o timaço da Rádio Guaiba, foram inigualáveis em contar e explicar. Contribuiram demais e decisivamente para demarcar o que é e tem de ser a Crônica Esportiva. Não esqueço do Ruy no Dois Minutos de Esporte onde falava imprensado pelo tempo exíguo entre uma novela e o Jornal Nacional e dizia tudo que previsava ser compreendido. E, principalmente, dito. E que diferença fez para quem o ouviu, leu e conheceu, o fato de ter sido professor de Filosofia na UFRGS. Quem foi aluno dele por certo entende isso ainda melhor. Nem precisava, mas ele foi duas vezes deputado estadual e secretário estadual de Ciência e Tecnologia e de Educação (RS). A historia dele está publicada em uma cuidadosa biografia que Ruy acompanhou e viu sair apesar de sua fragilidade nestes anos de luta com o sombrio. Alzheimer. Mas vou além. O livro no qual conta a saga e a trajetória de Felipão de zagueiro botocudo até o Penta mundial é leitura imperdível sobre as coisas intangíveis do futebol e da vida. Obrigado Professor... 1934 - 2025".
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