Apontado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como a principal causa de mortes em todo o Mundo, o Tabagismo é considerado pelas autoridades de Saúde o grande vilão da qualidade de vida das populações.
Aos 37 anos, a publicitária Bruna dos Anjos, sabe bem o desafio diário que é largar o hábito que a acompanha desde a adolescência.
Além disso, o especialista aponta outro agravante do problema: o Isolamento Social. "As incertezas provocadas pela Pandemia, gerou aumento dos níveis de estresse, ansiedade e outros fatores que contribuem com este mal habito", salienta o médico que cita as recentes pesquisas divulgadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade de Campinas (Unicamp), que confirmaram que 30% dos homens e 38% das mulheres fumantes passaram a consumir dez cigarros a mais por dia, desde o início da Pandemia do Novo Coronavírus.
O problema, aponta Alex Galoro, vai além de prejudicar a Saúde do fumante. "Temos que lembrar que hoje fumantes ativos e passivos dividem, em grande parte do dia, ambientes fechados e os passivos acabam ficando expostos aos componentes tóxicos contidos emitidos pelo cigarro", explica.
Causador de Doenças Pulmonares como Bronquite, Enfisema, Câncer de Pulmão, Doença Coronariana (Infarto e Angina) e Doenças Cerebrovasculares (Acidente Vascular Cerebral-AVC), o Tabagismo provoca anualmente mais de sete milhões de óbitos ao redor do Mundo. No Brasil são registradas todos os dias mais de 400 mortes atribuídas à dependência do Fumo.
"Comecei a fumar aos 13 anos e durante 10 anos, cigarro e álcool faziam parte da minha rotina. Com 23 anos e um metro e 68 centímetros de altura, cheguei a pesar mais 150 quilos. Na época, fumava e bebia bastante e o médico recomendou cirurgia bariátrica. Para o procedimento, precisei parar de fumar. Foram 79 quilos eliminados e novos hábitos adquiridos. Consegui manter uma rotina saudável por um longo período, mas há três anos eu tive problemas de ansiedade, síndrome do pânico e voltei a fumar. Ano passado tentei parar novamente. Cheguei a ficar seis meses sem fumar, mas com a quarentena ficou muito difícil. Tem dias que fumo um cigarro, mas tem dias que fumo quatro", lamenta Bruna dos Anjos (foto).
O Caso de Bruna se confunde com o de outras milhões de pessoas em todo o mundo e acendem o alerta global para os riscos do hábito, por isso, neste sábado (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo, autoridades de Saúde destacam a importância de debater o assunto e mostram os malefícios desta prática.
"É um momento ímpar de conscientizar a população dos males causados pelo tabagismo, principalmente em tempos de Pandemia, já que fumantes têm 45% mais chances de agravamento de contraírem a Covid-19", aponta o médico e gestor do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica, Alex Galoro.
Além disso, o especialista aponta outro agravante do problema: o Isolamento Social. "As incertezas provocadas pela Pandemia, gerou aumento dos níveis de estresse, ansiedade e outros fatores que contribuem com este mal habito", salienta o médico que cita as recentes pesquisas divulgadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade de Campinas (Unicamp), que confirmaram que 30% dos homens e 38% das mulheres fumantes passaram a consumir dez cigarros a mais por dia, desde o início da Pandemia do Novo Coronavírus.
O problema, aponta Alex Galoro, vai além de prejudicar a Saúde do fumante. "Temos que lembrar que hoje fumantes ativos e passivos dividem, em grande parte do dia, ambientes fechados e os passivos acabam ficando expostos aos componentes tóxicos contidos emitidos pelo cigarro", explica.
Por isso, a Campanha 2020 pretende reforçar não somente as ações Antifumo, mas também sensibilizar sobre os danos causados pelo Consumo de Tabaco. "Todos os anos, são registradas mais de 1,2 milhão de não fumantes que perdem a vida por estarem expostos ao fumo passivo, de acordo com a OMS. Por isso, é importante alertar toda a sociedade e não apenas os dependentes", destaca Alex Galoro.
Tabagismo: os índices no Brasil - Fator de risco para o desenvolvimento dos tipos de Câncer de:
Tabagismo: os índices no Brasil - Fator de risco para o desenvolvimento dos tipos de Câncer de:
- Leucemia Mieloide Aguda.
- Câncer de Bexiga.
- Câncer de Pâncreas.
- Câncer de Fígado.
- Câncer do Colo do Útero.
- Câncer de Esôfago.
- Câncer de Rim e Ureter.
- Câncer de Laringe (Cordas Vocais).
- Câncer na Cavidade Oral (Boca).
- Câncer de Faringe (Pescoço).
- Câncer de Estômago.
- Câncer de Cólon e Reto.
- Câncer de Traqueia.
- Câncer dos Brônquios.
- Câncer de Pulmão.
O Tabagismo também está associado às Doenças Crônicas Não Transmissíveis e é um fator importante de risco para o desenvolvimento de outras doenças como:
- Tuberculose.
- Infecções Respiratórias.
- Úlcera Gastrintestinal.
- Impotência Sexual.
- Infertilidade Feminina.
- Infertilidade Masculina.
- Osteoporose.
- Catarata.
No Brasil, são 428 mortes todos os dias por causa da dependência. Em todo o ano, são mais de e 156.216 mortes que poderiam ter sido evitadas. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o maior peso é atribuído ao Câncer, Doença Cardíaca e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
Das mortes anuais causadas pelo uso do Tabaco são:
- 34.999 mortes correspondem a Doenças Cardíacas.
- 31.120 mortes por DPOC.
- 26.651 por outros Cânceres.
- 23.762 por Câncer de Pulmão.
- 17.972 mortes por Tabagismo Passivo.
- 10.900 por Pneumonia.
- 10.812 por AVC.
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