Foi criada em São Paulo, a Federação Brasileira de Técnicos de Futebol – FBTF. Contando com a participação de nomes como Luiz Felipe Scolari, Carlos Alberto Parreira, Tite e Oswaldo de Oliveira, entre outros, a Federação nasceu com o objetivo de profissionalizar, regularizar e organizar a categoria no País.
A Federação conta com o apoio de sete sindicatos estaduais de técnicos de futebol: Ceará, Roraima, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. As principais bandeiras da categoria são o cumprimento do contrato de trabalho, com o pagamento dos salários até os finais dos contratos, mesmo em caso de demissão e a diminuição da alta rotatividade dos profissionais pelos clubes brasileiros.
Para o advogado especialista em direito esportivo, Átila Araújo Costa, da Carlos Henrique Cruz Advocacia, a categoria acertou na criação de uma federação: “Os treinadores de futebol são trabalhadores como os de qualquer outra profissão, e por isso, é direito deles o cumprimento do contrato de trabalho até o fim, ou o pagamento de multa rescisória em caso de demissão antecipada, além disso, as entidades representativas de classe fortalecem a profissão e trabalham junto ao Poder Público pela melhoria no exercício das funções. Além de questões como a conscientização e responsabilidade social entre os seus filiados, entre outros. É um importante instrumento para os trabalhadores”, explica.
O presidente do Sindicato dos Treinadores de Futebol do Estado do Ceará – Sintrefuce e diretor suplente da FBTF, Edmundo Silveira, entende que a federação é um importante passo para os treinadores, mas que tem que ser dado com responsabilidade: “Agora estamos nos estruturando e vamos cobrar do governo o cumprimento da Lei 8.650, de 22 de Abril de 1993, que regulamenta a profissão de técnico de futebol, e hoje não está sendo cumprida.”
O Sintrufece foi criado há dois anos e hoje conta com cerca de 60 filiados, com meta de chegar a 300 antes da realização da Copa do Mundo de 2014.
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