Na semana da Campanha Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos e pelo quarto ano consecutivo o Ceará supera a marca dos mil transplantes realizados, com a projeção de novo recorde para 2014. A Central de Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado informa que já são 1.010 transplantes feitos este ano, até a tarde de quarta-feira, 24 de setembro. Caso a média de 117,5 transplantes mensais até agosto se mantenha até o final do ano, um novo recorde será registrado sobre a marca atual de 1.361 transplantes em 2013 – e com vantagem de mais de cem transplantes. O Ceará realiza mais de mil transplantes no ano desde 2011. Naquele ano foram 1.295 procedimentos e 1.269 em 2012. Em 2014 já são 214 transplantes de rim, quatro de rim/pâncreas, 17 de coração, 151 de fígado, oito de pulmão, quatro de valva cardíaca, 565 de córnea, cinco de esclera e 42 de medula óssea (40 autólogos e dois alogênicos).
Com o aumento do número de serviços habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes, de 19 para 34 entre 2010 e 2013, incluindo o Hospital Regional do Cariri (HRC), e atuação mais efetiva das Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), o Ceará tem conseguido crescimento consistente da efetivação de doações nos últimos anos. No primeiro semestre deste ano, o Estado assumiu a terceira colocação no Brasil em doadores efetivos por milhão da população (pmp), com 23,6 doadores efetivos pmp, atrás do Distrito Federal (29,6 pmp) e Santa Catarina (29,4 pmp), e à frente de São Paulo (20,1 pmp) - o que inclui o Ceará entre as quatro únicas unidades da federação com taxa de doadores efetivos foi superior a 20 pmp. Os dados são do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
Sábado, 27 de setembro, é o Dia Nacional de Doação de Órgão e Tecidos e o Brasil todo se mobiliza durante a semana para incentivar as doações. No Ceará, a XVI Campanha Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos foi lançada na segunda-feira, dia 22. Durante a semana estão sendo desenvolvidas ações em 11 unidades de saúde, incluindo três espaços livres e 14 espaços institucionais, em Fortaleza, Sobral e no Cariri, para mobilizar a população sobre a importância da doação de órgãos.
O crescimento dos números de transplantes no Ceará vem agregado de inovações. Entre elas, destaque para descentralização na captação de órgãos. O Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, e o Hospital Regional Norte, construídos pelo governo do Estado, fazem captação de órgãos. O serviço aéreo para transporte de órgãos do interior para a capital e até de outros Estados em qualquer dia e hora da semana, assegurado pelo governo do Estado, também contribui para o aumento e qualidade dos transplantes. Não importa onde, o governo do Ceará vai buscar os órgãos doados.
Ainda nas inovações, o Ceará passou a realizar transplantes de pulmão em 2011. Não foi apenas o primeiro transplante de pulmão do Estado. Foi o primeiro das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Antes de 2011, o Ceará havia comemorado outras duas inovações: em 2008 a realização de transplante de medula autólogo pelo Hemoce, unidade da rede estadual, em parceria com o Hospital Universitário Wálter Cantídio, do governo federal, e em 2009 o primeiro transplante de pâncreas no Hospital Geral de Fortaleza (HGF).
Com o aumento do número de serviços habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes, de 19 para 34 entre 2010 e 2013, incluindo o Hospital Regional do Cariri (HRC), e atuação mais efetiva das Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), o Ceará tem conseguido crescimento consistente da efetivação de doações nos últimos anos. No primeiro semestre deste ano, o Estado assumiu a terceira colocação no Brasil em doadores efetivos por milhão da população (pmp), com 23,6 doadores efetivos pmp, atrás do Distrito Federal (29,6 pmp) e Santa Catarina (29,4 pmp), e à frente de São Paulo (20,1 pmp) - o que inclui o Ceará entre as quatro únicas unidades da federação com taxa de doadores efetivos foi superior a 20 pmp. Os dados são do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
Sábado, 27 de setembro, é o Dia Nacional de Doação de Órgão e Tecidos e o Brasil todo se mobiliza durante a semana para incentivar as doações. No Ceará, a XVI Campanha Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos foi lançada na segunda-feira, dia 22. Durante a semana estão sendo desenvolvidas ações em 11 unidades de saúde, incluindo três espaços livres e 14 espaços institucionais, em Fortaleza, Sobral e no Cariri, para mobilizar a população sobre a importância da doação de órgãos.
O crescimento dos números de transplantes no Ceará vem agregado de inovações. Entre elas, destaque para descentralização na captação de órgãos. O Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, e o Hospital Regional Norte, construídos pelo governo do Estado, fazem captação de órgãos. O serviço aéreo para transporte de órgãos do interior para a capital e até de outros Estados em qualquer dia e hora da semana, assegurado pelo governo do Estado, também contribui para o aumento e qualidade dos transplantes. Não importa onde, o governo do Ceará vai buscar os órgãos doados.
Ainda nas inovações, o Ceará passou a realizar transplantes de pulmão em 2011. Não foi apenas o primeiro transplante de pulmão do Estado. Foi o primeiro das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Antes de 2011, o Ceará havia comemorado outras duas inovações: em 2008 a realização de transplante de medula autólogo pelo Hemoce, unidade da rede estadual, em parceria com o Hospital Universitário Wálter Cantídio, do governo federal, e em 2009 o primeiro transplante de pâncreas no Hospital Geral de Fortaleza (HGF).
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