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Hoje na Casa da Indústria

“Pobre fazendo pobrice”. “Já voltou da senzala?”. “Cabelo de esfregão”. “Não bebo café para não ter intimidade com preto”. "Miss Ceará bonita até abrir a boca e vir aquele sotaquezinho sofrível". “Alguém separa o Nordeste deste país, por favor”. “Papoca menino”. O que tem essas declarações em comum? Em linhas gerais, o crescimento da cultura do ódio, intolerância, preconceito racial e violência na internet.


Na análise da diretora de comunicação da ABN, Ângela Marinho, é importante o debate sobre essa onda que cada dia ganha mais força na internet. “As pessoas têm aquela ideia de solidão na frente de um computador e, muitas vezes, falam coisas que não falariam em público. Mas, existe um ódio permeando a internet, que gera, todos os dias, constrangimento, sofrimento, humilhação, desrespeito à dor e aos direitos do próximo. Muitas pessoas colocam imagens de gente morta, ferida, apenas pelo prazer de mostrar a violência, encorajando o desrespeito aos direitos do outro. Queremos trazer essa discussão, e para isso vamos contar com uma mesa formada por jornalistas e advogados, que debaterão os direitos e deveres na web em todos os sentidos”, explica Ângela.

Para debater o tema, participarão do Fórum, o médico e psicanalista Valton Miranda, que escreve com regularidade para a imprensa local, em que predomina a crítica ao sistema dominante e a análise ensaística do fenômeno psicológico humano; André Peixoto, advogado e presidente do Instituto de Direito da Tecnologia da Informação (IDTI); Emerson Rodrigues, jornalista e editor de Polícia do jornal Diário do Nordeste; e Fernando Ribeiro, jornalista, criador e redator do blog: blogdofernandoribeiro.com.br – especializado em notícias do cotidiano de Fortaleza, informações policiais e judiciais do Estado do Ceará.

Saiba mais

Na mesma velocidade que uma corrente do bem é alimentada, a internet pode ser dominada pela cultura do ódio. Intolerância religiosa, preconceito racial, homofobia, dentre outras incitações a violência, são presenças cada vez mais constantes no mundo virtual. Entre 2010 e 2013, a Ong SaferNet Brasil – que recebe denúncias anônimas de crimes e violações contra os Direitos Humanos na Internet – apontou que o número de páginas (URLs) denunciadas cresceu 203%.

A SaferNet Brasil oferece um serviço de recebimento de denúncias anônimas de crimes e violações contra os Direitos Humanos na Internet, contanto com procedimentos efetivos e transparentes para lidar com as denúncias.

Em nove anos, a SaferNet Brasil recebeu e processou 3.606.419 denúncias anônimas envolvendo 585.778 páginas (URLs) distintas (das quais 163.269 foram removidas) escritas em nove idiomas e hospedadas em 72.739 hosts diferentes, conectados à internet através de 41.354 números IPs distintos, atribuídos para 96 países em 5 continentes. As denúncias foram registradas pela população através dos sete hotlines brasileiros que integram a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos.

Entre 2010 e 2013, aumentou 203% o número de páginas (URLs) denunciadas à ONG Safernet por divulgar conteúdos de intolerância racial, religiosa, neonazistas, xenofobia e homofobia ou por fazer apologia e incitação a crimes contra a vida. Em 2010, os internautas identificaram e denunciaram 6.990 destas páginas. Já em 2013, foram 21.205, das quais 11.004 estavam no Facebook, a rede social mais usada pelos brasileiros.

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