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A brutal queda de 3,8% no PIB de 2015, confirmada pelo IBGE nesta quinta-feira, traduz o imenso desafio que o país tem pela frente. Longe de ser uma surpresa, o indicador apenas ratifica a ineficiência da cartilha econômica do governo e sinaliza que, ao longo de 2016, se faz necessário um amplo esforço conjunto, do governo e da sociedade, no sentido de colocar em prática medidas que destravem o crescimento do país.
Não é mais possível protelar. O país já apresenta sintomas graves de fragilidade econômica como a alta persistente da inflação e do dólar, a elevação do desemprego, a contínua redução na formação bruta de capital fixo e o recente rebaixamento do rating soberano que tirou do Brasil a última chancela de bom pagador.
É preciso enfrentar com urgência temas que, embora difíceis, são fundamentais para a retomada do crescimento. Simplificação tributária, flexibilização trabalhista e reforma da Previdência são alguns dos mais urgentes e contam com o total apoio da ABAD. Esperamos que governo e parlamento lidem com essas questões com a coragem e o espírito público condizentes com as suas responsabilidades.
José do Egito Frota Lopes Filho
Presidente da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados"
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