Cesare Battisti (foto Polícia Boliviana), de 64 anos, está sendo extraditado para Itália neste domingo (13). A extradição foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), há um mês (13 de dezembro de 2018). Battisti foi capturado, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na noite de sábado (12). De acordo com as autoridades da Itália, a prisão foi possível pela parceria entre investigadores italianos e brasileiros.
Battisti caminhava tranquilamente por uma rua central do comércio de Santa Cruz, por volta das oito da noite deste sábado (12), quando foi preso. Segundo relatos, ele não tentou escapar. Questionado pelos policiais, respondeu em português. O italiano usava calça jeans e camiseta azul, óculos escuros e barba falsa.
Condenação - Condenado à prisão perpétua na Itália, Battisti foi sentenciado pelo assassinato de quatro pessoas, na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo, um braço das Brigadas Vermelhas. Ele se diz inocente. Para as autoridades brasileiras, ele é considerado terrorista.
No Brasil desde 2004, Battisti entrou no País, por Fortaleza. Foi preso em 2007. O Governo da Itália pediu sua extradição, aceita pelo Supremo. Contudo, no último dia de seu mandato, em dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pelo STF.
O atual presidente Jair Bolsonaro (PSL), mesmo antes de empossado, defendia a extradição de Battisti. Nos últimos dias do governo Michel Temer, houve a decisão do STF. Após dias de buscas, a Polícia Federal (PF) do Brasil divulgou 20 simulações sobre a possível aparência do italiano.
"Parabéns aos responsáveis pela captura do terrorista Cesare Battisti! Finalmente a Justiça será feita ao assassino italiano e companheiro de ideais de um dos governos mais corruptos que já existiram do mundo (PT)", postou neste domingo (13), no Twitter, Jair Bolsonaro.
O avião italiano extraditando Battisti para Roma deixou a Bolívia, às sete da noite (horário brasileiro) deste domingo (13). Previsão de chegada em Roma é quatro da madrugada de segunda-feira (14)
No Brasil desde 2004, Battisti entrou no País, por Fortaleza. Foi preso em 2007. O Governo da Itália pediu sua extradição, aceita pelo Supremo. Contudo, no último dia de seu mandato, em dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pelo STF.
O atual presidente Jair Bolsonaro (PSL), mesmo antes de empossado, defendia a extradição de Battisti. Nos últimos dias do governo Michel Temer, houve a decisão do STF. Após dias de buscas, a Polícia Federal (PF) do Brasil divulgou 20 simulações sobre a possível aparência do italiano.
"Parabéns aos responsáveis pela captura do terrorista Cesare Battisti! Finalmente a Justiça será feita ao assassino italiano e companheiro de ideais de um dos governos mais corruptos que já existiram do mundo (PT)", postou neste domingo (13), no Twitter, Jair Bolsonaro.
O avião italiano extraditando Battisti para Roma deixou a Bolívia, às sete da noite (horário brasileiro) deste domingo (13). Previsão de chegada em Roma é quatro da madrugada de segunda-feira (14)
Com informações da Agência Brasil e da TV Pública Italiana RAI News.
🎥 #CesareBattisti ripreso poco prima della cattura— Polizia di Stato (@poliziadistato) 13 de janeiro de 2019
Team di poliziotti #Criminalpol #Antiterrorismo e #Digos Milano con collaborazione intelligence italiana lo hanno pedinato fino all'arresto da parte dela polizia boliviana @INTERPOL_HQ pic.twitter.com/adBu9iRvX2
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