Em Sessão Virtual Extraordinária o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou, por unanimidade, a criação do Prêmio Luiz Gama, o qual será concedido a duas personalidades – um homem e uma mulher, preferencialmente, um advogado e uma advogada – e uma instituição ou entidade que se destaquem em suas atuações e atividades na Defesa e na Promoção da Igualdade, da Justiça Social e da Dignidade da Pessoa Humana e no Combate ao Racismo e às Desigualdades Raciais, Sociais e Regionais.
O Prêmio Luiz Gama, constituído de diploma e insígnia, será concedido uma vez a cada gestão e a entrega ocorrerá na Conferência Nacional da Advocacia Brasileira. Os agraciados serão escolhidos pela Diretoria da Ordem e referendados pelo Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB.
O autor da iniciativa, conselheiro federal da OAB pela bancada do Ceará, André Costa (foto), destaca que “a aprovação da instituição do Prêmio Luiz Gama da OAB Nacional, no mês da advocacia, é um ato simbólico e representativo por parte do Conselho Federal da OAB, um merecido reconhecimento à trajetória de um brilhante e corajoso advogado que lutou em Defesa da Liberdade, da Democracia e da Igualdade. O advogado Luiz Gama é uma referência para toda Humanidade”.
E os primeiros homenageados receberão a honraria na próxima Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, prevista para abril de 2021.
Luiz Gama - Luiz Gonzaga de Pinto Gama nasceu livre, em Salvador (BA), em 21 de junho de 1830, mas aos 10 anos foi vendido como escravo pelo próprio pai. A partir dos 17 anos aprendeu a ler e a escrever. Após conquistar a liberdade, torna-se escritor, poeta, jornalista, advogado, ativista abolicionista e republicano. Antiescravista, dedicou sua vida a libertar os escravizados negros, chegando a conseguir a libertação de mais de 500 pessoas até a sua morte, em 24 de agosto de 1882.
Em novembro de 2015, 133 anos após à sua morte, a OAB Nacional e a OAB São Paulo, “reconheceu a atuação de Luiz Gama como advogado conferindo-lhe título póstumo como profissional da Advocacia”. Em janeiro de 2018, o Estado Brasileiro escreveu seu nome “no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília” (Lei 13.628) e o declarou “Patrono da Abolição da Escravidão do Brasil” (Lei 13.629).
O autor da iniciativa, conselheiro federal da OAB pela bancada do Ceará, André Costa (foto), destaca que “a aprovação da instituição do Prêmio Luiz Gama da OAB Nacional, no mês da advocacia, é um ato simbólico e representativo por parte do Conselho Federal da OAB, um merecido reconhecimento à trajetória de um brilhante e corajoso advogado que lutou em Defesa da Liberdade, da Democracia e da Igualdade. O advogado Luiz Gama é uma referência para toda Humanidade”.
E os primeiros homenageados receberão a honraria na próxima Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, prevista para abril de 2021.
Luiz Gama - Luiz Gonzaga de Pinto Gama nasceu livre, em Salvador (BA), em 21 de junho de 1830, mas aos 10 anos foi vendido como escravo pelo próprio pai. A partir dos 17 anos aprendeu a ler e a escrever. Após conquistar a liberdade, torna-se escritor, poeta, jornalista, advogado, ativista abolicionista e republicano. Antiescravista, dedicou sua vida a libertar os escravizados negros, chegando a conseguir a libertação de mais de 500 pessoas até a sua morte, em 24 de agosto de 1882.
Em novembro de 2015, 133 anos após à sua morte, a OAB Nacional e a OAB São Paulo, “reconheceu a atuação de Luiz Gama como advogado conferindo-lhe título póstumo como profissional da Advocacia”. Em janeiro de 2018, o Estado Brasileiro escreveu seu nome “no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília” (Lei 13.628) e o declarou “Patrono da Abolição da Escravidão do Brasil” (Lei 13.629).
Comentários
Postar um comentário