A Produção Industrial Brasileira cresceu pelo terceiro mês consecutivo com alta de 8% em julho, na comparação com o mês anterior, após expansão em maio (8,7%) e junho (9,7%).
Na comparação com julho de 2019, a Produção Industrial teve redução de 3%, nono resultado negativo seguido nesse tipo de comparação. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa ficou em - 5,7%, o recuo mais elevado desde dezembro de 2016 (-6,4%).
A Indústria Brasileira apresenta queda de 9,6% nos sete primeiros meses de 2020. De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, esse índice e o patamar abaixo do ano passado mostram que ainda há espaço para recuperação. "Observa-se uma volta à produção desde maio, e é um crescimento importante, mas que ainda não recupera as perdas do período mais forte de Isolamento", assinala.
Setor de veículos continua puxando índice, mas quase todos apresentam alta - Quase todos os ramos pesquisados, 25 dos 26, apresentaram alta no mês. Para Macedo, essa disseminação de taxas positivas mostra um avanço da produção industrial após medidas que flexibilizaram o Isolamento Social. “Alguns setores sentiram menos, como alimentos e produtos de limpeza, mas no geral, houve uma perda muito grande no isolamento”, explica André Macedo. É o maior espalhamento da série histórica, ou seja, pela primeira vez, 25 setores apresentaram taxa positiva desde 2002.
A principal influência no resultado para o mês segue sendo do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceu 43,9%. “A Indústria Automotiva puxa diversos setores em conjunto, sendo o ponto principal de outras cadeias produtivas”, pontua André Macedo. O setor acumula expansão de 761,3% nos últimos três meses, mas ainda assim se encontra 32,9% abaixo do patamar de fevereiro último.
Também mostraram crescimento de destaque:
Já no índice das grandes categorias econômicas da indústria, todas apresentaram alta em julho, com destaque para bens de consumo duráveis, que registrou a maior taxa positiva do mês (42,0%) e apontou o terceiro mês seguido de expansão na produção, alta acumulada de 443,8%. Ainda assim, esse segmento se encontra 15,2% abaixo do patamar de fevereiro último.
Os setores produtores de Bens de Capital (15,0%) e de Bens Intermediários (8,4%) cresceram acima da média geral da Indústria. Já o de Bens de Consumo Semi e Não Duráveis (4,7%) registrou o crescimento menos intenso entre as categorias econômicas. Esses três segmentos também apontaram expansão pelo terceiro mês consecutivo e acumularam nesse período ganhos de 70,5% (Bens de Capitais), 21,1% (Bens Intermediários) e 24% (Bens de Consumo Semi e Não Duráveis), mas ainda assim, permanecem abaixo do patamar de fevereiro deste ano.
Pela primeira vez na Série Histórica iniciada em 2002, 25 dos 26 setores apresentaram taxa positiva. O resultado, entretanto, não elimina a perda de 27% acumulada nos meses de março e abril, quando refletiu os efeitos do Isolamento Social por conta da Pandemia da Covid-19. É o que mostra a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com julho de 2019, a Produção Industrial teve redução de 3%, nono resultado negativo seguido nesse tipo de comparação. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa ficou em - 5,7%, o recuo mais elevado desde dezembro de 2016 (-6,4%).
A Indústria Brasileira apresenta queda de 9,6% nos sete primeiros meses de 2020. De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, esse índice e o patamar abaixo do ano passado mostram que ainda há espaço para recuperação. "Observa-se uma volta à produção desde maio, e é um crescimento importante, mas que ainda não recupera as perdas do período mais forte de Isolamento", assinala.
Produção industrial (mês/mês anterior)
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Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física
A principal influência no resultado para o mês segue sendo do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceu 43,9%. “A Indústria Automotiva puxa diversos setores em conjunto, sendo o ponto principal de outras cadeias produtivas”, pontua André Macedo. O setor acumula expansão de 761,3% nos últimos três meses, mas ainda assim se encontra 32,9% abaixo do patamar de fevereiro último.
Também mostraram crescimento de destaque:
- Indústrias de Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (29,7%).
- Indústrias de Produtos Diversos (27,9%).
- Indústrias de Produtos Têxteis (26,2%).
- Indústria Metalúrgica (18,7%).
- Indústrias de Máquinas e Equipamentos (14,2%).
- Indústrias de Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos (13,8%).
- Indústrias de Produtos de Metal (12,4%).
- Indústrias de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (12%).
- Indústrias de Produtos de Minerais Não Metálicos (10,4%).
- Indústrias de Produtos de Borracha e de Material Plástico (9,8%).
- Indústrias Extrativas (6,7%).
- Indústrias de outros Produtos Químicos (6,7%).
- Indústrias de Bebidas (4,6%).
- Indústrias de Coque, Produtos Derivados do Petróleo e Biocombustíveis (3,8%).
- Indústrias de Produtos Alimentícios (2,2%).
O único resultado negativo veio de impressão e reprodução de gravações, com queda de 40,6%. “É uma atividade que se caracteriza por um comportamento volátil mesmo. Caiu em julho, mas havia avançado 77,1% em junho”, justifica André Macedo.
Já no índice das grandes categorias econômicas da indústria, todas apresentaram alta em julho, com destaque para bens de consumo duráveis, que registrou a maior taxa positiva do mês (42,0%) e apontou o terceiro mês seguido de expansão na produção, alta acumulada de 443,8%. Ainda assim, esse segmento se encontra 15,2% abaixo do patamar de fevereiro último.
Os setores produtores de Bens de Capital (15,0%) e de Bens Intermediários (8,4%) cresceram acima da média geral da Indústria. Já o de Bens de Consumo Semi e Não Duráveis (4,7%) registrou o crescimento menos intenso entre as categorias econômicas. Esses três segmentos também apontaram expansão pelo terceiro mês consecutivo e acumularam nesse período ganhos de 70,5% (Bens de Capitais), 21,1% (Bens Intermediários) e 24% (Bens de Consumo Semi e Não Duráveis), mas ainda assim, permanecem abaixo do patamar de fevereiro deste ano.
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