A Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial expressa profunda repulsa ao assassinato de João Alberto Silveira Freitas, homem negro, de 40 anos, espancado e morto por dois seguranças funcionários de uma unidade da Rede de Supermercados Carrefour em Porto Alegre-RS, na noite desta quinta-feira (19).
- Repudiamos com todas as nossas forças o assassinato do cidadão negro João Alberto Silveira Freitas, por seguranças do Supermercado Carrefour, na cidade de Porto Alegre. É criminoso um ambiente empresarial em que um cidadão entre para fazer uma compra e saia morto. E é conivente todos aqueles que se omitiram e não tomaram as medidas para que essa morte fosse evitada. Inclusive os que se calam. Os acontecimentos de ontem (quinta-19), denotam e remetem inexoravelmente a um histórico dos quais não podemos nos furtar", sublinha o Dr. Raphael Vicente, coordenador da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial.
Portanto, o Carrefour seguirá desligado por tempo indeterminado das suas atividades e a participação na Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial.
Sobre a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial - É composta por representantes da sociedade civil, do ambiente empresarial e do poder público. Possui 73 organizações signatárias, com receita conjunta de R$ 1,2 trilhão, no Brasil, e 900 mil colaboradores diretos. Consiste em uma plataforma de articulação entre empresas comprometidas em buscar um desempenho significativo na abordagem da temática étnico-racial, bem como lhes assegurar vantagem competitiva. Constitui-se em um espaço de diálogo do empresariado brasileiro em torno dos seus compromissos com a inclusão, promoção e valorização da diversidade étnico-racial.
- Repudiamos com todas as nossas forças o assassinato do cidadão negro João Alberto Silveira Freitas, por seguranças do Supermercado Carrefour, na cidade de Porto Alegre. É criminoso um ambiente empresarial em que um cidadão entre para fazer uma compra e saia morto. E é conivente todos aqueles que se omitiram e não tomaram as medidas para que essa morte fosse evitada. Inclusive os que se calam. Os acontecimentos de ontem (quinta-19), denotam e remetem inexoravelmente a um histórico dos quais não podemos nos furtar", sublinha o Dr. Raphael Vicente, coordenador da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial.
Portanto, o Carrefour seguirá desligado por tempo indeterminado das suas atividades e a participação na Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial.
Sobre a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial - É composta por representantes da sociedade civil, do ambiente empresarial e do poder público. Possui 73 organizações signatárias, com receita conjunta de R$ 1,2 trilhão, no Brasil, e 900 mil colaboradores diretos. Consiste em uma plataforma de articulação entre empresas comprometidas em buscar um desempenho significativo na abordagem da temática étnico-racial, bem como lhes assegurar vantagem competitiva. Constitui-se em um espaço de diálogo do empresariado brasileiro em torno dos seus compromissos com a inclusão, promoção e valorização da diversidade étnico-racial.
A Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial promove a articulação das empresas em torno do compromisso com a promoção da igualdade étnico-racial; aprimoramento das práticas de gestão empresarial perante seus públicos de interesse; estímulo à ampliação da diversidade étnico-racial; promoção da inclusão e aumento da presença de negros no ambiente corporativo e sensibilização do meio empresarial e da sociedade para a promoção de práticas de igualdade racial. Saiba mais: www.iniciativaempresarial.com.br
Carrefour - Eis a nota do Carrefour sobre o crime:
- O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Rodrigo Mohr Picon, confirmou nesta sexta-feira a abertura de um processo administrativo disciplinar demissionário em relação ao policial militar temporário que participou com outro segurança da morte de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, o Beto, no estacionamento do hipermercado Carrefour, no bairro Passo da Areia, na noite de quinta-feira.
- Fomos acionados através do 190. O senhor já estava desacordado e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) iniciando o atendimento”, esclareceu. “Inicialmente tínhamos uma versão do pessoal do supermercado. Quando recebemos informações e vídeos, os envolvidos foram presos em flagrante delito”, ressaltou. “É um processo sumário”, assinalou. “Todas as medidas estão sendo tomadas”, assegurou.
O policial militar temporário está recolhido no presídio militar da BM. Trata-se de um egresso das Forças Armadas que passou na seleção. Conforme o coronel Rodrigo Mohr Picon, um policial militar temporário executa apenas “serviço interno e administrativo, videomonitoramento, guarda de quartel….,liberando nosso efetivo de carreira para o policiamento na rua”.
Para o coronel Rodrigo Mohr Picon, os seguranças deveriam ter acionado a BM ao invés de imobilizar a agredir a vítima. “Eles já tinham retirado a vítima de dentro do supermercado. Ali deveriam chamar a BM e aguardar”, concluiu.
Nota
A BM emitiu mais cedo uma nota oficial pública - “Imediatamente após ter sido acionada para atendimento de ocorrência em supermercado da Capital, a Brigada Militar foi ao local e prendeu todos os envolvidos, inclusive o PM temporário, cuja conduta fora do horário de trabalho será avaliada com todos os rigores da lei. Cabe destacar ainda que o PM Temporário não estava em serviço policial, uma vez que suas atribuições são restritas, conforme a legislação, à execução de serviços internos, atividades administrativas e videomonitoramento, e, ainda, mediante convênio ou instrumento congênere, guarda externa de estabelecimentos penais e de prédios públicos. A Brigada Militar, como instituição dedicada à proteção e à segurança de toda a sociedade, reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais, e seu total repúdio a quaisquer atos de violência, discriminação e racismo, intoleráveis e incompatíveis com a doutrina, missão e valores que a Instituição pratica e exige de seus profissionais em tempo integral”, afirmou a Corporação.
- Fomos acionados através do 190. O senhor já estava desacordado e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) iniciando o atendimento”, esclareceu. “Inicialmente tínhamos uma versão do pessoal do supermercado. Quando recebemos informações e vídeos, os envolvidos foram presos em flagrante delito”, ressaltou. “É um processo sumário”, assinalou. “Todas as medidas estão sendo tomadas”, assegurou.
O policial militar temporário está recolhido no presídio militar da BM. Trata-se de um egresso das Forças Armadas que passou na seleção. Conforme o coronel Rodrigo Mohr Picon, um policial militar temporário executa apenas “serviço interno e administrativo, videomonitoramento, guarda de quartel….,liberando nosso efetivo de carreira para o policiamento na rua”.
Para o coronel Rodrigo Mohr Picon, os seguranças deveriam ter acionado a BM ao invés de imobilizar a agredir a vítima. “Eles já tinham retirado a vítima de dentro do supermercado. Ali deveriam chamar a BM e aguardar”, concluiu.
Nota
A BM emitiu mais cedo uma nota oficial pública - “Imediatamente após ter sido acionada para atendimento de ocorrência em supermercado da Capital, a Brigada Militar foi ao local e prendeu todos os envolvidos, inclusive o PM temporário, cuja conduta fora do horário de trabalho será avaliada com todos os rigores da lei. Cabe destacar ainda que o PM Temporário não estava em serviço policial, uma vez que suas atribuições são restritas, conforme a legislação, à execução de serviços internos, atividades administrativas e videomonitoramento, e, ainda, mediante convênio ou instrumento congênere, guarda externa de estabelecimentos penais e de prédios públicos. A Brigada Militar, como instituição dedicada à proteção e à segurança de toda a sociedade, reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais, e seu total repúdio a quaisquer atos de violência, discriminação e racismo, intoleráveis e incompatíveis com a doutrina, missão e valores que a Instituição pratica e exige de seus profissionais em tempo integral”, afirmou a Corporação.
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