A Comissão Parlamentar de ´Inquérito (CPI) da Pandemia aprovou nesta terça-feira (22) a lista de 14 nomes de testemunhas que passaram à condição de investigados.
Entre eles, estão o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; seu antecessor na pasta, Eduardo Pazuello; e o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo. A votação ocorreu antes do depoimento do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS).
A aprovação veio depois de queixas de senadores ligados ao governo, que apresentaram questões de ordem sobre a decisão unilateral do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), de apontar suspeitos sem a concordância do colegiado. Luis Carlos Heinze (PP-RS) pediu que fossem tornadas nulas as decisões do relator. Diante do questionamento, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que o relator tem a prerrogativa de apontar suspeitos, mas decidiu colocar em votação a lista de investigados.
— Eu coloco em votação só para agradar a Vossa Excelência — anunciou.
Líder do governo, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) pediu a retirada do nome do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, da lista de investigados. Bezerra argumentou que ele está há pouco tempo à frente da pasta e tem demonstrado esforço na busca por vacinas.
— Ele está há pouco mais de 90 dias à frente do Ministério da Saúde — apontou.
Mas a CPI manteve todos os 14 nomes da lista original divulgada pelo relator em entrevista coletiva na sexta-feira (18). Para o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a aprovação pelo colegiado elimina qualquer dúvida sobre a suspeição do relator.
— É bom que agora [a lista de investigados] é uma decisão da CPI e não apenas do relator — avaliou.
Também estão na relação:
Minuto de Silêncio - Por sugestão do senador Rogério Carvalho (PT-SE), a CPI também ficou em silêncio por um minuto em homenagem as mais de 500 mil pessoas que morreram por covid-19 no Brasil.
Com informações da Agência Senado.
A aprovação veio depois de queixas de senadores ligados ao governo, que apresentaram questões de ordem sobre a decisão unilateral do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), de apontar suspeitos sem a concordância do colegiado. Luis Carlos Heinze (PP-RS) pediu que fossem tornadas nulas as decisões do relator. Diante do questionamento, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que o relator tem a prerrogativa de apontar suspeitos, mas decidiu colocar em votação a lista de investigados.
— Eu coloco em votação só para agradar a Vossa Excelência — anunciou.
Líder do governo, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) pediu a retirada do nome do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, da lista de investigados. Bezerra argumentou que ele está há pouco tempo à frente da pasta e tem demonstrado esforço na busca por vacinas.
— Ele está há pouco mais de 90 dias à frente do Ministério da Saúde — apontou.
Mas a CPI manteve todos os 14 nomes da lista original divulgada pelo relator em entrevista coletiva na sexta-feira (18). Para o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a aprovação pelo colegiado elimina qualquer dúvida sobre a suspeição do relator.
— É bom que agora [a lista de investigados] é uma decisão da CPI e não apenas do relator — avaliou.
Também estão na relação:
- Ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Antônio Elcio Franco Filho.
- Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro.
- Coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana Fantinato.
- Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Hélio Angotti Neto.
- Ex-assessor da Presidência da República Arthur Weintraub.
- Ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten.
- Ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo.
- Empresário Carlos Wizard Martins.
- Médica Nise Yamaguchi.
- Médico Paolo Zanotto.
- Tenente-médico da Marinha, Luciano Dias Azevedo.
Outras questões - Além desse ponto, a reunião desta terça-feira (22) começou com a apresentação de outras questões de ordem. O senador Marcos Rogério (DEM-RO) citou a ausência do relator em debate sobre “tratamento precoce” na semana passada, pediu retirada do assunto do relatório e solicitou que Renan Calheiros (foto Edilson Rodrigues) se declare suspeito. A questão foi rejeitada pelo presidente da CPI.
Minuto de Silêncio - Por sugestão do senador Rogério Carvalho (PT-SE), a CPI também ficou em silêncio por um minuto em homenagem as mais de 500 mil pessoas que morreram por covid-19 no Brasil.
Com informações da Agência Senado.
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