A 97ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre entrou para a História. Neste sábado (31 de dezembro de 2022, Andrew Rotich Kwemoi encerrou a prova mais tradicional do Atletismo Brasileiro e Sulamericano na liderança e, com isso, deu o primeiro título para a Uganda.
O atleta de apenas 22 anos encerrou o percurso em 44min43s. Na segunda colocação, ficou Joseph Tiophil Panga, da Tanzânia, com 45min17. O seu conterrâneo Maxwell Kortek Rotich fechou o pódio, com 45min42s.
Já o melhor brasileiro foi Fabio Jesus Correia. O corredor de 24 anos cruzou a linha de chegada na quarta colocação, com 46min13s.
Andrew Rotich liderou a São Silvestre do começo ao fim praticamente. Ele assumiu a ponta ainda na altura do Estádio Pacaembu e não foi mais ultrapassado. No fim, Joseph Tiophil até aumentou o ritmo para tentar surpreender, mas não foi o suficiente.
Como foi a prova? A largada da prova masculina foi bem disputada. O brasileiro Samuel Souza do Nascimento começou bem e liderou a competição até o Estádio Pacaembu. Na descida para a Avenida Pacaembu, porém, o atleta perdeu fôlego e viu os rivais dispararem.
Quem passou a liderar o percurso foi Andrew Rotich Kwemoi. Em um primeiro momento, o atleta de Uganda foi acompanhado de perto por seus concorrentes, mas logo disparou. O único que conseguiu acompanhar o ritmo do líder foi Joseph Tiophil Panga, da Tanzânia.
Os dois seguiram em um ritmo forte até o final da prova. Na temida subida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, o tanzaniano apertou o passo e conseguiu encostar no rival. Andrew, porém, não perdeu o foco e conseguiu manter a ponta até a linha de chegada na Avenida Paulista, se consagrando campeão da corrida.
Assim, Joseph Tiophil Panga ficou na segunda colocação. O terceiro foi Maxwell Kortek Rotich, também da Tanzânia. Já na quarta quarta colocação ficou o brasileiro Fabio Jesus Correia, com 46min13s.
Cadeirantes - Vanessa Cristina de Souza fechou o ano com mais uma conquista. Na Categoria Cadeirante da São Silvestre, a brasileira faturou seu tetracampeonato ao cruzar a linha de chegada em 46 minutos, na 97ª edição da Corrida.
- Para mim é fantástico estar fechando esse ano com chave de ouro e estar garantindo meu tetracampeonato. O ano passado eu competi, mas acabei sofrendo um acidente na descida da Pacaembu e acabei perdendo o título”, comemorou.
- No ano que vem eu pretendo participar de novo. Em fevereiro já vou para a minha primeira competição internacional de 2023, que vai ser em Sharjah, ali pertinho de Dubai”, completou a ganhadora.
Em 2018, Vanessa faz sua primeira competição internacional. No currículo, tem os títulos de maratonas como a de Los Angeles, nos Estados Unidos, de Sevilha, na Espanha, e de Lisboa, em Portugal. Em São Paulo, também já triunfou a Meia-Maratona do Estado.
Os competidores da categoria fazem o mesmo trajeto de 15 quilômetros, terminando em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, na Avenida Paulista. Segundo Vanessa, a parte mais complicada foi a temida descida da Avenida Pacaembu. Apesar de não bater seu recorde, a atleta destacou seu bom desempenho.
- A parte mais difícil é a Pacaembu, eu estava morrendo de medo. Até tive que descer com mais cautela, rasguei até a luva, mas deu tudo certo”, disse.
- Eu tive pouco tempo (de preparação). Comecei a voltar a treinar agora dia 10 de dezembro. Estou mega feliz com o resultado, apesar de não ter batido meu tempo, que é 44 minutos, estou muito feliz, concluiu.
Com informações da Gazeta Esportiva e fotos de Diego Anhasco.
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