A partir desta quinta-feira (15), a Avenida Pontes Vieira recebe um conjunto de intervenções que visa a melhoria da segurança de condutores e pedestres. A via registrou, de janeiro de 2018 a maio de 2023, um total de 258 acidentes, sendo um fatal, 178 com vítimas feridas e 30 atropelamentos. O objtivo da medida, que começa a ser implantada no período noturno para não interferir no fluxo veicular, é reduzir o número de óbitos e lesões graves no trânsito.
Como parte do Projeto, está prevista a renovação da sinalização horizontal e vertical em 18 cruzamentos, inclusão de estágio para pedestres nos semáforos situados na Av. Pontes Vieira com Avenida Visconde do Rio Branco, Rua Capitão Gustavo e Rua Barbosa de Freitas, além de 12 Calçadas Verdes, que são prolongamentos das áreas de passeio para facilitar a travessia de quem anda a pé. A iniciativa é da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) em parceria com a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP).
Principal ação para salvar e preservar vidas, a readequação da velocidade de 60 para 50 km/h também será implantada no trecho compreendido entre as avenidas Visconde do Rio Branco e Virgílio Távora.
- Quando estiver concluído, o corredor 13 de Maio/Pontes Vieira passará a operar em toda sua extensão com um limite seguro para proteger os usuários mais vulneráveis. O excesso de velocidade é o fator responsável por uma a cada quatro mortes no trânsito", adianta o superintendente da AMC, Antônio Ferreira.
Segundo estudo da AMC, vias que receberam a intervenção registraram uma queda de 68,1% nos acidentes fatais. Entretanto, mesmo já sendo uma política consolidada, haverá um período educativo de três meses para motoristas se adaptarem à mudança.
Sem impactos no tempo de viagem: Um levantamento inédito do órgão analisou a relação entre a readequação de velocidade nas vias de Fortaleza e o tempo médio de deslocamento. O estudo, que avaliou seis vias submetidas à intervenção, mostrou um aumento de apenas 6,08 segundos no tempo médio de viagem a cada quilômetro percorrido. O dado considera o tráfego de um dia completo nas avenidas:
Segundo estudo da AMC, vias que receberam a intervenção registraram uma queda de 68,1% nos acidentes fatais. Entretanto, mesmo já sendo uma política consolidada, haverá um período educativo de três meses para motoristas se adaptarem à mudança.
Sem impactos no tempo de viagem: Um levantamento inédito do órgão analisou a relação entre a readequação de velocidade nas vias de Fortaleza e o tempo médio de deslocamento. O estudo, que avaliou seis vias submetidas à intervenção, mostrou um aumento de apenas 6,08 segundos no tempo médio de viagem a cada quilômetro percorrido. O dado considera o tráfego de um dia completo nas avenidas:
- Augusto dos Anjos.
- Coronel de Carvalho.
- Osório de Paiva.
- Bernardo Manuel.
- Bezerra de Menezes.
- Jovita Feitosa.
- José Bastos.
O resultado positivo ajuda a desmistificar a ideia de que a readequação de velocidade poderia prolongar de forma significativa o tempo de permanência do condutor no trânsito. "Nossas intervenções são norteadas por estudos técnicos e os dados comprovam que readequar esse limite é uma das mais eficazes para que continuemos diminuindo a violência no trânsito. Ajustes no limite da velocidade não impactam no tempo de viagem, mas fazem total diferença na preservação de vidas", reforça Antônio Ferreira.
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