Tecnologias tratam próstata aumentada sem comprometer funções sexuais.
Jatos com vapor de água e implantes, que dispensam cortes são algumas das avançadas opções para tratar a hiperplasia benigna da próstata
A partir dos 60 anos de idade, cerca de 50% dos homens apresentam alterações na Próstata compatíveis com a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), ou, em termos mais simples, o crescimento benigno da glândula. A Próstata tem formato arredondado e um pouco achatado na parte superior, semelhante a uma noz, pesando normalmente entre 15 e 25 gramas, e está situada abaixo da bexiga. Ela é responsável, junto com as vesículas seminais, pela produção da maior parte do líquido do Sêmen.
A HPB é uma condição, que não necessariamente acarreta problemas à Saúde, pois em média apenas metade dos homens com Próstata aumentada sofrem sintomas, que os motivem a buscar uma avaliação médica. De acordo com o urologista e cirurgião robótico Emanuel Veras, a HPB pode provocar uma compressão da uretra, canal por onde a urina passa para ser eliminada do corpo, o que pode resultar em sintomas urinários.
- Esses sintomas podem ser um jato urinário fraco, idas ao banheiro mais frequentes, esforço para urinar, urina entrecortada, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga após a micção e urgência para urinar”, explica.
Alternativas avançadas e preservadoras: Nos últimos anos, a Medicina desenvolveu métodos minimamente invasivos, que visam reduzir os sintomas urinários causados pelo aumento da Próstata sem a necessidade de ressecção (raspagem) do órgão ou enucleação do adenoma (retirada da parte central) da Próstata com a utilização do laser ou da cirurgia robótica.Trata-se de técnicas, que preservam ao máximo possível a anatomia e a Função Prostática, minimizando o risco de complicações como sangramento, incontinência e disfunção sexual, e que permitem ao paciente retornar mais rapidamente às atividades do dia-a-dia.
A tecnologia Rezum, também conhecida como Terapia com Vapor de Água, é um exemplo de referência nesta categoria. O procedimento é realizado por meio de uma pequena cânula introduzida através de uma câmera na uretra. O cirurgião injeta vapor de água de maneira controlada diretamente no tecido “aumentado” da Próstata. O vapor condensa e libera energia térmica, provocando, assim, a destruição seletiva das células e uma redução gradual do volume da glândula.
Segundo Veras, o procedimento é vantajoso porque dura entre 15 e 30 minutos, e pode ser feito com anestesia local ou sedação leve. Porém, na opinião do especialista:
Alternativas avançadas e preservadoras: Nos últimos anos, a Medicina desenvolveu métodos minimamente invasivos, que visam reduzir os sintomas urinários causados pelo aumento da Próstata sem a necessidade de ressecção (raspagem) do órgão ou enucleação do adenoma (retirada da parte central) da Próstata com a utilização do laser ou da cirurgia robótica.Trata-se de técnicas, que preservam ao máximo possível a anatomia e a Função Prostática, minimizando o risco de complicações como sangramento, incontinência e disfunção sexual, e que permitem ao paciente retornar mais rapidamente às atividades do dia-a-dia.
A tecnologia Rezum, também conhecida como Terapia com Vapor de Água, é um exemplo de referência nesta categoria. O procedimento é realizado por meio de uma pequena cânula introduzida através de uma câmera na uretra. O cirurgião injeta vapor de água de maneira controlada diretamente no tecido “aumentado” da Próstata. O vapor condensa e libera energia térmica, provocando, assim, a destruição seletiva das células e uma redução gradual do volume da glândula.
Segundo Veras, o procedimento é vantajoso porque dura entre 15 e 30 minutos, e pode ser feito com anestesia local ou sedação leve. Porém, na opinião do especialista:
- Talvez seja a preservação da função sexual a maior das vantagens para a qualidade de vida e a autoestima do paciente, porque o tratamento preserva a ejaculação em 80% a 90% dos pacientes, além de resultar em uma incidência de disfunção erétil muito baixa”.
Também no leque de opções de tratamento está o UroLift, procedimento em que pequenos implantes são colocados para afastar os lóbulos da Próstata e abrir o canal uretral sem cortar ou destruir tecido. O UroLift também pode ser realizado com anestesia local ou sedação leve, preserva a ejaculação em aproximadamente 90% dos casos, e o paciente tem alta hospitalar geralmente no mesmo dia.
Diante das diversas alternativas existentes para tratar a Hiperplasia Benigna da Próstata, o especialista deve escolher qual utilizará avaliando o tamanho e a anatomia da Próstata, a intensidade dos sintomas, as expectativas do paciente e sua condição clínica.
Também no leque de opções de tratamento está o UroLift, procedimento em que pequenos implantes são colocados para afastar os lóbulos da Próstata e abrir o canal uretral sem cortar ou destruir tecido. O UroLift também pode ser realizado com anestesia local ou sedação leve, preserva a ejaculação em aproximadamente 90% dos casos, e o paciente tem alta hospitalar geralmente no mesmo dia.
Diante das diversas alternativas existentes para tratar a Hiperplasia Benigna da Próstata, o especialista deve escolher qual utilizará avaliando o tamanho e a anatomia da Próstata, a intensidade dos sintomas, as expectativas do paciente e sua condição clínica.
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