“Diante dos Estudos apresentados de análise da composição química é notório o impacto das atividades da empresa de mineração Globest no solo, sedimentos e na água do Rio Poti e Açude Flor do Campo, nas cidades de Quiterianópolis e Novo Oriente”, essa foi a fala do presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado Acrísio Sena (PT), após a apresentação de relatórios na reunião do Grupo de Trabalho (GT), para tratar o tema, realizada na tarde desta terça-feira (30), no auditório do Complexo das Comissões Técnicas da Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE).
Os números foram apontados pelo relatório do Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec) em quatro pontos de coleta. Entre eles, a quantidade superior a quarenta vezes do valor máximo tolerável de um composto químico tóxico chamado antimônio. A exposição aguda por ingresso oral do composto resulta em irritação da mucosa gástrica, vômito, cólica abdominal, diarreia, toxidade cardíaca. Alumínio e fósforo também foram encontrados em altas concentrações nas amostras de água, podendo causar doenças crônicas, incluindo doenças ósseas, condições autoimunes, câncer e doenças neurodegenerativas.
Ficou definido oficiar as secretarias de saúde do Estado e município para apresentarem a real situação da saúde da população antes, durante e pós fechamento da empresa Globest; firmar convênio com o Nutec para aprofundar os estudos de impactos ambientais; criar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) do Ministério Público e Semace reparatório dos danos causados pela empresa e a realização de uma audiência pública em Quiterianópolis ainda no mês de maio.
O GT é composto por representes da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Ministério Público, Conselho Estadual de Direitos Humanos, empresa de mineração Globest, Escritório Frei Tito de Alencar, Associação de Moradores do Bandarro, Nutec, Movimento para a Soberania nos Territórios de Mineração, Secretaria do Meio Ambiente do Estado e das comissões de Meio Ambiente e de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.
Ficou definido oficiar as secretarias de saúde do Estado e município para apresentarem a real situação da saúde da população antes, durante e pós fechamento da empresa Globest; firmar convênio com o Nutec para aprofundar os estudos de impactos ambientais; criar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) do Ministério Público e Semace reparatório dos danos causados pela empresa e a realização de uma audiência pública em Quiterianópolis ainda no mês de maio.
O GT é composto por representes da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Ministério Público, Conselho Estadual de Direitos Humanos, empresa de mineração Globest, Escritório Frei Tito de Alencar, Associação de Moradores do Bandarro, Nutec, Movimento para a Soberania nos Territórios de Mineração, Secretaria do Meio Ambiente do Estado e das comissões de Meio Ambiente e de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.
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