A piora do Cenário Macroeconômico e a manutenção da Taxa de Juros em patamares elevados têm levado as mulheres a manter o foco na Renda Fixa em seus Investimentos.
Segundo levantamento realizado pelo Santander Brasil com investidoras (dos segmentos Especial, Van Gogh e Select), em janeiro de 2022, 49,36% do total alocado por elas estava na Renda Fixa. Em janeiro de 2023, o patamar é de 51,55%. Esses percentuais levam em consideração as aplicações em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), Títulos Públicos e Poupança.
Um dado que chama a atenção é que, embora estejam mais conservadoras, as Mulheres se arriscam mais em outras opções dentro da Renda Fixa: aumentaram o percentual alocado em LCIs e LCAs de 7,67% para 8,17% em 12 meses.
Quando o assunto é Previdência Privada, as Mulheres planejam mais o futuro, com 28,5% aplicados na Categoria, contra 24,51% dos Homens. Em 2022, estes percentuais eram de 27,58% (Mulheres) e 24,07% (Homens).
A participação dos Fundos de Investimentos no Portfólio das Mulheres caiu de 17,92% em janeiro de 2022 para 14,62% em janeiro deste ano, e de 19,18% para 17,15%, no caso dos Homens.
Os Homens também aumentaram a exposição em Renda Fixa, passando de 47,81% do total investido em 2022 para 50,73% na Renda Fixa, em 2023. Por outro lado, este público se arrisca mais na Renda Variável, com quase 4,24% dos Recursos alocados em Ações, ETFs (Fundos de Índices), Mercado a Termo, Commodities, e Fundos Imobiliários em 2023. Já no Feminino essa Categoria representa menos de 1% dos Investimentos.
- As Mulheres estão aproveitando o bom momento da Renda Fixa, dado a Taxa de Juros de 13,75% ao ano, mas a medida em que os juros baixem e a Educação Financeira se amplie, a tendência é que a concentração nessa Categoria de espaço para diversificação, buscando uma Equação Eficiente de Risco Retorno”, afirma a executiva de Investimentos do SantandeMais da metade dos recursos investidos por mulheres está em opções conservadorasr, Luciane Effting (foto).
Eles e elas diversificam - Mesmo que o levantamento mostre uma parcela menor em outros produtos, ainda assim Homens e Mulheres diversificam seu Portfólio em outros Investimentos. É o caso do Certificado de Operações Estruturadas (COEs), Aplicação que as Mulheres aumentaram de 2,03% para 2,89% de um ano para outro, enquanto os Homens subiram de 2,12% para 3,09% a parcela neste produto do total da sua Carteira.
Os Ativos de Crédito Privado, como Debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificações de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), ocupam 0,97% do Portfólio do Público Masculino e 0,59% do Feminino.
Com informações e foto da Assessoria de Imprensa do Santander-Brasil.
Comentários
Postar um comentário