O prefeito de Caucaia, Naumi Amorim participou nesta quarta-feira (22 de audiência pública na Assembleia Legislativa do Ceará que discutiu com deputados, técnicos e vereadores estratégias para minimizar os efeitos do avanço do mar no Icaraí. O debate foi proposto pela primeira-dama de Caucaia e deputada estadual Erika Amorim.
Naumi destacou que a proposta defendida pela população é a da construção de espigões. “Nós não estamos preocupados só com o Icaraí, mas com todo o litoral. Me dói imaginar quantas pessoas perderam empregos e ficam sem dormir vendo a hora a casa cair pela força da água. Conseguir recurso não é fácil, mas eu já estive em Brasília, levei projeto pronto e ficou aprovado projeto no valor de R$ 28 milhões na Defesa Civil da União. Esse valor não vai resolver tudo, mas vai nos permitir dar o pontapé nos locais mais críticos”, afirmou o prefeito.
Conforme ele, será executada imediatamente uma obra tecnicamente denominada “enroncamento” para impedir que haja mais destruição no Icaraí. “Vamos unir Município, Estado, Câmara, Assembleia, Estado e Governo Federal. Não será possível resolver o problema se todos não estiverem unidos. Nós vamos a Brasília em busca dos nossos deputados federais e senadores, porque o problema não é só de Caucaia. É um problema de Estado”, declarou Erika Amorim.
Engenheiro da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), Américo Ribeiro explicou que o projeto já apresentado pela Prefeitura ao Governo Federal contempla a construção de quatro espigões. A liberação do recurso foi aprovada em 28 de dezembro do ano passado e aguarda liberação da União. “Vamos começar pelo Icaraí. Vamos fazer os espigões? Vamos. Mas também vamos fazer a engorda e vamos fazer a proteção das encostas. Em paralelo, vamos fazer o monitoramento e a manutenção do Big Bag Wall (muro de contenção)”, disse Américo.
A disposição da Prefeitura de Caucaia de participar do debate e executar obras de contenção da erosão foi enaltecida por diversos técnicos e moradores do Icaraí presentes à audiência. “É preciso coragem pra enfrentar esse problema porque obras de contenção da erosão marinha são sempre caras. E não há espaço para amadorismo. Um erro pode ser fatal. Mas nós entendemos que a questão da zona costeira tem atingido diversos municípios do Ceará. Talvez o Icaraí seja o mais grave, de fato. Mas não é o único”, ponderou a diretora de fiscalização da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace), Carolina Braga.
“Pela primeira vez, nós estamos tendo atenção dos senhores para essa causa. A população do Icaraí é sofrida. Sofre por causa de obras irresponsáveis que foram feitas. Estamos aqui pra pedir socorro. Os R$ 28 milhões dão pra concluir a obra? Não. Mas dá pra começar. Queremos o desenvolvimento do nosso litoral”, frisou o presidente da Associação dos Síndicos do Icaraí, Alisson Sousa.
Naumi destacou que a proposta defendida pela população é a da construção de espigões. “Nós não estamos preocupados só com o Icaraí, mas com todo o litoral. Me dói imaginar quantas pessoas perderam empregos e ficam sem dormir vendo a hora a casa cair pela força da água. Conseguir recurso não é fácil, mas eu já estive em Brasília, levei projeto pronto e ficou aprovado projeto no valor de R$ 28 milhões na Defesa Civil da União. Esse valor não vai resolver tudo, mas vai nos permitir dar o pontapé nos locais mais críticos”, afirmou o prefeito.
Conforme ele, será executada imediatamente uma obra tecnicamente denominada “enroncamento” para impedir que haja mais destruição no Icaraí. “Vamos unir Município, Estado, Câmara, Assembleia, Estado e Governo Federal. Não será possível resolver o problema se todos não estiverem unidos. Nós vamos a Brasília em busca dos nossos deputados federais e senadores, porque o problema não é só de Caucaia. É um problema de Estado”, declarou Erika Amorim.
Engenheiro da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), Américo Ribeiro explicou que o projeto já apresentado pela Prefeitura ao Governo Federal contempla a construção de quatro espigões. A liberação do recurso foi aprovada em 28 de dezembro do ano passado e aguarda liberação da União. “Vamos começar pelo Icaraí. Vamos fazer os espigões? Vamos. Mas também vamos fazer a engorda e vamos fazer a proteção das encostas. Em paralelo, vamos fazer o monitoramento e a manutenção do Big Bag Wall (muro de contenção)”, disse Américo.
A disposição da Prefeitura de Caucaia de participar do debate e executar obras de contenção da erosão foi enaltecida por diversos técnicos e moradores do Icaraí presentes à audiência. “É preciso coragem pra enfrentar esse problema porque obras de contenção da erosão marinha são sempre caras. E não há espaço para amadorismo. Um erro pode ser fatal. Mas nós entendemos que a questão da zona costeira tem atingido diversos municípios do Ceará. Talvez o Icaraí seja o mais grave, de fato. Mas não é o único”, ponderou a diretora de fiscalização da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace), Carolina Braga.
“Pela primeira vez, nós estamos tendo atenção dos senhores para essa causa. A população do Icaraí é sofrida. Sofre por causa de obras irresponsáveis que foram feitas. Estamos aqui pra pedir socorro. Os R$ 28 milhões dão pra concluir a obra? Não. Mas dá pra começar. Queremos o desenvolvimento do nosso litoral”, frisou o presidente da Associação dos Síndicos do Icaraí, Alisson Sousa.
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