A Federação das Indústrias do Estado Ceará (Fiec), através do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), realizou doação de material suficiente para a confecção de 11 mil máscaras de proteção.
A matéria-prima foi recebida pela coordenadora de inclusão social do preso e do egresso da Secretaria da Administração Penitenciária, Cristiane Gadelha, além do secretário da Pasta, Mauro Albuquerque, e do seu secretário executivo, Maiquel Mendes.
Mauro Albuquerque ressalta a parceria com as entidades e comenta sobre o envolvimento do sistema penitenciário na luta contra o Corona Vírus. “As máscaras são equipamentos de proteção fundamentais nesse período. Já adotamos no sistema penitenciário e vamos produzir milhares de exemplares com a nossa mão de obra qualificada dentro do próprio sistema. Importante destacar mais essa parceria com a Fiec e Senai. Um ganho social e um esforço coletivo na luta contra o Corona Vírus”, atesta.
Seis internas do IPF, certificadas ano passado pelo Senai, serão responsáveis pela produção do material. Através do presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Paulo André de Holanda, a SAP recebeu rolos de TNT, linha, clipe nasal e elástico. “Por orientação do presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, o Senai doou material necessário para que as internas do IPF realize a confecção de 11 mil máscaras de proteção. A certificação dos 4 mil internos e internas ano passado pelo Senai já rende frutos concretos a sociedade”, assegura Paulo André.
As internas selecionadas para a produção passaram por treinamento específico de confecção desse tipo de máscaras. Desde a última sexta-feira (3), a produção já iniciou em forte ritmo. A interna Alana Tamires, de 26 anos, comenta sobre a importância do seu trabalho no combate ao Coronavírus. “Importante saber que nosso esforço ajudará a proteger pessoas. Nosso trabalho de confecções das máscaras pode salvar vidas”, afirma.
O médico infectologista do Hospital São José de Doenças Infecciosas, Keny Colares, pondera que o item é uma medida adicional e que não há motivo para se descuidar de comportamentos essenciais como o distanciamento social e a rigorosa higienização. “Ela é mais útil para a pessoa que está infectada pelo vírus, que pode ou não apresentar sintomas. Assim, você utiliza a máscara para proteger o outro e outro utiliza para proteger você quando precisar sair do isolamento para ir a uma farmácia ou fazer uma compra”, afirma o especialista ao comentar que toda a população utilize o recurso fora das residências para evitar o contágio.
No entanto, para proteger, o material feito em casa deve obedecer a vários aspectos. O Ministério da Saúde recomenda que as máscaras devem ser confeccionadas com tecidos específicos, como algodão, tricoline e TNT. Além disso, precisam ser costuradas com duas camadas de tecido, bem ajustadas ao rosto. Boca e nariz precisam estar bem cobertos.
Apesar da confecção da máscara ser simples e acessível para quase todo mundo, Keny Colares manifesta uma preocupação: o uso adequado pelas pessoas. Elas são individuais e não podem ser utilizadas por muito tempo, devido ao risco de contaminação. “A máscara caseira deve ser utilizada por até duas horas, ficar reservada num depósito próprio e ser substituída por outra. Com essas medidas, apesar de ter metade da eficácia de uma máscara industrial, a caseira ainda protege as pessoas do Coronavírus”, explica.
A medida também é essencial para a segurança dos profissionais de saúde em hospitais e unidades básicas. Por conta da alta demanda, as máscaras cirúrgicas e N95 podem faltar em lojas e farmácias, e precisam ser reservadas para quem está na linha de frente na recuperação de pacientes infectados.
Como fazer a máscara
– Utilizar tecidos como algodão, TNT ou tricoline
– Costurar em duas camadas
– Ter elásticos ou tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca
– Ajustar ao rosto, cobrindo boca e nariz.
Dicas para o uso
– Uso individual
– Antes de colocá-las, higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel
– Não tocar durante o uso
– Não tirá-las para falar
– Não usá-las no pescoço
– Usar por cerca de duas, no máximo
– Ter pelo menos duas máscaras
– Sair com máscara reserva
Dicas para a retirada
– Tocar apenas nas tiras ou elásticos
– Reservar em algum depósito
– Higienizar as mãos
– Lavar a máscara com água sanitária e deixar de molho por 10 minutos
– Higienizar o depósito com água e sabão ou álcool 70%
Mauro Albuquerque ressalta a parceria com as entidades e comenta sobre o envolvimento do sistema penitenciário na luta contra o Corona Vírus. “As máscaras são equipamentos de proteção fundamentais nesse período. Já adotamos no sistema penitenciário e vamos produzir milhares de exemplares com a nossa mão de obra qualificada dentro do próprio sistema. Importante destacar mais essa parceria com a Fiec e Senai. Um ganho social e um esforço coletivo na luta contra o Corona Vírus”, atesta.
Seis internas do IPF, certificadas ano passado pelo Senai, serão responsáveis pela produção do material. Através do presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Paulo André de Holanda, a SAP recebeu rolos de TNT, linha, clipe nasal e elástico. “Por orientação do presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, o Senai doou material necessário para que as internas do IPF realize a confecção de 11 mil máscaras de proteção. A certificação dos 4 mil internos e internas ano passado pelo Senai já rende frutos concretos a sociedade”, assegura Paulo André.
As internas selecionadas para a produção passaram por treinamento específico de confecção desse tipo de máscaras. Desde a última sexta-feira (3), a produção já iniciou em forte ritmo. A interna Alana Tamires, de 26 anos, comenta sobre a importância do seu trabalho no combate ao Coronavírus. “Importante saber que nosso esforço ajudará a proteger pessoas. Nosso trabalho de confecções das máscaras pode salvar vidas”, afirma.
EM CASA - Permanecer em casa neste período de Pandemia de Covid-19 é a medida mais eficaz e recomendada pelas autoridades de saúde de todo o mundo. No entanto, nos momentos em que sair for estritamente necessário, a máscara caseira se tornou uma aliada na prevenção à enfermidade.
O médico infectologista do Hospital São José de Doenças Infecciosas, Keny Colares, pondera que o item é uma medida adicional e que não há motivo para se descuidar de comportamentos essenciais como o distanciamento social e a rigorosa higienização. “Ela é mais útil para a pessoa que está infectada pelo vírus, que pode ou não apresentar sintomas. Assim, você utiliza a máscara para proteger o outro e outro utiliza para proteger você quando precisar sair do isolamento para ir a uma farmácia ou fazer uma compra”, afirma o especialista ao comentar que toda a população utilize o recurso fora das residências para evitar o contágio.
No entanto, para proteger, o material feito em casa deve obedecer a vários aspectos. O Ministério da Saúde recomenda que as máscaras devem ser confeccionadas com tecidos específicos, como algodão, tricoline e TNT. Além disso, precisam ser costuradas com duas camadas de tecido, bem ajustadas ao rosto. Boca e nariz precisam estar bem cobertos.
Apesar da confecção da máscara ser simples e acessível para quase todo mundo, Keny Colares manifesta uma preocupação: o uso adequado pelas pessoas. Elas são individuais e não podem ser utilizadas por muito tempo, devido ao risco de contaminação. “A máscara caseira deve ser utilizada por até duas horas, ficar reservada num depósito próprio e ser substituída por outra. Com essas medidas, apesar de ter metade da eficácia de uma máscara industrial, a caseira ainda protege as pessoas do Coronavírus”, explica.
A medida também é essencial para a segurança dos profissionais de saúde em hospitais e unidades básicas. Por conta da alta demanda, as máscaras cirúrgicas e N95 podem faltar em lojas e farmácias, e precisam ser reservadas para quem está na linha de frente na recuperação de pacientes infectados.
Como fazer a máscara
– Utilizar tecidos como algodão, TNT ou tricoline
– Costurar em duas camadas
– Ter elásticos ou tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca
– Ajustar ao rosto, cobrindo boca e nariz.
Dicas para o uso
– Uso individual
– Antes de colocá-las, higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel
– Não tocar durante o uso
– Não tirá-las para falar
– Não usá-las no pescoço
– Usar por cerca de duas, no máximo
– Ter pelo menos duas máscaras
– Sair com máscara reserva
Dicas para a retirada
– Tocar apenas nas tiras ou elásticos
– Reservar em algum depósito
– Higienizar as mãos
– Lavar a máscara com água sanitária e deixar de molho por 10 minutos
– Higienizar o depósito com água e sabão ou álcool 70%
Leia também:
Comentários
Postar um comentário