O CICV iniciou em Fortaleza uma ação emergencial de transferência de renda e de doação de produtos de higiene e limpeza para famílias afetadas pela violência.
A doação à Rede DLIS, por meio da campanha do Fórum de Cultura do Grande Bom Jardim, incluiu 550 kits com água sanitária, sabão em pó e sabonete. O coletivo cearense já está oferecendo alimentos a 150 famílias de comunidades carentes afetadas pela violência, e agora incluirá os produtos de limpeza e higiene, fundamentais para a prevenção ao avanço do novo coronavírus. As famílias beneficiadas vivem em comunidades carentes de Grande Bom Jardim, em Fortaleza.
A transferência de recursos do CICV prioriza famílias que foram expulsas de suas casas por causa da violência armada, transformando-se em deslocados dentro da capital cearense. Essas famílias são atendidas pela Rede Acolhe, da Defensoria Pública do estado do Ceará, e começaram a receber recursos emergenciais na última sexta-feira (17) para garantir o mínimo de segurança econômica. Ao longo de três meses, o CICV fará pagamentos mensais a 15 famílias, que foram identificadas pela Rede Acolhe como as mais vulneráveis.
"Como uma das muitas consequências humanitárias da violência armada, observamos também um fenômeno de deslocamento em Fortaleza. Desde o ano passado estamos acompanhando algumas das famílias afetadas, numa parceria com Defensoria Pública do estado do Ceará, e vemos que elas acumulam vulnerabilidades, como baixa renda e perda das suas redes de apoio. Algumas ainda sofrem com condições de comorbidades como asma ou diabetes, e tem tido mais dificuldades no acesso aos serviços especializados de saúde depois do deslocamento. Diante disso, decidimos ajudar essas famílias, já que podem sofrer ainda mais com o avanço da pandemia", explica a chefe do escritório do CICV em Fortaleza, Valentina Torricelli.
"Essa parceria com o CICV fortalece o serviço de assistência humanitária às pessoas", afirma a defensora pública Lara Teles. "É imprescindível buscar formas de amparar essas pessoas na sua necessidade mais básica, que é a sobrevivência", acrescenta.
SOBRE O CICV NO CEARÁ - O CICV iniciou seu trabalho na capital cearense em 2018, com a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica para a implementação do Acesso mais Seguro (AMS) com a Prefeitura de Fortaleza. Um Memorando de Entendimento entre o CICV e o Governo do Estado do Ceará foi assinado em abril de 2019 para trabalhar juntos na busca da redução das consequências humanitárias da violência armada na população.
Entre as áreas de cooperação, estão ampliar a implementação do AMS, trabalhar de forma colaborativa e construtiva em torno das condições de detenção e tratamento das pessoas privadas de liberdade, assim como na busca, localização e identificação de pessoas desaparecidas e as ações destinadas a atender as necessidades dos familiares. Em agosto de 2019, o CICV e a Defensoria Pública do Estado do Ceará assinaram um termo de cooperação técnico institucional.
A transferência de recursos do CICV prioriza famílias que foram expulsas de suas casas por causa da violência armada, transformando-se em deslocados dentro da capital cearense. Essas famílias são atendidas pela Rede Acolhe, da Defensoria Pública do estado do Ceará, e começaram a receber recursos emergenciais na última sexta-feira (17) para garantir o mínimo de segurança econômica. Ao longo de três meses, o CICV fará pagamentos mensais a 15 famílias, que foram identificadas pela Rede Acolhe como as mais vulneráveis.
"Como uma das muitas consequências humanitárias da violência armada, observamos também um fenômeno de deslocamento em Fortaleza. Desde o ano passado estamos acompanhando algumas das famílias afetadas, numa parceria com Defensoria Pública do estado do Ceará, e vemos que elas acumulam vulnerabilidades, como baixa renda e perda das suas redes de apoio. Algumas ainda sofrem com condições de comorbidades como asma ou diabetes, e tem tido mais dificuldades no acesso aos serviços especializados de saúde depois do deslocamento. Diante disso, decidimos ajudar essas famílias, já que podem sofrer ainda mais com o avanço da pandemia", explica a chefe do escritório do CICV em Fortaleza, Valentina Torricelli.
"Essa parceria com o CICV fortalece o serviço de assistência humanitária às pessoas", afirma a defensora pública Lara Teles. "É imprescindível buscar formas de amparar essas pessoas na sua necessidade mais básica, que é a sobrevivência", acrescenta.
SOBRE O CICV NO CEARÁ - O CICV iniciou seu trabalho na capital cearense em 2018, com a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica para a implementação do Acesso mais Seguro (AMS) com a Prefeitura de Fortaleza. Um Memorando de Entendimento entre o CICV e o Governo do Estado do Ceará foi assinado em abril de 2019 para trabalhar juntos na busca da redução das consequências humanitárias da violência armada na população.
Entre as áreas de cooperação, estão ampliar a implementação do AMS, trabalhar de forma colaborativa e construtiva em torno das condições de detenção e tratamento das pessoas privadas de liberdade, assim como na busca, localização e identificação de pessoas desaparecidas e as ações destinadas a atender as necessidades dos familiares. Em agosto de 2019, o CICV e a Defensoria Pública do Estado do Ceará assinaram um termo de cooperação técnico institucional.
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