Morreu nesta quarta-feira de Covid 19, o jornalista cearense Luís Edgar de Andrade, aos 89 anos, no Rio de Janeiro.
Nascido em Fortaleza, Luís Edgar se formou em Filosofia e Direito, pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mas foi o Jornalismo a sua grande paixão. Ele se mudou para o Rio de Janeiro nos anos 1950 e passou por vários veículos de comunicação.
Foi repórter da Revista Cruzeiro, chefe no Jornal do Brasil e chefe de redação na TV Manchete. Na Globo, Luís escreveu o Manual de Redação e foi editor-chefe do Jornal Nacional.
Um dos trabalhos de maior repercussão do jornalista foi a cobertura, como correspondente, da Guerra do Vietnã.
O jornal Petro Notícias homenageou Luís Edgar (foto):
Nascido em Fortaleza, Luís Edgar se formou em Filosofia e Direito, pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mas foi o Jornalismo a sua grande paixão. Ele se mudou para o Rio de Janeiro nos anos 1950 e passou por vários veículos de comunicação.
Foi repórter da Revista Cruzeiro, chefe no Jornal do Brasil e chefe de redação na TV Manchete. Na Globo, Luís escreveu o Manual de Redação e foi editor-chefe do Jornal Nacional.
Um dos trabalhos de maior repercussão do jornalista foi a cobertura, como correspondente, da Guerra do Vietnã.
"Hoje o Petro Notícias pede licença aos seus leitores para noticiar e, ao mesmo tempo, fazer uma homenagem justíssima a um dos maiores jornalistas que o país já teve: Luís Edgar de Andrade. Ele morreu no final da tarde desta quarta-feira (29) na Casa Saúde São José, no Rio de Janeiro, onde estava internado cuidando de uma pneumonia. Luís Edgar, que nasceu em Fortaleza, tinha acabado de completar 89 anos no dia 17. Deixa a esposa, Tereza, e duas filhas. Sua trajetória no jornalismo foi simplesmente espetacular.
Ex-corresponde de guerra, viveu intensamente sua profissão e deixou um legado para o Jornalismo do nosso país que merece ser um exemplo para toda uma geração.
Edgar formou-se em Filosofia e em Direito pela Universidade Federal do Ceará. Nos anos 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou repórter da revista O Cruzeiro e trabalhou ao lado de David Nasser e do fotógrafo Jean Manzon, entre outros grandes nomes do jornalismo. Trabalhou na Tribuna da Imprensa, com Carlos Lacerda, na Última Hora e em O Estado de S.Paulo, além das revistas O Cruzeiro, Realidade e Exame. Venceu o Prêmio Esso em 1969, com a reportagem “Psicanálise: Remédio ou Vício?”
Por muitos anos foi correspondente do Jornal do Brasil na Europa. Passou o ano de 1968 no sudeste da Ásia como correspondente na guerra do Vietnã, experiência que utilizou no romance Bao Chi, Bao Chi, publicado em 2002, enviando reportagens exclusivas para o Correio da Manhã e revista Fatos e Fotos. Ele fez parte da primeira equipe que criou ao lado de Armando Nogueira e Alice Maria o Jornal Nacional, de onde saiu para integrar a equipe de jornalismo da Rede Manchete, onde foi o Diretor de Redação da emissora. Quando a empresa fechou, foi convidado para ser o gerente de programas jornalísticos da TVE, no Rio de Janeiro.
Recentemente foi um dos personagens do livro o jornalista Aziz Ahmed, Memórias da Imprensa Escrita, que reúne depoimentos de personalidades do jornalismo brasileiro. Neste livro, Luís Edgar conta algumas de suas histórias.
Edgar formou-se em Filosofia e em Direito pela Universidade Federal do Ceará. Nos anos 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou repórter da revista O Cruzeiro e trabalhou ao lado de David Nasser e do fotógrafo Jean Manzon, entre outros grandes nomes do jornalismo. Trabalhou na Tribuna da Imprensa, com Carlos Lacerda, na Última Hora e em O Estado de S.Paulo, além das revistas O Cruzeiro, Realidade e Exame. Venceu o Prêmio Esso em 1969, com a reportagem “Psicanálise: Remédio ou Vício?”
Por muitos anos foi correspondente do Jornal do Brasil na Europa. Passou o ano de 1968 no sudeste da Ásia como correspondente na guerra do Vietnã, experiência que utilizou no romance Bao Chi, Bao Chi, publicado em 2002, enviando reportagens exclusivas para o Correio da Manhã e revista Fatos e Fotos. Ele fez parte da primeira equipe que criou ao lado de Armando Nogueira e Alice Maria o Jornal Nacional, de onde saiu para integrar a equipe de jornalismo da Rede Manchete, onde foi o Diretor de Redação da emissora. Quando a empresa fechou, foi convidado para ser o gerente de programas jornalísticos da TVE, no Rio de Janeiro.
Recentemente foi um dos personagens do livro o jornalista Aziz Ahmed, Memórias da Imprensa Escrita, que reúne depoimentos de personalidades do jornalismo brasileiro. Neste livro, Luís Edgar conta algumas de suas histórias.
A mais famosa delas é a de que o ex-presidente francês, Charles De Gaulle, teria dito para ele que o Brasil não era um país sério. Histórias contadas transformadas em verdades incontestáveis. A frase foi repetida 24 horas por dia nas páginas dos jornais ou nos programas de tevê durante a chamada Guerra da Lagosta, 1965. Mas Aziz, em conversa com Luiz Edgar, desmistificou a frase e resgatou a verdade dessa história revelada por Edgar: um caso clássico de transformação de um conto aumentado e mal interpretado: “Foi a maior fake news da história da imprensa brasileira”. De Gaulle jamais disse isso para Luís Edgar.
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