No Século XXI, a pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19) põe à prova as estratégias de comunicação pública. Comunicar o quê, quando e como, enquadrar os desafios das tecnologias digitais e dar resposta imediata às muitas atualizações de dados, pressionam a todo o instante políticos, governantes e instituições públicas a conter a ansiedade, lutar contra o desconhecido e a incerteza, presentes em doses elevadas.
Este foi o assunto de mais uma edição do #NaPausa que levou para as mídias sociais a discussão sobre a “Comunicação pública na pandemia e depois”.
Este foi o assunto de mais uma edição do #NaPausa que levou para as mídias sociais a discussão sobre a “Comunicação pública na pandemia e depois”.
Em transmissão ao vivo no perfil da Associação dos Defensores Públicos do Ceará no Instagram (@adpec), as jornalistas Cláudia Lemos (@claudiaflemos) e Grazielle Albuquerque (@grazieamp) falaram das mudanças nos planejamentos de comunicação e a necessidade de informar ao público de forma mais rápida e com empatia.
De acordo com Cláudia Lemos, há esforços da ciência para produzir conhecimento e dos comunicadores científicos para difundi-los, ambos operando num ritmo muito diferente das fake news, por exemplo, mas tendo de apertar o passo para que estas não dominem a opinião pública. “Tudo está acontecendo de forma muito rápida e as pesquisas não andam na mesma velocidade, mas, ao mesmo tempo, é fundamental comunicar o que está acontecendo de forma confiável. As instituições públicas, como a Defensoria, estão passando por mudanças no seu funcionamento e hoje a comunicação e a tecnologia são as ferramentas que estão dando suporte para isso”, destacou Lemos.
A jornalista lembrou das dificuldades de acesso à informação para aqueles mais vulneráveis que precisam dos serviços das instituições públicas. “A pandemia provocou mudanças emergenciais na forma de trabalhar e de comunicar sobre o trabalho de todos, inclusive das organizações públicas. E vai obrigar a repensar também o sentido de muito do que fazíamos – se formos espertos e não quisermos ficar congelados no tempo passado. Ela está acentuando problemas que já existiam, como a desigualdade no acesso à internet, ou estratégias de comunicação que desconsideram as expectativas dos públicos e suas diferenças”, ressalta Cláudia.
Para Grazielle Albuquerque, é preciso saber o que se está comunicando e para quem, porque nem todos tem acesso às novas tecnologias. “Precisamos salientar a importância de pensar a comunicação em um momento como o que estamos vivendo da pandemia, mas não de uma maneira tão utilitária, no único sentido de comunicar por comunicar. Tem que se pensar nos públicos diferentes e como se acessar a esses públicos. Porque quando a gente pensa que o desafio é digital temos que se ter em mente o público da Defensoria, por exemplo. Nem todo mundo tem acesso à tecnologia. Então, como chegar a esse público já que, às vezes, as soluções não são tão óbvias?”, questiona.
Dos grandes aprendizados que ficam dessa Pandemia, um dos maiores será o da importância de não apenas fazer ciência, mas comunicá-la. “Se tivermos em mente que os recursos vão ficar menores e que vamos trabalhar com equipes e investimentos menores, temos que pensar para que estamos fazendo uma ação de comunicação. É uma questão pensar a comunicação pública nesse momento de 2020 em diante”, reforça Grazielle .
De acordo com Cláudia Lemos, há esforços da ciência para produzir conhecimento e dos comunicadores científicos para difundi-los, ambos operando num ritmo muito diferente das fake news, por exemplo, mas tendo de apertar o passo para que estas não dominem a opinião pública. “Tudo está acontecendo de forma muito rápida e as pesquisas não andam na mesma velocidade, mas, ao mesmo tempo, é fundamental comunicar o que está acontecendo de forma confiável. As instituições públicas, como a Defensoria, estão passando por mudanças no seu funcionamento e hoje a comunicação e a tecnologia são as ferramentas que estão dando suporte para isso”, destacou Lemos.
A jornalista lembrou das dificuldades de acesso à informação para aqueles mais vulneráveis que precisam dos serviços das instituições públicas. “A pandemia provocou mudanças emergenciais na forma de trabalhar e de comunicar sobre o trabalho de todos, inclusive das organizações públicas. E vai obrigar a repensar também o sentido de muito do que fazíamos – se formos espertos e não quisermos ficar congelados no tempo passado. Ela está acentuando problemas que já existiam, como a desigualdade no acesso à internet, ou estratégias de comunicação que desconsideram as expectativas dos públicos e suas diferenças”, ressalta Cláudia.
Para Grazielle Albuquerque, é preciso saber o que se está comunicando e para quem, porque nem todos tem acesso às novas tecnologias. “Precisamos salientar a importância de pensar a comunicação em um momento como o que estamos vivendo da pandemia, mas não de uma maneira tão utilitária, no único sentido de comunicar por comunicar. Tem que se pensar nos públicos diferentes e como se acessar a esses públicos. Porque quando a gente pensa que o desafio é digital temos que se ter em mente o público da Defensoria, por exemplo. Nem todo mundo tem acesso à tecnologia. Então, como chegar a esse público já que, às vezes, as soluções não são tão óbvias?”, questiona.
Dos grandes aprendizados que ficam dessa Pandemia, um dos maiores será o da importância de não apenas fazer ciência, mas comunicá-la. “Se tivermos em mente que os recursos vão ficar menores e que vamos trabalhar com equipes e investimentos menores, temos que pensar para que estamos fazendo uma ação de comunicação. É uma questão pensar a comunicação pública nesse momento de 2020 em diante”, reforça Grazielle .
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