Morreu na noite desta sexta-feira (29) aos 91 anos, o cantor e compositor cearense Evaldo Gouveia (foto Zé Rosa). Ele estava internado há uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Camilo-Cura D'ars. Evaldo Gouveia deixa um legado musical dos mais primorosos.
A morte de Evaldo Gouveia foi comunicada pelo jornalista da Rádio Universitária FM, Nelson Augusto:
- Acabei de receber um telefonema dos mais tristes da minha vida. Através de Liduina Lessa soube da partida de nosso grande cantor, compositor e músico cearense Evaldo Gouveia. Uma parada cardíaca o levou. Vai o menestrel, mas fica a sua obra, uma das mais profícuas do cancioneiro do Brasil. Meus sinceros sentimentos para a família, amigos e admiradores do Trovador Sentimental Demais".
Governador Camilo Santana - "O Brasil perdeu hoje um de seus grandes artistas. O cantor e compositor cearense Evaldo Gouveia. Autor de clássicos como 'Sentimental Demais', 'Brigas', "O Trovador' e tantos outros, nosso conterrâneo encantou o País com o seu talento. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs".
- Acabei de receber um telefonema dos mais tristes da minha vida. Através de Liduina Lessa soube da partida de nosso grande cantor, compositor e músico cearense Evaldo Gouveia. Uma parada cardíaca o levou. Vai o menestrel, mas fica a sua obra, uma das mais profícuas do cancioneiro do Brasil. Meus sinceros sentimentos para a família, amigos e admiradores do Trovador Sentimental Demais".
Governador Camilo Santana - "O Brasil perdeu hoje um de seus grandes artistas. O cantor e compositor cearense Evaldo Gouveia. Autor de clássicos como 'Sentimental Demais', 'Brigas', "O Trovador' e tantos outros, nosso conterrâneo encantou o País com o seu talento. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs".
Jornalista Flávio Paiva - "Evaldo partiu. A caravana da Covid 19 acaba de levar o querido e admirado Evaldo Gouveia (1928-2020). Um dos mais importantes artistas brasileiros do Século XX, o compositor cearense fez sua última grande apresentação, como convidado do projeto Invocado, ao lado da Banda Dona Zefinha, no Cineteatro São Luiz, em 2017. Salve Evaldo!" Evaldo fez a viagem de vilta. Tenho muita gratidão pela generosidade manifestada por esse grande artista brasileiro, quando pedi que ele gravasse uma música que fiz, em parceria com Josias Sobrinho, para dar de presente à Andrea. Solo ou em parceria com Jair Amorim, Evaldo é autor de muitos dos grandes sucessos da Música Brasileira, tais como 'O Conde', 'Tango para Teresa', 'Sentimental Demais', 'O Trovador', 'O Mundo Melhor de Pixiguinha', 'Brigas', 'Garota Moderna' e 'Alguém me Disse'. Obrigado, amigo, que Deus o abençoe".
Publicitário Augusto Abreu - "Sentimental demais. Descanse em paz, grande Evaldo Gouveia".
Jornalista Paulo Karan - "Com tristeza comunico a todos que, infelizmente, o nosso grande compositor Evaldo Gouveia, caba de falecer vítima da Covid 19".
Vereador Evaldo Lima - "Partiu deste nosso plano, em tempos tão estranhos, o trovador de Orós, Evaldo Gouveia, aos 91 anos. O Covid-19 vitimou um dos maiores compositores de nosso Ceará, que marcou épocas com contribuições colossais para o cancioneiro popular brasileiro. "Deixe que ela vá", "Brigas", "Tango de Teresa", "Sentimental", "Bloco da Solidão"... Tantas peças valiosas guardam eternizada a sua assinatura. O nome de Evaldo Gouveia reverbera retumbante nas melodias mais introspectivas e letras repletas do amor. Carrego, inclusive, o nome de Evaldo por inspiração do sucesso deste artista. E que orgulho desse encontro. A Cultura hoje chora na batida de um bolero na esquina de nossos corações. "Romântico é sonhar, e eu sonho assim, cantando estas canções para quem ama igual a mim."
Publicitário Augusto Abreu - "Sentimental demais. Descanse em paz, grande Evaldo Gouveia".
Jornalista Paulo Karan - "Com tristeza comunico a todos que, infelizmente, o nosso grande compositor Evaldo Gouveia, caba de falecer vítima da Covid 19".
Vereador Evaldo Lima - "Partiu deste nosso plano, em tempos tão estranhos, o trovador de Orós, Evaldo Gouveia, aos 91 anos. O Covid-19 vitimou um dos maiores compositores de nosso Ceará, que marcou épocas com contribuições colossais para o cancioneiro popular brasileiro. "Deixe que ela vá", "Brigas", "Tango de Teresa", "Sentimental", "Bloco da Solidão"... Tantas peças valiosas guardam eternizada a sua assinatura. O nome de Evaldo Gouveia reverbera retumbante nas melodias mais introspectivas e letras repletas do amor. Carrego, inclusive, o nome de Evaldo por inspiração do sucesso deste artista. E que orgulho desse encontro. A Cultura hoje chora na batida de um bolero na esquina de nossos corações. "Romântico é sonhar, e eu sonho assim, cantando estas canções para quem ama igual a mim."
Radialista Dino Boy - "Meu Deus. Perdemos o nosso melhor compositor, que falava a linguagem do amor. Suas músicas tiveram os melhores interpretes deste País".
Jornalista José Anderson Sandes - "Notícia triste. Muito triste. O Brasil perde seu maior seresteiro. Evaldo Gouveia. Fiz uma entrevista com ele em 2009, entre muitas, sempre realizadas na Redação do Diário do Nordeste. Ele chegava sem nunca avisar. As entrevistas eram sempre feitas às pressas, quase na hora do fechamento da edição. Muito triste, Na mão de Deus".
Empresário João Belfort - "Falece o maior compositor da Música Brasileira!".
Divulgador Vevé Silva - "Pois é amigos. Essa pandemia continua a nos pregar surpresas. Acabei de ser informado que faleceu agora há pouco aqui em Fortaleza um dos maiores compositores de todos os tempos da Música Popular Brasileira. Estou me referindo ao saudoso compositor de Iguatu, Evaldo Gouveia que nasceu em oito de agosto de 1928 e que estava prestes a completar 92 anos de idade. Falar da importância desse ser humano maravilhoso que era o Evaldo Gouveia para nossa MPF é desnecessário. Basta apenas dizer que mais de 1.200 músicas compostas por ele foram gravadas pelos maiores intérpretes da nossa música!"
Evaldo Gouveia no ano passado sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Vinha se recuperando, mas agora em maio pegou a Covid-19 e hoje não resistiu.
PERFIL - Evaldo Gouveia de Oliveira nasceu em Iguatu (CE), em oito de agosto de 1928.
Aos seis anos, já cantava num sistema de alto-falantes na praça de sua cidade, Iguatu, no Ceará. Aos onze, mudou-se para Fortaleza para estudar. Nessa época, trabalhava como feirante e não dispensava o violão nas horas de folga.
Aos dezenove anos, passou a tocar violão num conjunto e acabou conseguindo um contrato numa rádio local. Em 1950, formou o Trio Nagô, com Mário Alves (seu alfaiate) e Epaminondas de Souza (colega de boemia). Após representar o estado do Ceará no programa Cesar de Alencar, na Rádio Nacional, o grupo foi contratado pela Rádio Jornal do Brasil e posteriormente pelas boates Vogue (RJ) e Oásis(SP). Dois anos depois, iniciaram um programa semanal na Rádio Record (SP) que duraria pelos cinco anos seguintes.
Em 1957, Evaldo compôs sua primeira canção, "Deixe que Ela Se Vá" (com Gilberto Ferraz), obtendo sucesso na voz de Nélson Gonçalves. No mesmo ano, fez "Eu e Deus", com Pedro Caetano, gravada por Nora Ney. A partir de julho de 1958, quando conheceu o também compositor Jair Amorim na UBC, sua carreira deslanchou.
Logo no primeiro dia de contato, compuseram "Conversa", gravada inicialmente por Alaíde Costa, em 1959. Essa seria a primeira de uma série de 150 composições da dupla nos dez anos que se seguiram, normalmente sambas-canções abolerados, cujo primeiro sucesso de vendas foi "Alguém Me Disse", lançada por Anísio Silva em 60. Em 1962, o Trio Nagô se desfez com a saída de Mário Alves, mas Evaldo prosseguiu compondo com Jair, sucessos como "Poema do Olhar" (gravado por Miltinho) e o bolero "E a Vida Continua" nas vozes de Morgana e Agnaldo Rayol.
No ano seguinte, 1963, Altemar Dutra foi içado ao sucesso com a gravação de um bolero da dupla, "Tudo de Mim", passando a ser seu intérprete mais constante com sambas-canções/boleros tais como "Que Queres Tu de Mim", "Somos Iguais", "Sentimental Demais", "Brigas", "Serenata da Chuva" e as marchas-rancho "O Trovador" e "Bloco da Solidão". Moacyr Franco também vendeu muitos discos com o bolero "Ninguém Chora por Mim", em 1962, assim como Cauby Peixoto no ano seguinte com "Ave Maria dos Namorados", lançada por Anísio Silva pouco antes.
Outros intérpretes da dupla foram Wilson Simonal, "Garota Moderna", 1965, Agnaldo Timóteo, "Quem Será", 1967, Jair Rodrigues, "O Conde", 1969, a escola de samba Portela, "O Mundo Melhor de Pixinguinha", 1973, Maysa, "Bloco da Solidão", 1974, Ângela Maria, "Tango para Teresa" 1975, Jamelão, "Certas Mulheres" 1977, Dalva de Oliveira "E a Vida Continua", além de Elymar Santos, Chitãozinho e Xororó, Gal Costa, Maria Bethânia, Zizi Possi, Emílio Santiago, Julio Iglesias, Joanna, Cris Braun, Ana Carolina, Simone, Fafá de Belém, dentre muitas regravações.
Jornalista José Anderson Sandes - "Notícia triste. Muito triste. O Brasil perde seu maior seresteiro. Evaldo Gouveia. Fiz uma entrevista com ele em 2009, entre muitas, sempre realizadas na Redação do Diário do Nordeste. Ele chegava sem nunca avisar. As entrevistas eram sempre feitas às pressas, quase na hora do fechamento da edição. Muito triste, Na mão de Deus".
Empresário João Belfort - "Falece o maior compositor da Música Brasileira!".
Divulgador Vevé Silva - "Pois é amigos. Essa pandemia continua a nos pregar surpresas. Acabei de ser informado que faleceu agora há pouco aqui em Fortaleza um dos maiores compositores de todos os tempos da Música Popular Brasileira. Estou me referindo ao saudoso compositor de Iguatu, Evaldo Gouveia que nasceu em oito de agosto de 1928 e que estava prestes a completar 92 anos de idade. Falar da importância desse ser humano maravilhoso que era o Evaldo Gouveia para nossa MPF é desnecessário. Basta apenas dizer que mais de 1.200 músicas compostas por ele foram gravadas pelos maiores intérpretes da nossa música!"
Evaldo Gouveia no ano passado sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Vinha se recuperando, mas agora em maio pegou a Covid-19 e hoje não resistiu.
PERFIL - Evaldo Gouveia de Oliveira nasceu em Iguatu (CE), em oito de agosto de 1928.
Aos seis anos, já cantava num sistema de alto-falantes na praça de sua cidade, Iguatu, no Ceará. Aos onze, mudou-se para Fortaleza para estudar. Nessa época, trabalhava como feirante e não dispensava o violão nas horas de folga.
Aos dezenove anos, passou a tocar violão num conjunto e acabou conseguindo um contrato numa rádio local. Em 1950, formou o Trio Nagô, com Mário Alves (seu alfaiate) e Epaminondas de Souza (colega de boemia). Após representar o estado do Ceará no programa Cesar de Alencar, na Rádio Nacional, o grupo foi contratado pela Rádio Jornal do Brasil e posteriormente pelas boates Vogue (RJ) e Oásis(SP). Dois anos depois, iniciaram um programa semanal na Rádio Record (SP) que duraria pelos cinco anos seguintes.
Em 1957, Evaldo compôs sua primeira canção, "Deixe que Ela Se Vá" (com Gilberto Ferraz), obtendo sucesso na voz de Nélson Gonçalves. No mesmo ano, fez "Eu e Deus", com Pedro Caetano, gravada por Nora Ney. A partir de julho de 1958, quando conheceu o também compositor Jair Amorim na UBC, sua carreira deslanchou.
Logo no primeiro dia de contato, compuseram "Conversa", gravada inicialmente por Alaíde Costa, em 1959. Essa seria a primeira de uma série de 150 composições da dupla nos dez anos que se seguiram, normalmente sambas-canções abolerados, cujo primeiro sucesso de vendas foi "Alguém Me Disse", lançada por Anísio Silva em 60. Em 1962, o Trio Nagô se desfez com a saída de Mário Alves, mas Evaldo prosseguiu compondo com Jair, sucessos como "Poema do Olhar" (gravado por Miltinho) e o bolero "E a Vida Continua" nas vozes de Morgana e Agnaldo Rayol.
No ano seguinte, 1963, Altemar Dutra foi içado ao sucesso com a gravação de um bolero da dupla, "Tudo de Mim", passando a ser seu intérprete mais constante com sambas-canções/boleros tais como "Que Queres Tu de Mim", "Somos Iguais", "Sentimental Demais", "Brigas", "Serenata da Chuva" e as marchas-rancho "O Trovador" e "Bloco da Solidão". Moacyr Franco também vendeu muitos discos com o bolero "Ninguém Chora por Mim", em 1962, assim como Cauby Peixoto no ano seguinte com "Ave Maria dos Namorados", lançada por Anísio Silva pouco antes.
Outros intérpretes da dupla foram Wilson Simonal, "Garota Moderna", 1965, Agnaldo Timóteo, "Quem Será", 1967, Jair Rodrigues, "O Conde", 1969, a escola de samba Portela, "O Mundo Melhor de Pixinguinha", 1973, Maysa, "Bloco da Solidão", 1974, Ângela Maria, "Tango para Teresa" 1975, Jamelão, "Certas Mulheres" 1977, Dalva de Oliveira "E a Vida Continua", além de Elymar Santos, Chitãozinho e Xororó, Gal Costa, Maria Bethânia, Zizi Possi, Emílio Santiago, Julio Iglesias, Joanna, Cris Braun, Ana Carolina, Simone, Fafá de Belém, dentre muitas regravações.
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