Morreu nesta quarta-feira (17) de Covid 19, no Pará, Benkaroty Kayapó, mais conhecido como Paulinho Paiacã. Ele foi um chefe caiapó. Uma mancha na vida dele foi a acusação de ter cometido um estupro em 1992, em Redenção (PA), contra a estudante Sílvia Letícia da Luz Ferreira, de 18 anos à época.
Até então, Paulinho era conhecido como um militante ecológico, reconhecido internacionalmente por sua luta pela exploração racional da Amazônia.
Após cumprir dois anos, cinco meses e dezenove dias de prisão preventiva, Paulinho, junto com sua mulher, Irecrã, foi inocentado em 1994: Paulinho, por falta de provas e Irecrã, por ser considerada não emancipada. Entretanto, o Ministério Público recorreu da decisão. Em um novo julgamento, em 1998, Paulinho foi condenado a seis anos em regime fechado e Irecrã a quatro anos em regime de semiliberdade pelo crime de estupro.
Após cumprir dois anos, cinco meses e dezenove dias de prisão preventiva, Paulinho, junto com sua mulher, Irecrã, foi inocentado em 1994: Paulinho, por falta de provas e Irecrã, por ser considerada não emancipada. Entretanto, o Ministério Público recorreu da decisão. Em um novo julgamento, em 1998, Paulinho foi condenado a seis anos em regime fechado e Irecrã a quatro anos em regime de semiliberdade pelo crime de estupro.
Paulinho e Irecrã, contudo, não foram presos e abandonaram sua casa na cidade de Redenção, passando a residir na Aldeia Caiapó A-ukre. A Fundação Nacional do Índio (Funai) estudava pedir, à justiça, o benefício da semiliberdade para Paulinho, por este já ter cumprido mais de dois terços da pena.
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